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04 dezembro 2014

CRESCIMENTO DA IGREJA: A NOVA IDOLATRIA

Parece que Jesus nem sempre se saiu muito bem. Num só dia, o número de ouvintes caiu de milhares para doze (João 6) porque ele não prestou muita atenção às reclamações e desejos mundanos da multidão. Em vez de fazer um culto para “atrair os interessados”, Jesus havia mostrado insensibilidade ao despedir os que o procuraram. Enquanto as pessoas expressavam sua “necessidade” de pão e de ter um rei que lutasse por elas, Jesus havia falado sobre o pão espiritual e sobre um tipo diferente de reino. Lá pelo fim do dia, sua popularidade e audiência haviam diminuído bastante. No entanto, ele não parecia muito preocupado; os Doze continuavam com ele. Seguiam-no e reconheciam que suas palavras eram de vida eterna.
No final da rua, Jesus encontrou um homem carregando uma pasta cheia de relatórios de pesquisa. “Sou especialista em Crescimento de Igreja, e posso ajudá-lo. Sua abordagem não está sendo muito simpática. Se você quer mesmo causar algum impacto nesta geração, e fazê-la se interessar por Deus, vai ter que aumentar o número de seguidores e fazer algumas concessões. Tenho um plano que vai agradar em cheio os seus ouvintes.” E com isso, o especialista apresentou uma lista de abordagens egoístas e receptivas ao pecado; abordagens que acolhiam todos os estilos de vida e eliminavam a disciplina da igreja. Calmamente Jesus respondeu: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último Dia” (João 6:44).
Assim que o especialista foi embora, Jesus encontrou outro cavalheiro—um homem de barbas, óculos escuros, fumando charuto—que se apresentou como um Promoter (promovedor de eventos): “Jesus, os Salmos que o senhor canta são muito ‘parados’. Essa nova geração de hebreus não se identifica com essas músicas tradicionais e enfadonhas. Nossas pesquisas mostram que eles preferem o rock ‘pauleira’ de Jerusalém e o rap de Sidon. Posso contratar alguns desses grupos para shows em suas conferências. O senhor vai ver como seus seguidores retornarão num instante”. Jesus recusou a ajuda.
Quando o Promoter foi embora, um professor do Instituto Bíblico de Betesda apareceu e, imediatamente, começou a recriminar Jesus, aconselhando-o a parar com os sermões duros, negativos, e para “largar do pé” dos fariseus. “Os fariseus são nossos aliados na guerra cultural. Precisamos deles na luta contra o aborto, a pornografia e aquelas apresentações imorais dos gladiadores romanos. Precisamos ser mais ecumênicos. Além disso, os fariseus são muito religiosos. Eles enfrentam qualquer coisa para converter alguém. O senhor deveria ter ouvido o rabino Hillel pregar sobre auto-estima no Hipódromo. Oito mil pessoas se converteram!”
A resposta de Jesus a todos esses acordos e sugestões mundanos foi: “Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens” (Mateus 16.23). Jesus, então, foi para a cruz, providenciou perdão aos pecadores, e firmou um alicerce com aquele pequeno grupo de seguidores que puseram o mundo de cabeça para baixo em apenas uma geração, sustentando-se apenas na pregação do evangelho e no poder do Espírito Santo.

(Thomas Willianson - Christian News - Pulpit Helps)

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