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23 novembro 2014

VERDADE E LIBERDADE

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32). Esta é uma verdade bastante conhecida, que se aplica à liberdade em muitas áreas da vida.
É realidade na esfera política. É quase impossível escravizar um povo bem informado. É por isso que as ditaduras controlam a imprensa e impõem censura a todos os tipos de informações.
É realidade na área econômica. As organizações com interesses pessoais no trabalho escravo desencorajam, e até proíbem, a educação dos trabalhadores. A instrução traz consigo a libertação das cadeias da mão-de-obra não especializada mal remunerada.
É realidade no campo espiritual. Claro que esta é a aplicação que Jesus enfatizava ao proferir suas palavras. Seus ouvintes protestaram, afirmando não serem escravos de ninguém. Jesus lembrou-os que quem peca—e não é perdoado, ou continua em pecado—é escravo do pecado. O Filho veio nos libertar desta escravidão (João 8.34-36).
Todas as aplicações acima são verdadeiras e importantes para o ser humano, mas nenhuma apreende o verdadeiro significado do que Jesus disse. Todas as possibilidades acima mencionadas ignoram a verdade central do contexto, pois concentram-se no meio da passagem.
Da maneira costumeira em que é lido, o versículo é uma promessa condicional com um resultado: Condição: conhecer a verdade. Resultado: ser liberto. O fato de a promessa ser assim compreendida é tão verdadeiro e tão amplamente aplicado que um fato importante fica em segundo plano: não é isso que a passagem afirma.
Ao contrário, o versículo apresenta uma promessa condicional e três resultados. O que Jesus disse foi: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:31-32). Condição: permanecer na palavra de Jesus; resultados: 1) ser seus discípulos, 2) conhecer a verdade, e 3) ser liberto.
Jesus não está, antes de mais nada, lembrando-nos da vantagem que temos se conhecermos a verdade. Ele está nos dizendo como podemos conhecer a verdade e onde ela é encontrada.
Ao orar por seus discípulos, Jesus pediu ao Pai: “Santifica-os na verdade; tua palavra é a verdade” (João 17.17). O evangelho é a “palavra de verdade” (Efésios 1.13). Nossas almas são purificadas pela “obediência à palavra” (1 Pedro 1.22).
Permaneçam na Sua Palavra, e vocês serão discípulos de Jesus, e conhecerão a verdade e serão livres.
(Cecil May Júnior - Pulpit Helps)

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