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07 novembro 2014

Plano de Leitura Bíblica em um Ano (Mês 2, dia 16)

Números 22-24

Números 22

 (1) DEPOIS partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó. (2) Vendo, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus, (3) Moabe temeu muito diante deste povo, porque era numeroso; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel. (4) Por isso Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas. (5) Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de mim. (6) Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado. (7) Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e disseram-lhe as palavras de Balaque. (8) E ele lhes disse: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o SENHOR me falar; então os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão. (9) E veio Deus a Balaão, e disse: Quem são estes homens que estão contigo? (10) E Balaão disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, os enviou, dizendo: (11) Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face da terra; vem agora, amaldiçoa-o; porventura poderei pelejar contra ele e expulsá-lo. (12) Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito. (13) Então Balaão levantou-se pela manhã, e disse aos príncipes de Balaque: Ide à vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco. (14) E levantaram-se os príncipes dos moabitas, e vieram a Balaque, e disseram: Balaão recusou vir conosco. (15) Porém Balaque tornou a enviar mais príncipes, mais honrados do que aqueles. (16) Os quais foram a Balaão, e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim. (17) Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo. (18) Então Balaão respondeu, e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do SENHOR meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande; (19) Agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que mais o SENHOR me dirá. (20) Veio, pois, Deus a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser. (21) Então Balaão levantou-se pela manhã, e albardou a sua jumenta, e foi com os príncipes de Moabe. (22) E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos com ele. (23) Viu, pois, a jumenta o anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; então Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho. (24) Mas o anjo do SENHOR pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma parede de um e de outro lado. (25) Vendo, pois, a jumenta, o anjo do SENHOR, encostou-se contra a parede, e apertou contra a parede o pé de Balaão; por isso tornou a espancá-la. (26) Então o anjo do SENHOR passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda. (27) E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. (28) Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? (29) E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria. (30) E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. (31) Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face. (32) Então o anjo do SENHOR lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim; (33) Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela não se desviasse de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida. (34) Então Balaão disse ao anjo do SENHOR: Pequei, porque não sabia que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei. (35) E disse o anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente a palavra que eu falar a ti, esta falarás. Assim Balaão se foi com os príncipes de Balaque. (36) Ouvindo, pois, Balaque que Balaão vinha, saiu-lhe ao encontro até à cidade de Moabe, que está no termo de Arnom, na extremidade do termo dele. (37) E Balaque disse a Balaão: Porventura não enviei diligentemente a chamar-te? Por que não vieste a mim? Não posso eu na verdade honrar-te? (38) Então Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei. (39) E Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote. (40) Então Balaque matou bois e ovelhas; e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele. (41) E sucedeu que, pela manhã Balaque tomou a Balaão, e o fez subir aos altos de Baal, e viu ele dali a última parte do povo.

Números 23

 (1) ENTÃO Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros. (2) Fez, pois, Balaque como Balaão dissera: e Balaque e Balaão ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar. (3) Então Balaão disse a Balaque: Fica-te junto do teu holocausto, e eu irei; porventura o SENHOR me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então foi a um lugar alto. (4) E encontrando-se Deus com Balaão, este lhe disse: Preparei sete altares, e ofereci um novilho e um carneiro sobre cada altar. (5) Então o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão, e disse: Torna-te para Balaque, e assim falarás. (6) E tornando para ele, eis que estava junto do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas. (7) Então proferiu a sua parábola, e disse: De Arã, me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, denuncia a Israel. (8) Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o SENHOR não denuncia? (9) Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado. (10) Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? Que a minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu. (11) Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste. (12) E ele respondeu, e disse: Porventura não terei cuidado de falar o que o SENHOR pôs na minha boca? (13) Então Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar, de onde o verás; verás somente a última parte dele, mas a todo ele não verás; e amaldiçoa-mo dali. (14) Assim o levou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar. (15) Então disse a Balaque: Fica aqui junto do teu holocausto, e eu irei ali ao encontro do SENHOR. (16) E, encontrando-se o SENHOR com Balaão, pôs uma palavra na sua boca, e disse: Torna para Balaque, e assim falarás. (17) E, vindo a ele, eis que estava junto do holocausto, e os príncipes dos moabitas com ele; disse-lhe pois Balaque: Que coisa falou o SENHOR? (18) Então proferiu a sua parábola, e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor. (19) Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (20) Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar. (21) Não viu iniqüidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o SENHOR seu Deus é com ele, e no meio dele se ouve a aclamação de um rei. (22) Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem. (23) Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem realizado! (24) Eis que o povo se levantará como leoa, e se erguerá como leão; não se deitará até que coma a presa, e beba o sangue dos mortos. (25) Então Balaque disse a Balaão: Nem o amaldiçoarás, nem o abençoarás. (26) Porém Balaão respondeu, e disse a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo o que o SENHOR falar isso farei? (27) Disse mais Balaque a Balaão: Ora vem, e te levarei a outro lugar; porventura bem parecerá aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes. (28) Então Balaque levou Balaão consigo ao cume de Peor, que dá para o lado do deserto. (29) Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros. (30) Balaque, pois, fez como dissera Balaão: e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.

Números 24

 (1) VENDO Balaão que bem parecia aos olhos do Senhor que abençoasse a Israel, não se foi esta vez como antes ao encontro dos encantamentos; mas voltou o seu rosto para o deserto. (2) E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus. (3) E proferiu a sua parábola, e disse: Fala, Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos; (4) Fala aquele que ouviu as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso; que cai, e se lhe abrem os olhos: (5) Quão formosas são as tuas tendas, ó Jacó, as tuas moradas, ó Israel! (6) Como ribeiros se estendem, como jardins à beira dos rios; como árvores de sândalo o SENHOR os plantou, como cedros junto às águas; (7) De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas águas; e o seu rei se erguerá mais do que Agague, e o seu reino será exaltado. (8) Deus o tirou do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem; consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas os atravessará. (9) Encurvou-se, deitou-se como leão, e como leoa; quem o despertará? benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem. (10) Então a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas; e Balaque disse a Balaão: Para amaldiçoar os meus inimigos te tenho chamado; porém agora já três vezes os abençoaste inteiramente. (11) Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que te honraria grandemente; mas eis que o SENHOR te privou desta honra. (12) Então Balaão disse a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo: (13) Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e ouro, não poderia ir além da ordem do SENHOR, fazendo bem ou mal de meu próprio coração; o que o SENHOR falar, isso falarei eu? (14) Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias. (15) Então proferiu a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos; (16) Fala aquele que ouviu as palavras de Deus, e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos. (17) Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete. (18) E Edom será uma possessão, e Seir, seus inimigos, também será uma possessão; pois Israel fará proezas. (19) E dominará um de Jacó, e matará os que restam das cidades. (20) E vendo os amalequitas, proferiu a sua parábola, e disse: Amaleque é a primeira das nações; porém o seu fim será a destruição. (21) E vendo os quenitas, proferiu a sua parábola, e disse: Firme está a tua habitação, e puseste o teu ninho na penha. (22) Todavia o quenita será consumido, até que Assur te leve por prisioneiro. (23) E, proferindo ainda a sua parábola, disse: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto? (24) E as naus virão das costas de Quitim e afligirão a Assur; também afligirão a Éber; que também será para destruição. (25) Então Balaão levantou-se, e se foi, e voltou ao seu lugar, e também Balaque se foi pelo seu caminho.

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