Faça-nos uma Visita

Faça-nos uma Visita

Como Chegar?

22 janeiro 2015

Plano de Leitura Bíblica em um Ano (Mês 3, dia 18)

Juízes 16-18

Juízes 16

 (1) E FOI Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela. (2) E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram quietos, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos. (3) Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e arrancou as portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom. (4) E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila. (5) Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata. (6) Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir. (7) Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. (8) Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarraram-no com elas. (9) E o espia estava com ela na câmara interior. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube em que consistia a sua força. (10) Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora declara-me agora com que poderias ser amarrado. (11) E ele disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que ainda não houvessem sido usadas, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. (12) Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E o espia estava na recâmara interior. Então as quebrou de seus braços como a um fio. (13) E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com o liço da teia. (14) E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão: Então ele despertou do seu sono, e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia. (15) Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força. (16) E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte. (17) E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. (18) Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo com eles o dinheiro. (19) Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força. (20) E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele. (21) Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um moinho no cárcere. (22) E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando foi rapado. (23) Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo. (24) Semelhantemente, vendo-o o povo, louvava ao seu deus; porque dizia: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e ao que destruía a nossa terra, e ao que multiplicava os nossos mortos. (25) E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, que brincava diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas. (26) Então disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas. (27) Ora estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o telhado havia uns três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar. (28) Então Sansão clamou ao SENHOR, e disse: Senhor DEUS, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos. (29) Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa, e com a sua esquerda na outra. (30) E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida. (31) Então seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Ele julgou a Israel vinte anos.

Juízes 17

 (1) E HAVIA um homem da montanha de Efraim, cujo nome era Mica. (2) O qual disse à sua mãe: As mil e cem moedas de prata que te foram tiradas, por cuja causa lançaste maldições, e de que também me falaste, eis que esse dinheiro está comigo; eu o tomei. Então lhe disse sua mãe: Bendito do SENHOR seja meu filho. (3) Assim restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao SENHOR, para meu filho fazer uma imagem de escultura e uma de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar. (4) Porém ele restituiu aquele dinheiro à sua mãe; e sua mãe tomou duzentas moedas de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e uma de fundição, que ficaram em casa de Mica. (5) E teve este homem, Mica, uma casa de deuses; e fez um éfode e terafins, e consagrou um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote. (6) Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos. (7) E havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita, e peregrinava ali. (8) E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse conveniente. Chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho, (9) Disse-lhe Mica: Donde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá, e vou peregrinar onde quer que achar conveniente. (10) Então lhe disse Mica: Fica comigo, e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o sustento. E o levita entrou. (11) E consentiu o levita em ficar com aquele homem; e o moço lhe foi como um de seus filhos. (12) E Mica consagrou o levita, e aquele moço lhe foi por sacerdote; e esteve em casa de Mica. (13) Então disse Mica: Agora sei que o SENHOR me fará bem; porquanto tenho um levita por sacerdote.

Juízes 18

 (1) NAQUELES dias não havia rei em Israel; e nos mesmos dias a tribo dos danitas buscava para si herança para habitar; porquanto até àquele dia entre as tribos de Israel não lhe havia caído por sorte sua herança. (2) E enviaram os filhos de Dã, da sua tribo, cinco homens dentre eles, homens valorosos, de Zorá e de Estaol, a espiar e reconhecer a terra, e lhes disseram: Ide, reconhecei a terra. E chegaram à montanha de Efraim, até à casa de Mica, e passaram ali a noite. (3) E quando eles estavam junto da casa de Mica, reconheceram a voz do moço, do levita; e dirigindo-se para lá, lhe disseram: Quem te trouxe aqui? Que fazes aqui? E que é que tens aqui? (4) E ele lhes disse: Assim e assim me tem feito Mica; pois me tem contratado, e eu lhe sirvo de sacerdote. (5) Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que seguimos. (6) E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que seguis está perante o SENHOR. (7) Então foram-se aqueles cinco homens, e chegaram a Laís; e viram que o povo que havia no meio dela estava seguro, conforme ao costume dos sidônios, quieto e confiado; nem havia autoridade alguma do reino que por qualquer coisa envergonhasse a alguém naquela terra; também estavam longe dos sidônios, e não tinham relação com ninguém. (8) Então voltaram a seus irmãos, a Zorá e a Estaol, os quais lhes disseram: Que dizeis vós? (9) E eles disseram: Levantai-vos, e subamos contra eles; porque examinamos a terra, e eis que é muitíssimo boa. E vós estareis aqui tranqüilos? Não sejais preguiçosos em irdes para entrar a possuir esta terra. (10) Quando lá chegardes, vereis um povo confiado, e a terra é larga de extensão; porque Deus vo-la entregou nas mãos; lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra. (11) Então partiram dali, da tribo dos danitas, de Zorá e de Estaol, seiscentos homens munidos de armas de guerra. (12) E subiram, e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judá; então chamaram a este lugar Maané-Dã, até ao dia de hoje; eis que está por detrás de Quiriate-Jearim. (13) E dali passaram à montanha de Efraim; e chegaram até a casa de Mica. (14) Então responderam os cinco homens, que foram espiar a terra de Laís, e disseram a seus irmãos: Sabeis vós também que naquelas casas há um éfode, e terafins, e uma imagem de escultura e uma de fundição? Vede, pois, agora o que haveis de fazer. (15) Então se dirigiram para lá, e chegaram à casa do moço, o levita, em casa de Mica, e o saudaram. (16) E os seiscentos homens, que eram dos filhos de Dã, munidos com suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta. (17) Porém subindo os cinco homens, que foram espiar a terra, entraram ali, e tomaram a imagem de escultura, o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam munidos com as armas de guerra. (18) Entrando eles, pois, em casa de Mica, e tomando a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo? (19) E eles lhe disseram: Cala-te, põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote. É melhor ser sacerdote da casa de um só homem, do que ser sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel? (20) Então alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura; e entrou no meio do povo. (21) Assim viraram, e partiram; e os meninos, e o gado, e a bagagem puseram diante de si. (22) E, estando já longe da casa de Mica, os homens que estavam nas casas junto à casa de Mica, reuniram-se, e alcançaram os filhos de Dã. (23) E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram os seus rostos, e disseram a Mica: Que tens, que tanta gente convocaste? (24) Então ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e partistes; que mais me resta agora? Como, pois, me dizeis: Que é que tens? (25) Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que porventura homens de ânimo mau não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida, e a vida dos da tua casa. (26) Assim seguiram o seu caminho os filhos de Dã; e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, virou-se, e voltou à sua casa. (27) Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito, e o sacerdote que tivera, e chegaram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram ao fio da espada, e queimaram a cidade a fogo. (28) E ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom, e não tinham relações com ninguém, e a cidade estava no vale que está junto de Bete-Reobe; depois reedificaram a cidade e habitaram nela. (29) E chamaram-lhe Dã, conforme ao nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís. (30) E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura; e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, até ao dia do cativeiro da terra. (31) Assim, pois, estabeleceram para si a imagem de escultura, que fizera Mica, por todos os dias em que a casa de Deus esteve em Siló.

Nenhum comentário:

Postar um comentário