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08 agosto 2014

PROTEJA-SE DO PECADO SEXUAL

Há alguns pecados que cometemos sem ferir nosso ministério. O adultério não é um deles. Apesar do declínio moral da sociedade, as pessoas ainda esperam que seus pastores e presidentes sejam fiéis às suas esposas. Adultere, e você estará fora do ministério — pelo menos por um tempo.
No entanto, sabemos que os pastores são susceptíveis às tentações sexuais. Alguns acham que os pastores são até mais dos que as outras pessoas. Como, então, poderemos nos proteger da morte súbita, resultante do adultério pastoral?
Durante 30 anos tenho reunido conselhos de pastores experientes no assunto. Esses velhos soldados de guerra podem parecer um tanto antiquados, mas, em vista de fatos recentes, seria bom darmos uma olhada em suas advertências um tanto fora de moda, e reconsiderarmos seus conselhos.
1. Cuidado com as ligações emocionais.
Os relacionamentos impróprios quase sempre são iniciados por um interesse comum, que leva o casal a se apaixonar. Com o tempo, começam a satisfazer as necessidades um do outro, e perdem a cabeça. Os pastores veteranos nos ensinaram a ter cuidado com as amizades íntimas entre sexos opostos. A maioria de nós zombou desse modo ultrapassado de ver todos os relacionamentos como algo sexual. Havia algum fundo de verdade nesse conselho?
2. Cuidado com o sucesso.
Não sei se os mais velhos estavam certos ou não, mas costumavam dizer que quanto mais bem sucedido você fosse, maiores seriam as tentações sexuais. Acreditavam que o sucesso nos torna candidatos mais atraentes aos olhos das mulheres e aos de Satanás. Eles nos ensinaram a ser cuidadosos quando as pessoas começassem a ser salvas por meio de nossa pregação, quando nossa igreja começasse a crescer muito, quando nossas mensagens se tornassem poderosas e o reavivamento fosse derramado. Avisaram-nos que poderíamos incorrer no erro de achar que um pecadinho não seria nada de mais, já que estávamos sendo tão bem sucedidos. Os velhos pastores estavam certos nesse aspecto?
3. Não fique sozinho com alguém do sexo oposto.
A regra era simples: nunca fique sozinho com uma mulher. Ou seja, não marque nenhum encontro com uma mulher em um restaurante, no templo, numa sala fechada, na casa da pessoa ou num quarto de hotel. Alguns dos pastores mais antigos não confiavam nas mulheres. A maioria não confiava neles próprios. Será que esta regra é coisa do passado?
4. Cuidado com toques e abraços.
Os pastores antigos achavam que um pastor não deveria por as mãos em uma mulher, mesmo que fosse para um abraço inocente de encorajamento espiritual. Chegaram ao ponto de insistir que a imposição de mãos sobre alguém fosse feita por pessoas de seu mesmo sexo. Tal conselho parece muito rígido e fora da realidade moderna. Será?
5. Ouça os conselhos de sua esposa.
Os antigos (homens em sua maioria) acreditavam que as mulheres têm um certo sexto sentido em relação a outras mulheres. Eles aconselhavam os homens a prestar atenção às advertências específicas de suas esposas sobre outras mulheres. Isto continua valendo hoje? Ou será que as coisas mudaram?
6. Controle seus pensamentos.
Os pastores mais vividos, que ensinaram minha geração, não menosprezavam os pensamentos impuros, achando que eram fantasias sexuais normais e inocentes; classificavam-no s de luxúria. Eles esperavam que fôssemos limpos por Deus até mesmo dos pensamentos errados mais íntimos e secretos. Exigiam muito? Será que esta libertação é possível?
7. O pecador não escapa.
Os pastores mais experientes não ficavam chocados quando outro era pego em adultério ou agia com leviandade. Eles nos avisaram, há muito tempo, que não conseguiríamos escapar das conseqüências dos nossos atos. Fomos relembrados que os pecadores sempre acreditaram que poderiam pecar e se dar bem. Grande erro. Adão e Eva acreditaram nisso. Foram pegos. Caim achou que conseguiria escapar. Foi pego. Rebeca e Jacó pensaram que tinham enganado todo mundo. Foram pegos. Os irmãos de José imaginaram que haviam feito um acordo comercial secreto com os midianitas. Foram pegos. Moisés pensou que seria capaz de esconder seu pecado na areia. Foi pego. Acã achou que a prova do crime estava bem escondida debaixo de sua tenda. Foi pego. Saul pensou que Samuel nunca descobriria os poucos animais que havia tomado para si. Foi pego. Davi imaginou que um pecadinho de rei, cometido na privacidade do palácio, nunca seria descoberto. Foi pego. Ananias e Safira acharam que haviam tramado o plano perfeito. Também foram pegos. É simples: os pecadores nunca escapam. Nossa geração não vai ser a primeira da história a adulterar e escapar do castigo. É isso que os pastores antigos diziam. Estavam certos ou errados?
Keith Drury
(Agros Ministries)

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