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31 agosto 2014

MANUAL DA TV PARA SUA FAMÍLIA

Existe um monstro em nossa casa, e ele quer meus filhos o tempo todo. Pior ainda, eles também o querem e gostam mais dele do que de qualquer outra coisa.
Nosso monstro é a TV. A maioria das famílias lutam para mantê-la sob controle, sentem-se culpadas porque não a controlam ou sofrem seus efeitos perniciosos.
A empresa A.C.Nielson informou, em1985, que as crianças numa média entre seis e onze anos assistem à 27 1/2 horas semanais de TV. As crianças abaixo de seis quase sempre assistem a muito mais. A estimativa sobe, ficando entre 30 a 50 horas semanais.
U.S.News & World Report cita outra estatística: dos cinco aos dezoito anos, as crianças americanas assistem à 15 mil horas de TV, 2 mil horas a mais do que passam na escola.
Como pais cristãos, nós nos preocupamos com os valores representados na televisão. A maioria dos programas são carregados de violência, promiscuidade sexual e materialismo.
Paulo dá um conselho muito sábio em sua carta aos Filipenses. Ele nos diz: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8).
É extremamente raro encontrar programas de televisão que sejam verdadeiramente dignos, corretos, agradáveis, excelentes, puros, merecedores de aplausos e admiráveis.
Precisamos nos perguntar: “As horas sossegadas que temos enquanto nossos filhos são acalmados pela televisão, valem os efeitos negativos que causam?” Quase todos os programas de TV exibem valores opostos aos ensinos cristãos.
Além do mais, pense no que uma criança está perdendo durante as horas em que está absorvida pela TV. Ela rouba o tempo que a criança poderia estar lendo, brincando lá fora, fazendo as tarefas escolares, interagindo com a família, divertindo-se com jogos e inúmeras atividades criativas.
“Assistir à TV além de não exigir nenhuma habilidade também não desenvolve nenhuma habilidade”, diz Neil Postman, em O Desaparecimento da Infância. As pesquisas mostram que o fracasso escolar pode estar ligado às muitas horas em frente da TV.
“Em seu pouco tempo de existência, a TV se tornou a maior pedra de tropeço para a alfabetização nos Estados Unidos. Nossos filhos precisam aprender em casa e na escola como lidar com a televisão. Precisam aprender a controlá-la em vez de permitir que ela os controle”, ensina Jim Trelease, em The Read-Aloud Handbook (Manual para Leitura em Voz Alta).
O problema pode ser resolvido. Ele requer diligência, esforço e criatividade da parte dos pais, mas vale a pena. Limitar o tempo em frente à TV resulta em grand es dividendos no caminhar mais perto de Cristo, nos relacionamentos familiares maisenriquecidos, no aproveitamento escolar aumentado, no desenvolvimento da criatividade e na elevação da auto-estima. Apresentamos a seguir 10 soluções que foram usadas com grande sucesso por outras pessoas.
1. Imponha limites. Decida juntamente com a família quanto tempo vocês podem gastar em frente da TV. Algumas famílias decidiram tirá-la de suas vidas completamente, parando “a sangue frio” — de uma vez. Outras limitaram a TV aos fins de semana apenas. Ainda outras permitiram umas poucas horas por semana — e não mais. 
Uma família deu a cada um dos filhos um número de cupons que poderiam ser trocados por meia hora de TV. Os programas eram escohidos de uma lista préaprovada. Outra solução é dar às crianças 2 ou 3 reais em centavos, no início da semana, e exigir que paguem 25 centavos por meia hora de TV. As crianças podem ficar com o dinheiro que sobrar no final da semana.
Muitas famílias limitaram o uso da televisão durante a semana, não permitindo que os filhos vejam TV em dias de aula. Nos fins de semana, podem gastar bem pouco tempo em frente da telinha, e só podem assistir a programas de uma lista préaprovada.
2. Assista à televisão junto com seus filhos. A programação é apropriada para a idade deles? Contém violência? Promove atividades sexuais? Os valores morais representados concordam com os que vocês têm ensinado a seus filhos?
Explique às crianças em que os valores morais apresentados são diferentes dos ensinos da Bíblia. No que o modo de os personagens resolverem seus problemas são diferentes da maneira que Jesus nos ensina a resolver os nossos? Ajude seus filhos a ser telespectadores críticos.
Leve-os a entender de que modo os comerciais tentam nos persuadir a comprar coisas que não precisamos. As propagandas quase sempre prometem o que não podem fazer.
3. Monitore os programas da TV. Faça um gráfico da programação para ajudar seus filhos a avaliar o que vêem. Peça-lhes que escrevam o nome dos programas a que assitiram e dêem uma nota para cada um — de muito bom até muito ruim.
Peça às crianças que façam um relatório sobre os programas a que assistiram, e que os classifiquem nos itens: violência, valores morais e conteúdo. O programa tinha uma perspectiva cristã? Foi enfadonho? Gostariam de assistir a ele novamente? Jesus aprovaria o programa? Encoraje seus filhos a que se tornem telespectadores criteriosos e que assistam somente às melhores programações disponíveis.
4. Não transforme a televisão numa babá; ela substitui muito mal a companhia humana. Errei ao permitir que meus filhos assistissem à TV só para que ficassem distraídos quando eu precisava trabalhar sem interrupções. No entanto, embora ficasssem quietos em frente da telinha, o comportamento deles piorava (as brigas aumentavam, ficavam inquietos, irritados) depois de assistir à TV.
5. Seja um bom exemplo. Bons hábitos são incultidos por meio de bons exemplos. Limite seu próprio tempo em frente da televisão.
6. Transforme a TV numa inconveniência. Algumas famílias colocaram a televisão num lugar de difícil acesso, onde se torna complicado assistir aos programas. Certa família não trocou a antena que se quebrou durante uma tempestade.
Moramos numa cidade onde a transmissão não é bem captada; então, por um tempo, fizemos uma assinatura para TV a cabo, pensando que nossos filhos poderiam assistir a melhores programas (como os da Disney e sobre a natureza). No fim, eles estavam vendo mais televisão, e as estações ofereciam muita coisa de gosto duvidoso, que exigiam mais vigilância. Paramos com a TV por assinatura e agora mal pegamos dois canais. Dificilmente há alguma interessante para ser vista.
7. Incentive opções criativas. Tenha sempre à mão material para trabalhos manuais, objetos para serem montados e equipamentos simples de ciências. Existem livros que apresentam ótimas sugestões nesta área.
Não se importe tanto com a bagunça resultante do divertimento criativo. Ensine seus filhos a ser responsáveis, exigindo que limpem a sujeira que fizerem.
8. Leia, leia e leia um pouco mais. A maioria das crianças passam a ler mais quando vêem menos TV. Inclua em seu horário uma visita semanal a uma biblioteca. Tente ler para seus filhos todas as noites.
“Pessoas que lêem se tornaram uma espécie em extinção”, afirma Jim Trelease em seu intensamente aplaudido filme Leitura em Voz Alta: Motivando as Crianças a Tornar os Livros em Amigos, Não em Inimigos. “A leitura é uma tocha que precisa ser passada de uma geração para outra.”
9. Programe uma noite semanal para jogos em família. Em nossa casa, usamos jogos bíblicos com perguntas e desenhos, e outros. Nossos filhos gostam decharadas , e morrem de rir vendo o pai e a mãe dar uma de palhaços. Damos muita risada e passamos um tempo maravilhoso juntos.
Convide uma família para se juntar a vocês e, assim, a diversão será maior. Prepare um lanche simples, e sempre se “manual da TV” (da página 8) recordarão desses momentos divertidos e sem muitas despesas.
10. Planeje saídas com a família. Vocês podem reforçar os laços familiares com passeios a museus, zoológicos, planetários, jardim botânico etc. Poderão descobrir as belezas da criação de Deus, fazendo uma caminhada ecológica. Que tal construir um forte ou um clubinho? Já pensaram em soltar pipa, lançar foguetes de brinquedo, fazer uma pescaria ou observar os pássaros?
Pergunte aos seus filhos o que querem fazer. Peça-lhes sugestões criativas. Nós guardamos com carinho, no coração e na mente, os momentos de atividades em família, e aguardamos ansiosamente muitas outras aventuras.
A televisão não precisa ser um monstro em nossa casa. Ela pode ser domesticada. Ela precisa ser domesticada.
A TV retrata o oposto da vida de santidade. Deus nos convoca a ser santos. Podemos nos esforçar em direção à santidade se evitarmos as influências negativas em nossa vida. Eliminar ou restringir o uso da TV é um modo de fazer isso. Aí, então, poderemos viver uma vida que agrade mais a Deus.
Amigão do Pastor VOL. 11 - Nº 02 FEV/01
(Fornecido (Internet) por Bill Patton Hayward, California Bible Bulletin Board, Box 318 Columbus, NJ 0822)

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