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25 maio 2015

Coro Ebenézer - Os Anjos Estão a Cantar VM 231

Conf. de Aniv. 2015 - 69 Anos

Devocional Boa Semente 25/05/2015

E, quando ofereceres oferta de alimentos, cozida no forno, será de bolos ázimos de flor de farinha, amassados com azeite, e coscorões ázimos untados com azeite (Levítico 2:4).

A OFERTA COZIDA NO FORNO (Levítico 2:1-16)

A oferta cozida no forno era uma oferta incruenta, ou seja, sem derramamento de sangue, e feita com produtos do trabalho humano. A flor de farinha é uma imagem da humanidade pura e sem pecado do Senhor Jesus; cada pormenor de Sua vida era precioso para Deus, era uma oferta que O agradava. Contudo, a vida santa de nosso Salvador não poderia expiar nosso pecado. Para isso era necessário que Ele morresse e derramasse Seu sangue.
Quem conhece o Senhor Jesus Cristo como Salvador pessoal observará com alegria, atenção e adoração Sua vida perfeita neste mundo. Os bolos ázimos amassados com azeite falam de Seu testemunho por meio do Espírito Santo. Os coscorões untados com azeite representam Seu serviço para o qual foi ungido pelo Espírito Santo depois do batismo no Jordão.
Além disso, o incenso (odor suave das perfeições de Cristo) e o sal (que tempera) não faltam nestas ofertas, enquanto que o fermento (o pecado, o mal) e o mel (os sentimentos meramente humanos) estavam proibidos.
O cozimento no forno fala dos intensos sofrimentos que o Senhor Jesus suportou durante Sua vida, tanto os que estão relatados como os que jamais poderemos imaginar. Como Sua alma sofria ao ver o que o pecado fizera na humanidade! E como Lhe doeu a incompreensão dos homens! Eles O acusaram de ter más intenções, de blasfemar, e mesmo quando estava pregado na cruz, zombaram de Sua confiança em Deus. 

14 maio 2015

Conferência de Aniversário - 69 Anos


OITO MISTÉRIOS DA IGREJA

  1. O mistério do banco vazio. A liberdade para adorar aparentemente é interpretada como liberdade de adoração.
  2. O mistério do desaparecimento do membro da igreja. Alguns desaparecem de cena sem um vestígio e ninguém sabe porquê.
  3. O mistério da criança desacompanhada. Muitas crianças são largadas pelos pais que nunca assistem a escola dominical ou os cultos.
  4. O mistério da Bíblia fechada. Em muitos lares a Bíblia somente pega pó e nunca é usada.
  5. O mistério de enterrar talentos. Todos os membros da igreja gostam de ouvir músicas bonitas mas poucos têm vontade de cantar no coral.
  6. O mistério das economias. O porta níquel de bolso é geralmente a última coisa a se converter.
  7. O mistério do dia mal empregado. Alguns cristãos usam um lindo domingo para tudo, menos para louvar e adorar a Deus.
  8. O mistério do preocupado. Com um salvador amoroso e zeloso, por que um cristão tem que se preocupar ?

(Pulpit Helps)

COMO AS SEITAS DISTORCEM, NEGAM A RESSURREIÇÃO

Os Testemunhas de Jeová dizem que o corpo de Jesus foi desintegrado no túmulo e elevado a um ser espiritual, o Arcanjo Miguel. Os Mormons dizem que Jesus foi elevado não como Deus, mas como um descendente de Deus, o Pai. Eles dizem que o Senhor não ascendeu ao céu, mas foi para as Américas onde pregou o evangelho dos Mormons às tribos judaicas localizadas lá há uns seis séculos antes. A Igreja da Unificação de Sun Myung Moon diz que Jesus falhou em sua missão, sendo morto na cruz. Agora, ele vive como um homem espiritual no mundo espiritual e, um dia, deve retornar para completar sua missão. A ciência cristã diz que o Jesus “humano” não é eterno, enquanto Cristo é o divino ideal. Na ascensão, Jesus desapareceu enquanto Cristo continua a existir. Portanto, a ressurreição é nada mais que espiritualização de pensamento.

(Watchman Fellowship Update - Calvary Contender)

Plano de Leitura Bíblica em um Ano (Mês 4, dia 7)

I Reis 1-3

I Reis 1

 (1) SENDO, pois, o rei Davi já velho, e entrado em dias, cobriam-no de roupas, porém não se aquecia. (2) Então disseram-lhe os seus servos: Busquem para o rei meu senhor uma moça virgem, que esteja perante o rei, e tenha cuidado dele; e durma no seu seio, para que o rei meu senhor se aqueça. (3) E buscaram por todos os termos de Israel uma moça formosa, e acharam a Abisague, sunamita; e a trouxeram ao rei. (4) E era a moça sobremaneira formosa; e tinha cuidado do rei, e o servia; porém o rei não a conheceu. (5) Então Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo: Eu reinarei. E preparou carros, e cavaleiros, e cinqüenta homens, que corressem adiante dele. (6) E nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? E era ele também muito formoso de parecer; e Hagite o tivera depois de Absalão. (7) E tinha entendimento com Joabe, filho de Zeruia, e com Abiatar o sacerdote; os quais o ajudavam, seguindo a Adonias. (8) Porém Zadoque, o sacerdote, e Benaia, filho de Joiada, e Natã, o profeta, e Simei, e Rei, e os poderosos que Davi tinha, não estavam com Adonias. (9) E matou Adonias ovelhas, e vacas, e animais cevados, junto à pedra de Zoelete, que está perto da fonte de Rogel; e convidou a todos os seus irmãos, os filhos do rei, e a todos os homens de Judá, servos do rei. (10) Porém a Natã, o profeta, e a Benaia, e aos poderosos, e a Salomão, seu irmão, não convidou. (11) Então falou Natã a Bate-Seba, mãe de Salomão, dizendo: Não ouviste que Adonias, filho de Hagite, reina? E que nosso senhor Davi não o sabe? (12) Vem, pois, agora, e deixa-me dar-te um conselho, para que salves a tua vida, e a de Salomão teu filho. (13) Vai, e chega ao rei Davi, e dize-lhe: Não juraste tu, rei senhor meu, à tua serva, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono? Por que, pois, reina Adonias? (14) Eis que, estando tu ainda aí falando com o rei, eu também entrarei depois de ti, e confirmarei as tuas palavras. (15) E foi Bate-Seba ao rei na sua câmara; e o rei era muito velho; e Abisague, a sunamita, servia ao rei. (16) E Bate-Seba inclinou a cabeça, e se prostrou perante o rei; e disse o rei: Que tens? (17) E ela lhe disse: Senhor meu, tu juraste à tua serva pelo SENHOR teu Deus, dizendo: Salomão, teu filho, reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono. (18) E agora eis que Adonias reina; e tu, ó rei meu senhor, não o sabes. (19) E matou vacas, e animais cevados, e ovelhas em abundância, e convidou a todos os filhos do rei, e a Abiatar, o sacerdote, e a Joabe, capitão do exército, mas a teu servo Salomão não convidou. (20) Porém, ó rei meu senhor, os olhos de todo o Israel estão sobre ti, para que lhe declares quem se assentará sobre o trono do rei meu senhor, depois dele. (21) De outro modo sucederá que, quando o rei meu senhor dormir com seus pais, eu e Salomão meu filho seremos os culpados. (22) E, estando ela ainda falando com o rei, eis que entra o profeta Natã. (23) E o fizeram saber ao rei, dizendo: Eis aí está o profeta Natã. E entrou à presença do rei, e prostrou-se diante dele com o rosto em terra. (24) E disse Natã: Ó rei meu senhor, disseste tu: Adonias reinará depois de mim, e ele se assentará sobre o meu trono? (25) Porque hoje desceu, e matou vacas, e animais cevados, e ovelhas em abundância, e convidou a todos os filhos do rei e aos capitães do exército, e a Abiatar, o sacerdote, e eis que estão comendo e bebendo perante ele; e dizem: Viva o rei Adonias. (26) Porém a mim, sendo eu teu servo, e a Zadoque, o sacerdote, e a Benaia, filho de Joiada, e a Salomão, teu servo, não convidou. (27) Foi feito isto da parte do rei meu senhor? E não fizeste saber a teu servo quem se assentaria no trono do rei meu senhor depois dele? (28) E respondeu o rei Davi, e disse: Chamai-me a Bate-Seba. E ela entrou à presença do rei; e ficou em pé diante do rei. (29) Então jurou o rei e disse: Vive o SENHOR, o qual remiu a minha alma de toda a angústia, (30) Que, como te jurei pelo SENHOR Deus de Israel, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono, em meu lugar, assim o farei no dia de hoje. (31) Então Bate-Seba se inclinou com o rosto em terra e se prostrou diante do rei, e disse: Viva o rei Davi meu senhor para sempre. (32) E disse o rei Davi: Chamai-me a Zadoque, o sacerdote, e a Natã, o profeta, e a Benaia, filho de Joiada. E eles entraram à presença do rei. (33) E o rei lhes disse: Tomai convosco os servos de vosso senhor, e fazei subir a meu filho Salomão na mula que é minha; e levai-o a Giom. (34) E Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel; então tocareis a trombeta, e direis: Viva o rei Salomão! (35) Então subireis após ele, e virá e se assentará no meu trono, e ele reinará em meu lugar; porque tenho ordenado que ele seja guia sobre Israel e sobre Judá. (36) Então Benaia, filho de Joiada, respondeu ao rei, e disse: Amém; assim o diga o SENHOR Deus do rei meu senhor. (37) Como o SENHOR foi com o rei meu senhor, assim o seja com Salomão, e faça que o seu trono seja maior do que o trono do rei Davi meu senhor. (38) Então desceu Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada, e os quereteus, e os peleteus, e fizeram montar a Salomão na mula do rei Davi, e o levaram a Giom. (39) E Zadoque, o sacerdote, tomou o chifre de azeite do tabernáculo, e ungiu a Salomão; e tocaram a trombeta, e todo o povo disse: Viva o rei Salomão! (40) E todo o povo subiu após ele, e o povo tocava gaitas, e alegrava-se com grande alegria; de maneira que com o seu clamor a terra retiniu. (41) E o ouviu Adonias, e todos os convidados que estavam com ele, que tinham acabado de comer; também Joabe ouviu o sonido das trombetas, e disse: Por que há tal ruído de cidade alvoroçada? (42) Estando ele ainda falando, eis que vem Jônatas, filho de Abiatar, o sacerdote, e disse Adonias: Entra, porque és homem valente, e trarás boas novas. (43) E respondeu Jônatas, e disse a Adonias: Certamente nosso senhor, rei Davi, constituiu rei a Salomão; (44) E o rei enviou com ele a Zadoque, o sacerdote, e a Natã, o profeta, e a Benaia, filho de Joiada, e aos quereteus e aos peleteus; e o fizeram montar na mula do rei. (45) E Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, o ungiram rei em Giom, e dali subiram alegres, e a cidade está alvoroçada; este é o clamor que ouviste. (46) E também Salomão está assentado no trono do reino. (47) E também os servos do rei vieram abençoar a nosso senhor, o rei Davi, dizendo: Faça teu Deus que o nome de Salomão seja melhor do que o teu nome; e faça que o seu trono seja maior do que o teu trono. E o rei se inclinou no leito. (48) E também disse o rei assim: Bendito o SENHOR Deus de Israel, que hoje tem dado quem se assente no meu trono, e que os meus olhos o vissem. (49) Então estremeceram e se levantaram todos os convidados que estavam com Adonias; e cada um se foi ao seu caminho. (50) Porém Adonias temeu a Salomão; e levantou-se, e foi, e apegou-se às pontas do altar. (51) E fez-se saber a Salomão, dizendo: Eis que Adonias teme ao rei Salomão; porque eis que apegou-se às pontas do altar, dizendo: Jure-me hoje o rei Salomão que não matará o seu servo à espada. (52) E disse Salomão: Se for homem de bem, nem um de seus cabelos cairá em terra; se, porém, se achar nele maldade, morrerá. (53) E mandou o rei Salomão, e o fizeram descer do altar; e veio, e prostrou-se perante o rei Salomão, e Salomão lhe disse: Vai para tua casa.

I Reis 2

 (1) E APROXIMARAM-SE os dias da morte de Davi; e deu ele ordem a Salomão, seu filho, dizendo: (2) Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem. (3) E guarda a ordenança do SENHOR teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na lei de Moisés; para que prosperes em tudo quanto fizeres, e para onde quer que fores. (4) Para que o SENHOR confirme a palavra, que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor ao trono de Israel. (5) E também tu sabes o que me fez Joabe, filho de Zeruia, e o que fez aos dois capitães do exército de Israel, a Abner filho de Ner, e a Amasa, filho de Jeter, os quais matou, e em paz derramou o sangue de guerra, e pôs o sangue de guerra no cinto que tinha nos lombos, e nos sapatos que trazia nos pés. (6) Faze, pois, segundo a tua sabedoria, e não permitas que suas cãs desçam à sepultura em paz. (7) Porém com os filhos de Barzilai, o gileadita, usarás de beneficência, e estarão entre os que comem à tua mesa, porque assim se chegaram eles a mim, quando eu fugia por causa de teu irmão Absalão. (8) E eis que também contigo está Simei, filho de Gera, filho de Benjamim, de Baurim, que me maldisse com maldição atroz, no dia em que ia a Maanaim; porém ele saiu a encontrar-se comigo junto ao Jordão, e eu pelo SENHOR lhe jurei, dizendo que o não mataria à espada. (9) Mas agora não o tenhas por inculpável, pois és homem sábio, e bem saberás o que lhe hás de fazer para que faças com que as suas cãs desçam à sepultura com sangue. (10) E Davi dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi. (11) E foram os dias que Davi reinou sobre Israel quarenta anos: sete anos reinou em Hebrom, e em Jerusalém reinou trinta e três anos. (12) E Salomão se assentou no trono de Davi, seu pai, e o seu reino se fortificou sobremaneira. (13) Então veio Adonias, filho de Hagite, a Bate-Seba, mãe de Salomão; e disse ela: De paz é a tua vinda? E ele disse: É de paz. (14) Então disse ele: Uma palavra tenho que dizer-te. E ela disse: Fala. (15) Disse, pois, ele: Bem sabes que o reino era meu, e todo o Israel tinha posto a vista em mim para que eu viesse a reinar, contudo o reino foi transferido e veio a ser de meu irmão, porque foi feito seu pelo SENHOR. (16) Assim que agora uma só petição te faço; não ma rejeites. E ela lhe disse: Fala. (17) E ele disse: Peço-te que fales ao rei Salomão (porque ele não te rejeitará) que me dê por mulher a Abisague, a sunamita. (18) E disse Bate-Seba: Bem, eu falarei por ti ao rei. (19) Assim foi Bate-Seba ao rei Salomão, a falar-lhe por Adonias; e o rei se levantou a encontrar-se com ela, e se inclinou diante dela; então se assentou no seu trono, e fez pôr uma cadeira para a sua mãe, e ela se assentou à sua direita. (20) Então disse ela: Só uma pequena petição te faço; não ma rejeites. E o rei lhe disse: Pede, minha mãe, porque não ta negarei. (21) E ela disse: Dê-se Abisague, a sunamita, a Adonias, teu irmão, por mulher. (22) Então respondeu o rei Salomão, e disse a sua mãe: E por que pedes a Abisague, a sunamita, para Adonias? Pede também para ele o reino (porque é meu irmão maior), para ele, digo, e também para Abiatar, sacerdote, e para Joabe, filho de Zeruia. (23) E jurou o rei Salomão pelo SENHOR, dizendo: Assim Deus me faça, e outro tanto, se não falou Adonias esta palavra contra a sua vida. (24) Agora, pois, vive o SENHOR, que me confirmou, e me fez assentar no trono de Davi, meu pai, e que me tem feito casa, como tinha falado, que hoje morrerá Adonias. (25) E enviou o rei Salomão pela mão de Benaia, filho de Joiada, o qual arremeteu contra ele de modo que morreu. (26) E a Abiatar, o sacerdote, disse o rei: Vai para Anatote, para os teus campos, porque és homem digno de morte; porém hoje não te matarei, porquanto levaste a arca do Senhor DEUS diante de Davi, meu pai, e porquanto foste aflito em tudo quanto meu pai foi aflito. (27) Lançou, pois, Salomão fora a Abiatar, para que não fosse sacerdote do SENHOR, para cumprir a palavra do SENHOR, que tinha falado sobre a casa de Eli em Siló. (28) E chegou a notícia até Joabe (porque Joabe tinha se desviado seguindo a Adonias, ainda que não tinha se desviado seguindo a Absalão), e Joabe fugiu para o tabernáculo do SENHOR, e apegou-se às pontas do altar. (29) E disseram ao rei Salomão que Joabe tinha fugido para o tabernáculo do SENHOR; e eis que está junto ao altar; então Salomão enviou Benaia, filho de Joiada, dizendo: Vai, arremete sobre ele. (30) E foi Benaia ao tabernáculo do SENHOR, e lhe disse: Assim diz o rei: Sai daí. E disse ele: Não, porém aqui morrerei. E Benaia tornou com a resposta ao rei, dizendo: Assim falou Joabe, e assim me respondeu. (31) E disse-lhe o rei: Faze como ele disse, e arremete contra ele, e sepulta-o, para que tires de mim e da casa de meu pai o sangue que Joabe sem causa derramou. (32) Assim o SENHOR fará recair o sangue dele sobre a sua cabeça, porque deu sobre dois homens mais justos e melhores do que ele, e os matou à espada, sem que meu pai Davi o soubesse, a saber: a Abner, filho de Ner, capitão do exército de Israel, e a Amasa, filho de Jeter, capitão do exército de Judá. (33) Assim recairá o sangue destes sobre a cabeça de Joabe e sobre a cabeça da sua descendência para sempre; mas a Davi, e à sua descendência, e à sua casa, e ao seu trono, dará o SENHOR paz para todo o sempre. (34) E subiu Benaia, filho de Joiada, e arremeteu contra ele, e o matou; e foi sepultado em sua casa, no deserto. (35) E o rei pôs a Benaia, filho de Joiada, em seu lugar sobre o exército, e a Zadoque, o sacerdote, pôs o rei em lugar de Abiatar. (36) Depois mandou o rei, e chamou a Simei, e disse-lhe: Edifica-te uma casa em Jerusalém, e habita aí, e daí não saias, nem para uma nem para outra parte. (37) Porque há de ser que no dia em que saíres e passares o ribeiro de Cedrom, de certo que sem dúvida morrerás; o teu sangue será sobre a tua cabeça. (38) E Simei disse ao rei: Boa é essa palavra; como tem falado o rei meu SENHOR, assim fará o teu servo. E Simei habitou em Jerusalém muitos dias. (39) Sucedeu, porém, que, ao cabo de três anos, dois servos de Simei fugiram para Aquis, filho de Maaca, rei de Gate; e deram parte a Simei, dizendo: Eis que teus servos estão em Gate. (40) Então Simei se levantou, e albardou o seu jumento, e foi a Gate, ter com Aquis, em busca de seus servos; assim foi Simei, e trouxe os seus servos de Gate. (41) E disseram a Salomão como Simei fora de Jerusalém a Gate, e já tinha voltado. (42) Então o rei mandou chamar a Simei, e disse-lhe: Não te conjurei eu pelo SENHOR, e protestei contra ti, dizendo: No dia em que saíres para uma ou outra parte, sabe de certo que, sem dúvida, morrerás? E tu me disseste: Boa é essa palavra que ouvi. (43) Por que, pois, não guardaste o juramento do SENHOR, nem a ordem que te dei? (44) Disse mais o rei a Simei: Bem sabes tu toda a maldade que o teu coração reconhece, que fizeste a Davi, meu pai; pelo que o SENHOR fez recair a tua maldade sobre a tua cabeça. (45) Mas o rei Salomão será abençoado, e o trono de Davi será confirmado perante o SENHOR para sempre. (46) E o rei mandou a Benaia, filho de Joiada, o qual saiu, e arremeteu contra ele, de modo que morreu; assim foi confirmado o reino na mão de Salomão.

I Reis 3

 (1) E SALOMÃO se aparentou com Faraó, rei do Egito; e tomou a filha de Faraó, e a trouxe à cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a casa do SENHOR, e a muralha de Jerusalém em redor. (2) Entretanto, o povo sacrificava sobre os altos; porque até àqueles dias ainda não se havia edificado casa ao nome do SENHOR. (3) E Salomão amava ao SENHOR, andando nos estatutos de Davi seu pai; somente que nos altos sacrificava, e queimava incenso. (4) E foi o rei a Gibeom para lá sacrificar, porque aquele era o alto maior; mil holocaustos sacrificou Salomão naquele altar. (5) E em Gibeom apareceu o SENHOR a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu te dê. (6) E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia. (7) Agora, pois, ó SENHOR meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi meu pai; e sou apenas um menino pequeno; não sei como sair, nem como entrar. (8) E teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão. (9) A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? (10) E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso. (11) E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo; (12) Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará. (13) E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias. (14) E, se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos, e os meus mandamentos, como andou Davi teu pai, também prolongarei os teus dias. (15) E acordou Salomão, e eis que era sonho. E indo a Jerusalém, pôs-se perante a arca da aliança do SENHOR, e sacrificou holocausto, e preparou sacrifícios pacíficos, e fez um banquete a todos os seus servos. (16) Então vieram duas mulheres prostitutas ao rei, e se puseram perante ele. (17) E disse-lhe uma das mulheres: Ah! senhor meu, eu e esta mulher moramos numa casa; e tive um filho, estando com ela naquela casa. (18) E sucedeu que, ao terceiro dia, depois do meu parto, teve um filho também esta mulher; estávamos juntas; nenhum estranho estava conosco na casa; somente nós duas naquela casa. (19) E de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele. (20) E levantou-se à meia-noite, e tirou o meu filho do meu lado, enquanto dormia a tua serva, e o deitou no seu seio; e a seu filho morto deitou no meu seio. (21) E, levantando-me eu pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando pela manhã para ele, eis que não era meu filho, que eu havia tido. (22) Então disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho o morto. Porém esta disse: Não, por certo, o morto é teu filho, e meu filho o vivo. Assim falaram perante o rei. (23) Então disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho, e teu filho o morto; e esta outra diz: Não, por certo, o morto é teu filho e meu filho o vivo. (24) Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei. (25) E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo; e dai metade a uma, e metade a outra. (26) Mas a mulher, cujo filho era o vivo, falou ao rei (porque as suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho), e disse: Ah! senhor meu, dai-lhe o menino vivo, e de modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o. (27) Então respondeu o rei, e disse: Dai a esta o menino vivo, e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe. (28) E todo o Israel ouviu o juízo que havia dado o rei, e temeu ao rei; porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça.

Devocional Boa Semente 14/05/2015

Antes Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso (Jó 33:14).

DEUS FALA

Em 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, dois aviões se chocaram contra as imensas torres do World Trade Center, vitimando milhares de pessoas.
Em 21 de setembro de 2001, Em Toulouse, França, uma explosão bastante violenta devastou uma fábrica de produtos químicos, provocando a morte de 38 pessoas e deixando milhares de feridos.
Diante de tais acontecimentos, surgem perguntas: Por que tantas catástrofes? Por que tantas lutas, sofrimentos e misérias? Se Deus existe, por que Ele permite tanta maldade e acidentes assim?
Deus existe e não é indiferente. Há muito tempo Ele sabe exatamente o que há no coração do ser humano e declarou:
“Não há um justo, nem um sequer… Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só… Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Romanos 3:10-18).
Todos somos pecadores, mas Deus nos amou e enviou ao mundo Seu próprio Filho, Jesus Cristo, que morreu na cruz para nos salvar, nos perdoar e dar paz e vida aos que crêem nEle.
Quem escuta e se sente tocado para obedecer ao Seu chamado: “Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Marcos 1:15)?
O homem rejeita Deus e depois que as consequencias de tal rejeição se manifestam em grande escala a culpa é sempre 

13 maio 2015

Plano de Leitura Bíblica em um Ano (Mês 4, dia 6)

II Samuel 21-24

II Samuel 21

 (1) E HOUVE nos dias de Davi uma fome de três anos consecutivos; e Davi consultou ao SENHOR, e o SENHOR lhe disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas. (2) Então chamou o rei aos gibeonitas, e lhes falou (ora os gibeonitas não eram dos filhos de Israel, mas do restante dos amorreus, e os filhos de Israel lhes tinham jurado, porém Saul, no seu zelo à causa dos filhos de Israel e de Judá, procurou feri-los). (3) Disse, pois, Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faça? E que satisfação vos darei, para que abençoeis a herança do SENHOR? (4) Então os gibeonitas lhe disseram: Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel. E disse ele: Que é, pois, que quereis que vos faça? (5) E disseram ao rei: O homem que nos destruiu, e intentou contra nós de modo que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em termo algum de Israel, (6) De seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao SENHOR em Gibeá de Saul, o eleito do SENHOR. E disse o rei: Eu os darei. (7) Porém o rei poupou a Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, por causa do juramento do SENHOR, que entre eles houvera, entre Davi e Jônatas, filho de Saul. (8) Mas tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha da Aiá, que tinha tido de Saul, a Armoni e a Mefibosete; como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita, (9) E os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o SENHOR; e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos dias da sega, nos dias primeiros, no princípio da sega das cevadas. (10) Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício, e estendeu-lho sobre uma penha, desde o princípio da sega até que a água do céu caiu sobre eles; e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite. (11) E foi contado a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul. (12) Então foi Davi, e tomou os ossos de Saul, e os ossos de Jônatas seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da rua de Bete-Sã, onde os filisteus os tinham pendurado, quando feriram a Saul em Gilboa. (13) E fez subir dali os ossos de Saul, e os ossos de Jônatas seu filho; e ajuntaram também os ossos dos enforcados. (14) Enterraram os ossos de Saul, e de Jônatas seu filho na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de seu pai Quis, e fizeram tudo o que o rei ordenara; e depois disto Deus se aplacou com a terra. (15) Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel; e desceu Davi, e com ele os seus servos; e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou. (16) E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante, cuja lança pesava trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, intentou ferir a Davi. (17) Porém, Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou. Então os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel. (18) E aconteceu depois disto que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus; então Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era dos filhos do gigante. (19) Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e El-Hanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o giteu, de cuja lança era a haste como órgão de tecelão. (20) Houve ainda também outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos, e em cada pé outros seis, vinte e quatro ao todo, e também este nascera do gigante. (21) E injuriava a Israel; porém Jônatas, filho de Simei, irmão de Davi, o feriu. (22) Estes quatro nasceram ao gigante em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus servos.

II Samuel 22

 (1) E FALOU Davi ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia em que o SENHOR o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul. (2) Disse pois: O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador. (3) Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. Ó meu Salvador, da violência me salvas. (4) O SENHOR, digno de louvor, invocarei, e de meus inimigos ficarei livre, (5) Porque me cercaram as ondas de morte; as torrentes dos homens ímpios me assombraram. (6) Cordas do inferno me cingiram; encontraram-me laços de morte. (7) Estando em angústia, invoquei ao SENHOR, e a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos. (8) Então se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus se moveram e abalaram, porque ele se irou. (9) Subiu fumaça de suas narinas, e da sua boca um fogo devorador; carvões se incenderam dele. (10) E abaixou os céus, e desceu; e uma escuridão havia debaixo de seus pés. (11) E subiu sobre um querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento. (12) E por tendas pôs as trevas ao redor de si; ajuntamento de águas, nuvens dos céus. (13) Pelo resplendor da sua presença brasas de fogo se acenderam. (14) Trovejou desde os céus o SENHOR; e o Altíssimo fez soar a sua voz. (15) E disparou flechas, e os dissipou; raios, e os perturbou. (16) E apareceram as profundezas do mar, e os fundamentos do mundo se descobriram; pela repreensão do SENHOR, pelo sopro do vento das suas narinas. (17) Desde o alto enviou, e me tomou; tirou-me das muitas águas. (18) Livrou-me do meu poderoso inimigo, e daqueles que me tinham ódio, porque eram mais fortes do que eu. (19) Encontraram-me no dia da minha calamidade; porém o SENHOR se fez o meu amparo. (20) E tirou-me para um lugar espaçoso, e livrou-me, porque tinha prazer em mim. (21) Recompensou-me o SENHOR conforme a minha justiça; conforme a pureza de minhas mãos me retribuiu. (22) Porque guardei os caminhos do SENHOR; e não me apartei impiamente do meu Deus. (23) Porque todos os seus juízos estavam diante de mim; e de seus estatutos não me desviei. (24) Porém fui sincero perante ele; e guardei-me da minha iniqüidade. (25) E me retribuiu o SENHOR conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos. (26) Com o benigno te mostras benigno; com o homem íntegro te mostras perfeito. (27) Com o puro te mostras puro; mas com o perverso te mostras rígido. (28) E o povo aflito livras; mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abaterás. (29) Porque tu, SENHOR, és a minha lâmpada; e o SENHOR ilumina as minhas trevas. (30) Porque contigo passo pelo meio de um esquadrão; pelo meu Deus salto um muro. (31) O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do SENHOR refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam. (32) Por que, quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus? (33) Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho. (34) Faz ele os meus pés como os das cervas, e me põe sobre as minhas alturas. (35) Instrui as minhas mãos para a peleja, de maneira que um arco de cobre se quebra pelos meus braços. (36) Também me deste o escudo da tua salvação, e pela tua brandura me vieste a engrandecer. (37) Alargaste os meus passos debaixo de mim, e não vacilaram os meus artelhos. (38) Persegui os meus inimigos, e os derrotei, e nunca me tornei até que os consumisse. (39) E os consumi, e os atravessei, de modo que nunca mais se levantaram, mas caíram debaixo dos meus pés. (40) Porque me cingiste de força para a peleja; fizeste abater-se debaixo de mim os que se levantaram contra mim, (41) E deste-me o pescoço de meus inimigos, daqueles que me tinham ódio, e os destruí. (42) Olharam, porém não houve libertador; sim, para o SENHOR, porém não lhes respondeu. (43) Então os moí como o pó da terra; como a lama das ruas os trilhei e dissipei. (44) Também me livraste das contendas do meu povo; guardaste-me para cabeça das nações; o povo que não conhecia me servirá. (45) Os filhos de estranhos se me sujeitaram; ouvindo a minha voz, me obedeceram. (46) Os filhos de estranhos desfaleceram; e, cingindo-se, saíram dos seus esconderijos. (47) Vive o SENHOR, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação, (48) O Deus que me dá inteira vingança, e sujeita os povos debaixo de mim. (49) E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam; do homem violento me livras. (50) Por isso, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios, e entoarei louvores ao teu nome. (51) Ele é a torre das salvações do seu rei, e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua descendência para sempre.

II Samuel 23

 (1) E ESTAS são as últimas palavras de Davi: Diz Davi, filho de Jessé, e diz o homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de Israel. (2) O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca. (3) Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus. (4) E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando pelo seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra. (5) Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo uma aliança eterna, que em tudo será bem ordenado e guardado, pois toda a minha salvação e todo o meu prazer está nele, apesar de que ainda não o faz brotar. (6) Porém os filhos de Belial todos serão como os espinhos que se lançam fora, porque não podem ser tocados com a mão. (7) Mas qualquer que os tocar se armará de ferro e da haste de uma lança; e a fogo serão totalmente queimados no mesmo lugar. (8) Estes são os nomes dos poderosos que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos, e os feriu de uma vez. (9) E depois dele Eleazar, filho de Dodó, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja, e quando se retiraram os homens de Israel. (10) Este se levantou, e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar a mão pegada à espada; e naquele dia o SENHOR efetuou um grande livramento; e o povo voltou junto dele, somente a tomar o despojo. (11) E depois dele Samá, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus. (12) Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o SENHOR efetuou um grande livramento. (13) Também três dos trinta chefes desceram, e no tempo da sega foram a Davi, à caverna de Adulão; e a multidão dos filisteus acampara no vale de Refaim. (14) Davi estava então num lugar forte, e a guarnição dos filisteus em Belém. (15) E teve Davi desejo, e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém, que está junto à porta! (16) Então aqueles três poderosos romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém, que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o SENHOR. (17) E disse: Guarda-me, ó SENHOR, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram com risco da sua vida? De maneira que não a quis beber; isto fizeram aqueles três poderosos. (18) Também Abisai, irmão de Joabe, filho de Zeruia, era chefe de três; e este alçou a sua lança contra trezentos e os feriu; e tinha nome entre os três. (19) Porventura este não era o mais nobre dentre estes três? Pois era o primeiro deles; porém aos primeiros três não chegou. (20) Também Benaia, filho de Joiada, filho de um homem valoroso de Cabzeel, grande em obras, este feriu dois fortes heróis de Moabe; e desceu ele, e feriu um leão no meio duma cova, no tempo da neve. (21) Também este feriu um egípcio, homem de respeito; e na mão do egípcio havia uma lança, porém ele desceu a ele com um cajado, e arrancou a lança da mão do egípcio, e com ela o matou. (22) Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve nome entre três poderosos. (23) Dentre os trinta ele era o mais nobre, porém aos três primeiros não chegou; e Davi o pôs sobre os seus guardas. (24) Asael, irmão de Joabe, estava entre os trinta; El-Hanã, filho de Dodó, de Belém; (25) Samá, harodita; Elica, harodita; (26) Helez, paltita; Ira, filho de Iques, tecoíta; (27) Abiezer, anatotita; Mebunai, husatita; (28) Zalmom, aoíta; Maarai, netofatita; (29) Elebe, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá dos filhos de Benjamim; (30) Benaia, piratonita; Hidai, do ribeiro de Gaás; (31) Abi-Albom, arbatita; Azmavete, barumita; (32) Eliaba, saalbonita; os filhos de Jásen e Jônatas; (33) Samá, hararita, Aião, filho de Sarar, ararita; (34) Elifelete, filho de Aasbai, filho de um maacatita; Eliã, filho de Aitofel, gilonita; (35) Hesrai, carmelita; Paarai, arbita; (36) Igal, filho de Natã, de Zobá; Bani, gadita; (37) Zeleque, amonita; Naarai, beerotita, o que trazia as armas de Joabe, filho de Zeruia; (38) Ira, itrita; Garebe, itrita; (39) Urias, heteu; trinta e sete ao todo.

II Samuel 24

 (1) E A IRA do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá. (2) Disse, pois, o rei a Joabe, capitão do exército, o qual tinha consigo: Agora percorre todas as tribos de Israel, desde Dã até Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o número do povo. (3) Então disse Joabe ao rei: Ora, multiplique o SENHOR teu Deus a este povo cem vezes tanto quanto agora é, e os olhos do rei meu senhor o vejam; mas, por que deseja o rei meu senhor este negócio? (4) Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe, e contra os capitães do exército; Joabe, pois, saiu com os capitães do exército da presença do rei, para numerar o povo de Israel. (5) E passaram o Jordão; e acamparam-se em Aroer, à direita da cidade que está no meio do ribeiro de Gade, junto a Jazer. (6) E foram a Gileade, e à terra baixa de Hodsi; também foram até Dã-Jaã, e ao redor de Sidom. (7) E foram à fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos heveus e dos cananeus; e saíram para o lado do sul de Judá, a Berseba. (8) Assim percorreram toda a terra; e ao cabo de nove meses e vinte dias voltaram a Jerusalém. (9) E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado; e havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que arrancavam da espada; e os homens de Judá eram quinhentos mil homens. (10) E pesou o coração de Davi, depois de haver numerado o povo; e disse Davi ao SENHOR: Muito pequei no que fiz; porém agora ó SENHOR, peço-te que perdoes a iniqüidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente. (11) Levantando-se, pois, Davi pela manhã, veio a palavra do SENHOR ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo: (12) Vai, e dize a Davi: Assim diz o SENHOR: Três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça. (13) Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou. (14) Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do SENHOR, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu. (15) Então enviou o SENHOR a peste a Israel, desde a manhã até ao tempo determinado; e desde Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo. (16) Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre Jerusalém, para a destruir, o SENHOR se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do SENHOR estava junto à eira de Araúna, o jebuseu. (17) E, vendo Davi ao anjo que feria o povo, falou ao SENHOR, dizendo: Eis que eu sou o que pequei, e eu que iniquamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai. (18) E Gade veio naquele mesmo dia a Davi, e disse-lhe: Sobe, levanta ao SENHOR um altar na eira de Araúna, o jebuseu. (19) Davi subiu conforme à palavra de Gade, como o SENHOR lhe tinha ordenado. (20) E olhou Araúna, e viu que vinham para ele o rei e os seus servos; saiu, pois, Araúna e inclinou-se diante do rei com o rosto em terra. (21) E disse Araúna: Por que vem o rei meu senhor ao seu servo? E disse Davi: Para comprar de ti esta eira, a fim de edificar nela um altar ao SENHOR, para que este castigo cesse de sobre o povo. (22) Então disse Araúna a Davi: Tome, e ofereça o rei meu senhor o que bem parecer aos seus olhos; eis aí bois para o holocausto, e os trilhos, e o aparelho dos bois para a lenha. (23) Tudo isto deu Araúna ao rei; disse mais Araúna ao rei: O SENHOR teu Deus tome prazer em ti. (24) Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata. (25) E edificou ali Davi ao SENHOR um altar, e ofereceu holocaustos, e ofertas pacíficas. Assim o SENHOR se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel.

Devocional Boa Semente 13/05/2015

E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz… Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do Senhor vem a salvação. Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca
(Jonas 2:1-2,9-10).

PROFETAS E SUAS PROFECIAS - JONAS (3)

Como é reconfortante saber que podemos orar nas situações mais angustiantes. A oração regular e diária é certamente a coisa mais desejável, mas quando fracassamos completamente e estamos sob a mão disciplinadora de Deus também podemos orar. De fato, um dos propósitos da severa disciplina de Deus é nos trazer para perto dele. Você já notou quando uma criança é corretamente disciplinada com a vara e chora por seus pais, ela sempre procura o colo deles para achar consolo?

Perceba que Jonas orou ao Senhor, seu Deus. Embora estivesse em uma circunstância totalmente desconfortável nas entranhas do peixe, isso não mudou o fato de que Senhor era o Deus dele. Da mesma maneira, hoje o cristão é um filho de Deus e participante da natureza divina, não importa o que aconteça. Infelizmente, nem sempre agimos de acordo com a suprema dignidade deste altíssimo chamado. A disciplina que recebemos é planejada para o nosso bem e é uma evidência que Deus é nosso Pai. E ele jamais abandona nenhum de seus filhos!

Jonas aprendeu com sua difícil experiência. A partir dali, ele sacrificou ao Senhor com ações de graças e pagou o voto que fizera. Acima de tudo, a salvação é do Senhor. Somente ele pode nos libertar, quer seja das entranhas de um peixe no meio do mar, ou das entranhas da terra, como no caso da ressurreição do Senhor Jesus. Quem crer nele e for salvo jamais ficará desapontado ou largado de lado, mas será arrancado da prisões com “mão forte, e com braço estendido” (Salmo 89:13; Deuteronômio 26:8; 6:21).

(continua)

12 maio 2015

Dia das Mães 2015

QUANTO TEMPO DEMORA?

Só gastaremos 70 horas para ler a Bíblia toda em voz alta, em ritmo normal.
Mais da metade dos livros da Bíblia podem ser lidos em menos de 30 minutos.
Por que é tão difícil encontrarmos tempo para ler a Bíblia?
(Pulpit Helps)

APRENDENDO DA PIOR FORMA

Um fazendeiro cristão, parado em seu quintal, observou um homem guiando uma manada de porcos.
“Onde você vai com esses porcos?”, perguntou educadamente.
“Vou ao mercado vendê-los”, respondeu.
“Depois, usarei o dinheiro para comprar tudo o que eu sempre quis.”
“Você quer dizer, se o Senhor quiser”, insistiu o cristão.
“ Não é o que eu quero dizer”, respondeu brevemente o homem do mundo. “Eu pretendo fazer só o que eu disse e pronto.”
Um pouco depois, o homem cristão foi surpreendido ao ver o mesmo homem voltando atordoado pela estrada, humilhado, maltrapilho e sem seus porcos.
“O que aconteceu com você?” perguntou o fazendeiro preocupado.
“Fui assaltado por malfeitores na estrada que roubaram meus porcos e até bateram em mim”, foi a lamentável resposta.
“O que você pretende fazer agora?” continuou o fazendeiro.
“Eu voltarei para casa, SE O SENHOR QUISER.”
(Sword of the Lord)

Plano de Leitura Bíblica em um Ano (Mês 4, dia 5)

II Samuel 17-20

II Samuel 17

 (1) DISSE mais Aitofel a Absalão: Deixa-me escolher doze mil homens, e me levantarei, e perseguirei a Davi esta noite. (2) E irei sobre ele, pois está cansado e frouxo de mãos; e o espantarei, e fugirá todo o povo que está com ele; e então ferirei somente o rei. (3) E farei tornar a ti todo o povo; pois o homem a quem tu buscas é como se tornassem todos; assim todo o povo estará em paz. (4) E esta palavra pareceu boa aos olhos de Absalão, e aos olhos de todos os anciãos de Israel. (5) Disse, porém, Absalão: Chamai agora também a Husai o arquita; e ouçamos também o que ele dirá. (6) E, chegando Husai a Absalão, lhe falou Absalão, dizendo: Desta maneira falou Aitofel; faremos conforme à sua palavra? Se não, fala tu. (7) Então disse Husai a Absalão: O conselho que Aitofel deu desta vez não é bom. (8) Disse mais Husai: Bem conheces tu a teu pai, e a seus homens, que são valorosos, e que estão com o espírito amargurado, como a ursa no campo, roubada dos cachorros; e também teu pai é homem de guerra, e não passará a noite com o povo. (9) Eis que agora estará escondido nalguma cova, ou em qualquer outro lugar; e será que, caindo no princípio alguns dentre eles, cada um que o ouvir então dirá: Houve derrota no povo que segue a Absalão. (10) Então até o homem valente, cujo coração é como coração de leão, sem dúvida desmaiará; porque todo o Israel sabe que teu pai é valoroso, e homens valentes os que estão com ele. (11) Eu, porém, aconselho que com toda a pressa se ajunte a ti todo o Israel desde Dã até Berseba, em multidão como a areia do mar; e tu em pessoa vás com eles à peleja. (12) Então iremos a ele, em qualquer lugar que se achar, facilmente cairemos sobre ele, como o orvalho cai sobre a terra; e não ficará dele e de todos os homens que estão com ele nem ainda um só. (13) E, se ele se retirar para alguma cidade, todo o Israel levará cordas àquela cidade; e arrastá-la-emos até ao ribeiro, até que não se ache ali nem uma só pedrinha. (14) Então disse Absalão e todos os homens de Israel: Melhor é o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel (porém assim o SENHOR o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, para que o SENHOR trouxesse o mal sobre Absalão). (15) E disse Husai a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes: assim e assim aconselhou Aitofel a Absalão e aos anciãos de Israel; porém assim e assim aconselhei eu. (16) Agora, pois, enviai apressadamente, e avisai a Davi, dizendo: Não passes esta noite nas campinas do deserto; logo também passa ao outro lado, para que o rei e todo o povo que com ele está não seja devorado. (17) Estavam, pois, Jônatas e Aimaás junto à fonte de Rogel; e foi uma criada, e lho disse, e eles foram e o disseram ao rei Davi, porque não podiam ser vistos entrar na cidade. (18) Mas viu-os todavia um moço, e avisou a Absalão; porém ambos logo partiram apressadamente, e entraram em casa de um homem, em Baurim, o qual tinha um poço no seu pátio, e ali dentro desceram. (19) E tomou a mulher a tampa, e a estendeu sobre a boca do poço, e espalhou grão descascado sobre ela; assim nada se soube. (20) Chegando, pois, os servos de Absalão à mulher, àquela casa, disseram: Onde estão Aimaás e Jônatas? E a mulher lhes disse: Já passaram o vau das águas. E havendo-os buscado, e não os achando, voltaram para Jerusalém. (21) E sucedeu que, depois que se retiraram, Aimaás e Jônatas saíram do poço, e foram, e anunciaram a Davi; e disseram a Davi: Levantai-vos, e passai depressa as águas, porque assim aconselhou contra vós Aitofel. (22) Então Davi e todo o povo que com ele estava se levantou, e passaram o Jordão; e já pela luz da manhã nem ainda faltava um só que não tivesse passado o Jordão. (23) Vendo, pois, Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento, e levantou-se, e foi para sua casa e para a sua cidade, e deu ordem à sua casa, e se enforcou e morreu, e foi sepultado na sepultura de seu pai. (24) E Davi foi a Maanaim; e Absalão passou o Jordão, ele e todo o homem de Israel com ele. (25) E Absalão constituiu a Amasa em lugar de Joabe sobre o arraial; e era Amasa filho de um homem cujo nome era Itra, o israelita, o qual possuíra a Abigail, filha de Naás, irmã de Zeruia, mãe de Joabe. (26) Israel, pois, e Absalão acamparam na terra de Gileade. (27) E sucedeu que, chegando Davi a Maanaim, Sobi, filho de Naás, de Rabá, dos filhos de Amom, e Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar, e Barzilai, o gileadita, de Rogelim, (28) Tomaram camas e bacias, e vasilhas de barro, e trigo, e cevada, e farinha, e grão torrado, e favas, e lentilhas, também torradas, (29) E mel, e manteiga, e ovelhas, e queijos de vacas, e os trouxeram a Davi e ao povo que com ele estava, para comerem, porque disseram: Este povo no deserto está faminto, cansado e sedento.

II Samuel 18

 (1) E DAVI contou o povo que tinha consigo, e pôs sobre eles capitães de mil e capitães de cem. (2) E Davi enviou o povo, um terço sob o mando de Joabe, e outro terço sob o mando de Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe, e outro terço sob o mando de Itai, o giteu; e disse o rei ao povo: Eu também sairei convosco. (3) Porém o povo disse: Não sairás, porque, se formos obrigados a fugir, não se importarão conosco; e, ainda que metade de nós morra, não farão caso de nós, porque ainda, tais como nós somos, ajuntarás dez mil; melhor será, pois, que da cidade nos sirvas de socorro. (4) Então disse-lhe Davi: O que bem parecer aos vossos olhos, farei. E o rei se pôs do lado da porta, e todo o povo saiu em centenas e em milhares. (5) E o rei deu ordem a Joabe, e a Abisai, e a Itai, dizendo: Brandamente tratai, por amor de mim, ao jovem Absalão. E todo o povo ouviu quando o rei deu ordem a todos os capitães acerca de Absalão. (6) Saiu, pois, o povo ao campo, a encontrar-se com Israel, e deu-se a batalha no bosque de Efraim. (7) E ali foi ferido o povo de Israel, diante dos servos de Davi; e naquele mesmo dia houve ali uma grande derrota de vinte mil. (8) Porque ali se derramou a batalha sobre a face de toda aquela terra; e foram mais os do povo que o bosque consumiu do que os que a espada consumiu naquele dia. (9) E Absalão se encontrou com os servos de Davi; e Absalão ia montado num mulo; e, entrando o mulo debaixo dos espessos ramos de um grande carvalho, pegou-se-lhe a cabeça no carvalho, e ficou pendurado entre o céu e a terra; e o mulo, que estava debaixo dele, passou adiante. (10) O que vendo um homem, fez saber a Joabe, e disse: Eis que vi a Absalão pendurado num carvalho. (11) Então disse Joabe ao homem que lho fizera saber: Pois que o viste, por que o não feriste logo ali em terra? E forçoso seria o eu dar-te dez moedas de prata e um cinto. (12) Disse, porém, aquele homem a Joabe: Ainda que eu pudesse pesar nas minhas mãos mil moedas de prata, não estenderia a minha mão contra o filho do rei, pois bem ouvimos que o rei te deu ordem a ti, e a Abisai, e a Itai, dizendo: Guardai-vos, cada um de vós, de tocar no jovem Absalão. (13) Ainda que cometesse mentira a risco da minha vida, nem por isso coisa nenhuma se esconderia ao rei; e tu mesmo te oporias. (14) Então disse Joabe: Não me demorarei assim contigo aqui. E tomou três dardos, e traspassou com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo no meio do carvalho. (15) E o cercavam dez moços, que levaram as armas de Joabe. E feriram a Absalão, e o mataram. (16) Então tocou Joabe a buzina, e voltou o povo de perseguir a Israel, porque Joabe deteve o povo. (17) E tomaram a Absalão, e o lançaram no bosque, numa grande cova, e levantaram sobre ele um mui grande montão de pedras; e todo o Israel fugiu, cada um para a sua tenda. (18) Ora, Absalão, quando ainda vivia, tinha tomado e levantado para si uma coluna, que está no vale do rei, porque dizia: Filho nenhum tenho para conservar a memória do meu nome. E chamou aquela coluna pelo seu próprio nome; por isso até ao dia de hoje se chama o Pilar de Absalão. (19) Então disse Aimaás, filho de Zadoque: Deixa-me correr, e denunciarei ao rei que já o SENHOR o vingou da mão de seus inimigos. (20) Mas Joabe lhe disse: Tu não serás hoje o portador de novas, porém outro dia as levarás; mas hoje não darás a nova, porque é morto o filho do rei. (21) E disse Joabe a Cusi: Vai tu, e dize ao rei o que viste. E Cusi se inclinou a Joabe, e correu. (22) E prosseguiu Aimaás, filho de Zadoque, e disse a Joabe: Seja o que for deixa-me também correr após Cusi. E disse Joabe: Para que agora correrias tu, meu filho, pois não tens mensagem conveniente? (23) Seja o que for, disse Aimaás, correrei. E Joabe lhe disse: Corre. E Aimaás correu pelo caminho da planície, e passou a Cusi. (24) E Davi estava assentado entre as duas portas; e a sentinela subiu ao terraço da porta junto ao muro; e levantou os olhos, e olhou, e eis que um homem corria só. (25) Gritou, pois, a sentinela, e o disse ao rei: Se vem só, há novas em sua boca. E vinha andando e chegando. (26) Então viu a sentinela outro homem que corria, e a sentinela gritou ao porteiro, e disse: Eis que lá vem outro homem correndo só. Então disse o rei: Também traz este novas. (27) Disse mais a sentinela: Vejo o correr do primeiro, que parece ser o correr de Aimaás, filho de Zadoque. Então disse o rei: Este é homem de bem, e virá com boas novas. (28) Gritou, pois, Aimaás, e disse ao rei: Paz. E inclinou-se ao rei com o rosto em terra, e disse: Bendito seja o SENHOR, que entregou os homens que levantaram a mão contra o rei meu senhor. (29) Então disse o rei: Vai bem com o jovem, com Absalão? E disse Aimaás: Vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei, e a mim teu servo; porém não sei o que era. (30) E disse o rei: Vira-te, e põe-te aqui. E virou-se, e parou. (31) E eis que vinha Cusi; e disse Cusi: Anunciar-se-á ao rei meu senhor que hoje o SENHOR te vingou da mão de todos os que se levantaram contra ti. (32) Então disse o rei a Cusi: Vai bem com o jovem, com Absalão? E disse Cusi: Sejam como aquele jovem os inimigos do rei meu senhor, e todos os que se levantam contra ti para mal. (33) Então o rei se perturbou, e subiu à sala que estava por cima da porta, e chorou; e andando, dizia assim: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho, Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!

II Samuel 19

 (1) E DISSERAM a Joabe: Eis que o rei anda chorando, e lastima-se por Absalão. (2) Então a vitória se tornou naquele mesmo dia em tristeza por todo o povo; porque naquele mesmo dia o povo ouvira dizer: Mui triste está o rei por causa de seu filho. (3) E naquele mesmo dia o povo entrou às furtadelas na cidade, como o faz quando, envergonhado, foge da peleja. (4) Estava, pois, o rei com o rosto coberto; e o rei gritava a alta voz: Meu filho Absalão, Absalão meu filho, meu filho! (5) Então entrou Joabe na casa do rei, e disse: Hoje envergonhaste o rosto de todos os teus servos, que livraram hoje a tua vida, e a vida de teus filhos, e de tuas filhas, e a vida de tuas mulheres, e a vida de tuas concubinas; (6) Amando tu aos teus inimigos, e odiando aos teus amigos. Porque hoje dás a entender que nada valem para contigo príncipes e servos; porque entendo hoje que se Absalão vivesse, e todos nós hoje fôssemos mortos, estarias bem contente. (7) Levanta-te, pois, agora; sai, e fala conforme ao coração de teus servos; porque pelo SENHOR te juro que, se não saíres, nem um só homem ficará contigo esta noite; e maior mal te será isto do que todo o mal que tem vindo sobre ti desde a tua mocidade até agora. (8) Então o rei se levantou, e se assentou à porta; e fizeram saber a todo o povo dizendo: Eis que o rei está assentado à porta. Então todo o povo veio apresentar-se diante do rei; porém Israel havia fugido cada um para a sua tenda. (9) E todo o povo, em todas as tribos de Israel, andava porfiando entre si, dizendo: O rei nos tirou das mãos de nossos inimigos, e ele nos livrou das mãos dos filisteus; e agora fugiu da terra por causa de Absalão. (10) E Absalão, a quem ungimos sobre nós, já morreu na peleja; agora, pois, por que vos calais, e não fazeis voltar o rei? (11) Então o rei Davi mandou dizer a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes: Falai aos anciãos de Judá, dizendo: Por que seríeis vós os últimos em tornar a trazer o rei para a sua casa? Porque as palavras de todo o Israel chegaram ao rei, até à sua casa. (12) Vós sois meus irmãos, meus ossos e minha carne sois vós; por que, pois, seríeis os últimos em tornar a trazer o rei? (13) E a Amasa direis: Porventura não és tu meu osso e minha carne? Assim me faça Deus, e outro tanto, se não fores capitão do arraial diante de mim para sempre, em lugar de Joabe. (14) Assim moveu ele o coração de todos os homens de Judá, como o de um só homem; e enviaram ao rei, dizendo: Volta tu com todos os teus servos. (15) Então o rei voltou, e chegou até ao Jordão; e Judá veio a Gilgal, para ir encontrar-se com o rei, ao outro lado do Jordão. (16) E apressou-se Simei, filho de Gera, benjamita, que era de Baurim; e desceu com os homens de Judá a encontrar-se com o rei Davi. (17) E com ele mil homens de Benjamim, como também Ziba, servo da casa de Saul, e seus quinze filhos, e seus vinte servos com ele; e prontamente passaram o Jordão adiante do rei. (18) E, atravessando a barca, para fazer passar a casa do rei e para fazer o que bem parecesse aos seus olhos, então Simei, filho de Gera, se prostrou diante do rei, quando ele passava o Jordão. (19) E disse ao rei: Não me impute meu senhor a minha culpa, e não te lembres do que tão perversamente fez teu servo, no dia em que o rei meu senhor saiu de Jerusalém; não conserve o rei isso no coração. (20) Porque teu servo deveras confessa que pecou; porém eis que eu sou o primeiro que de toda a casa de José desci a encontrar-me com o rei meu senhor. (21) Então respondeu Abisai, filho de Zeruia, e disse: Não morreria, pois, Simei por isto, havendo amaldiçoado ao ungido do SENHOR? (22) Porém Davi disse: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia, para que hoje me sejais adversários? Morreria alguém hoje em Israel? Pois porventura não sei que hoje fui feito rei sobre Israel? (23) E disse o rei a Simei: Não morrerás. E o rei lho jurou. (24) Também Mefibosete, filho de Saul, desceu a encontrar-se com o rei, e não tinha lavado os pés, nem tinha feito a barba, nem tinha lavado as suas vestes desde o dia em que o rei tinha saído até ao dia em que voltou em paz. (25) E sucedeu que, vindo ele a Jerusalém a encontrar-se com o rei, disse-lhe o rei: Por que não foste comigo, Mefibosete? (26) E disse ele: Ó rei meu senhor, o meu servo me enganou; porque o teu servo dizia: Albardarei um jumento, e nele montarei, e irei com o rei; pois o teu servo é coxo. (27) Demais disto, falsamente acusou a teu servo diante do rei meu senhor; porém o rei meu senhor é como um anjo de Deus; faze, pois, o que parecer bem aos teus olhos. (28) Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; e contudo puseste a teu servo entre os que comem à tua mesa; e que mais direito tenho eu de clamar ao rei? (29) E disse-lhe o rei: Por que ainda mais falas de teus negócios? Já disse eu: Tu e Ziba reparti as terras. (30) E disse Mefibosete ao rei: Tome ele também tudo; pois já veio o rei meu senhor em paz à sua casa. (31) Também Barzilai, o gileadita, desceu de Rogelim, e passou com o rei o Jordão, para o acompanhar ao outro lado do Jordão. (32) E era Barzilai muito velho, da idade de oitenta anos; e ele tinha sustentado o rei, quando tinha a sua morada em Maanaim, porque era grande homem. (33) E disse o rei a Barzilai: Passa tu comigo, e sustentar-te-ei comigo em Jerusalém. (34) Porém Barzilai disse ao rei: Quantos serão os dias dos anos da minha vida, para que suba com o rei a Jerusalém? (35) Da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderia eu discernir entre o bom e o mau? Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras? E por que será o teu servo ainda pesado ao rei meu senhor? (36) Com o rei passará teu servo ainda um pouco mais além do Jordão; e por que me recompensará o rei com tal recompensa? (37) Deixa voltar o teu servo, e morrerei na minha cidade, junto à sepultura de meu pai e de minha mãe; mas eis aí está o teu servo Quimã; passe ele com o rei meu senhor, e faze-lhe o que bem parecer aos teus olhos. (38) Então disse o rei: Quimã passará comigo, e eu lhe farei como bem parecer aos teus olhos, e tudo quanto me pedires te farei. (39) Havendo, pois, todo o povo passado o Jordão, e passando também o rei, beijou o rei a Barzilai, e o abençoou; e ele voltou para o seu lugar. (40) E dali passou o rei a Gilgal, e Quimã passou com ele; e todo o povo de Judá conduziu o rei, como também a metade do povo de Israel. (41) E eis que todos os homens de Israel vieram ao rei, e disseram ao rei: Por que te furtaram nossos irmãos, os homens de Judá, e conduziram o rei e a sua casa dalém do Jordão, e todos os homens de Davi com eles? (42) Então responderam todos os homens de Judá aos homens de Israel: Porquanto o rei é nosso parente; e por que vos irais por isso? Porventura comemos às custas do rei, ou nos deu algum presente? (43) E responderam os homens de Israel aos homens de Judá, e disseram: Dez partes temos no rei, e até em Davi mais temos nós do que vós; por que, pois, não fizestes conta de nós, para que a nossa palavra não fosse a primeira, para tornar a trazer o nosso rei? Porém a palavra dos homens de Judá foi mais forte do que a palavra dos homens de Israel.

II Samuel 20

 (1) ENTÃO se achou ali por acaso um homem de Belial, cujo nome era Seba, filho de Bicri, homem de Benjamim, o qual tocou a buzina, e disse: Não temos parte em Davi, nem herança no filho de Jessé; cada um às suas tendas, ó Israel. (2) Então todos os homens de Israel se separaram de Davi, e seguiram Seba, filho de Bicri; porém os homens de Judá se uniram ao seu rei desde o Jordão até Jerusalém. (3) Vindo, pois, Davi para sua casa, em Jerusalém, tomou o rei as dez mulheres, suas concubinas, que deixara para guardarem a casa, e as pôs numa casa sob guarda, e as sustentava; porém não as possuiu; e estiveram encerradas até ao dia da sua morte, vivendo como viúvas. (4) Disse mais o rei a Amasa: Convoca-me os homens de Judá para o terceiro dia; e tu então apresenta-te aqui. (5) E foi Amasa para convocar a Judá; porém demorou-se além do tempo que lhe tinha sido designado. (6) Então disse Davi a Abisai: Mais mal agora nos fará Seba, o filho de Bicri, do que Absalão; por isso toma tu os servos de teu senhor, e persegue-o, para que não ache para si cidades fortes, e escape dos nossos olhos. (7) Então saíram atrás dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; estes saíram de Jerusalém para irem atrás de Seba, filho de Bicri. (8) Chegando eles, pois, à pedra grande, que está junto a Gibeom, Amasa veio diante deles; e estava Joabe cingido da sua roupa que vestira, e sobre ela um cinto, ao qual estava presa a espada a seus lombos, na sua bainha; e, adiantando-se ele, lhe caiu a espada. (9) E disse Joabe a Amasa: Vai bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar. (10) E Amasa não se resguardou da espada que estava na mão de Joabe, de sorte que este o feriu com ela na quinta costela, e lhe derramou por terra as entranhas, e não o feriu segunda vez, e morreu; então Joabe e Abisai, seu irmão, foram atrás de Seba, filho de Bicri. (11) Mas um dentre os homens de Joabe parou junto a ele, e disse: Quem há que queira bem a Joabe, e quem seja por Davi, siga Joabe. (12) E Amasa estava envolto no seu sangue no meio do caminho; e, vendo aquele homem, que todo o povo parava, removeu a Amasa do caminho para o campo, e lançou sobre ele um manto; porque via que todo aquele que chegava a ele parava. (13) E, como estava removido do caminho, todos os homens seguiram a Joabe, para perseguirem a Seba, filho de Bicri. (14) E ele passou por todas as tribos de Israel até Abel, e Bete-Maaca e a todos os beritas; e ajuntaram-se, e também o seguiram. (15) E vieram, e o cercaram em Abel de Bete-Maaca, e levantaram uma barragem contra a cidade, e isto colocado na trincheira; e todo o povo que estava com Joabe batia no muro, para derrubá-lo. (16) Então uma mulher sábia gritou de dentro da cidade: Ouvi, ouvi, peço-vos que digais a Joabe: Chega-te aqui, para que eu te fale. (17) Chegando-se a ela, a mulher lhe disse: Tu és Joabe? E disse ele: Eu sou. E ela lhe disse: Ouve as palavras da tua serva. E disse ele: Ouço. (18) Então falou ela, dizendo: Antigamente costumava-se dizer: Certamente pediram conselho a Abel; e assim resolveram. (19) Sou eu uma das pacíficas e das fiéis em Israel; e tu procuras matar uma cidade que é mãe em Israel; por que, pois, devorarias a herança do SENHOR? (20) Então respondeu Joabe, e disse: Longe, longe de mim que eu tal faça, que eu devore ou arruíne! (21) A coisa não é assim; porém um só homem do monte de Efraim, cujo nome é Seba, filho de Bicri, levantou a mão contra o rei, contra Davi; entregai-me só este, e retirar-me-ei da cidade. Então disse a mulher a Joabe: Eis que te será lançada a sua cabeça pelo muro. (22) E a mulher, na sua sabedoria, foi a todo o povo, e cortaram a cabeça de Seba, filho de Bicri, e a lançaram a Joabe; então este tocou a buzina, e se retiraram da cidade, cada um para a sua tenda, e Joabe voltou a Jerusalém, ao rei. (23) E Joabe estava sobre todo o exército de Israel; e Benaia, filho de Joiada, sobre os quereteus e sobre os peleteus; (24) E Adorão sobre os tributos; e Jeosafá, filho de Ailude, era o cronista; (25) E Seva, o escrivão; e Zadoque e Abiatar, os sacerdotes; (26) E também Ira, o jairita, era o oficial-mor de Davi.

Devocional Boa Semente 12/05/2015

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente (Tito 2:11-12).

UMA ARMADILHA DESFEITA

O Senhor Jesus estava no templo, revelando a graça de Deus. Alguns conhecedores da lei do Antigo Testamento trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério, acusando-a implacavelmente. O Senhor Jesus disse: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (João 8:7).
Essas palavras se tornaram uma arma contra a consciência dos acusadores. Na verdade aqueles homens arquitetaram uma armadilha sutil para o Senhor Jesus: se Ele era o Messias cheio de graça, não poderia condenar a mulher; mas se não a condenasse, transgrediria a lei de Deus e não poderia ser o Messias!
Para o Senhor Jesus, o Filho de Deus, não era difícil desfazer uma armadilha. Respondeu sem contradizer a lei, mostrando que os acusadores estavam desqualificados para utilizá-la a fim de condenar os outros. Não há duas aplicações diferentes da lei, uma severa para os demais e outra indulgente para si mesmo. Então, como ninguém tinha a consciência limpa, saíram um a um. O Senhor Jesus ficou sozinho com a mulher. E disse: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais” (v. 11).
O Senhor Jesus não disse que o pecado que ela cometera não era grave, mas afirmou que naquele momento Ele não exercia o papel de juiz. Ao contrário, Ele veio ao mundo para salvar os homens. Iria dar Sua vida em resgate pelos pecados daquela mulher, pelos meus e pelos seus, leitor. O Senhor Jesus desfez muito mais que as armadilhas de Seus inimigos; Ele desfez os laços de escravidão e pecados que nos aprisionavam!

09 maio 2015

“O AMOR CONQUISTOU MEU CORAÇÃO APÓS O SABÃO E A VARA TEREM FALHADO.”

Quando eu era pequeno, mamãe me punia por falar palavrões. Ela lavava minha boca com sabão e cinzas usando uma vara com um trapo amarrado na ponta.
Como minha boca era lavada deste jeito amargo, eu não falava mais palavrões por um tempo, mas logo me esquecia e minha boca ficava novamente suja com besteiras.
Mamãe descobriu que esta forma de limpeza não era suficiente. O sabão e as cinzas não eram o bastante, e a limpeza era muito superficial para alcançar o coração, onde os maus pensamentos começavam.
Um dia, quando eu havia feito algo muito errado, mamãe pegou uma vara bem maior para me bater. Mas eu corri. Ela não pôde me perseguir, e como ela me viu desaparecer, suas lágrimas escorreram enquanto ela pensava: “A vara não pode ajudar meu filho agora. É o coração dele que é mau e não posso alcançar seu coração!”
Ela foi embaixo da escada, uma espécie de lugar secreto na casa em que morávamos, e ajoelhou-se perante Deus.
Eu fugi para o pomar e, escondendo-me atrás da macieira, bati meus pés e resolvi nunca, nunca, nunca retornar para a mamãe.
Mas, estranhamente, algo começou a me tocar por dentro, como uma alavanca.
Não durou muito, para minha surpresa ,eu estava em pé olhando para a velha casa.
Algo que eu não podia resistir nem entender estava me movendo de volta para casa.
Ao passar perto do local secreto, ouvi a voz de mamãe através das fendas da parede.
Eu jamais a vi orando daquela forma por mim. Não pude suportar aquilo. Decidi que era melhor ser castigado, do que ouvir mamãe com o coração quebrantado, orando daquela forma.
Entrei em casa e a chamei na porta daquele quartinho para que ela viesse para fora e me batesse.
Sem falar nada, ela me pegou pelas mãos, me levou para dentro do quarto, ajoelhou-se comigo, e orou. Meu coração foi conquistado à medida que eu me arrependia, orando e pedindo perdão.
É claro que nunca fugi novamente. O amor conquistou meu coração após o sabão e a vara terem falhado.
Desde aquele dia eu tenho estudado teologia e ouvido os melhores pastores do país, mas, o mais profundo impacto no meu coração, foi causado pelas lágrimas de amor e oração de minha mãe. Sempre me lembro das suas freqüentes orações, com sua voz engasgada: “Senhor, deixe meus filhos morrerem na infância ou faça deles homens de bem.”
Estas coisas fizeram mais por mim do que todas as outras influências juntas.
(Sword of the Lord)

OS JUROS DO PECADO SÃO ALTOS

Esta é a estória de um homem que caiu numa cilada e foi assassinado por causa de uma pequena vinha. Esta estória fala de ganância desenfreada. De uma coisa tão sem sentido e estúpida.
Mas os tempos não mudaram muito. Nestes dias em que vivemos, rouba-se e mata-se por causa de alguns centavos; pessoas são mortas só porque estavam no lugar errado na hora errada! São assassinadas por nada!
A coisa mais assustadora e nojenta a respeito de Acabe é que, apesar de possuir tudo, ele ainda queria o pequeno terreno de Nabote. Por quê? Porque ficava perto de sua casa.
A ganância nunca fica satisfeita. Todos nós sofremos algum tipo de tentação, mais cedo ou mais tarde. A não ser que tenhamos muito cuidado, acabaremos ficando presos na areia movediça da ganância.
Compramos um carro e, mal saímos da revendedora, já começamos a sonhar com outro mais chique.
Arrumamos um emprego e, em vez de agradecer a providência de Deus—e estar prontos a ser dirigidos por ele—passamos boa parte do tempo planejando como arranjar outro trabalho que pague mais e que nos dê mais destaque.
Não há nada de errado em querer melhorar de vida. O erro acontece quando o desejo de conseguir mais obscurece o resto. A Bíblia diz sabiamente: “...se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Salmo 62.10). E alguns de nós podemos ser “ricos” tendo bem pouco.
Havia outra característica infeliz em Acabe. Seu orgulho se feria com facilidade. Jezabel, sua esposa, chamou-o de “frangote” por não usar impiedosamente seu poder real e esmagar um homenzinho insignificante. O orgulho da rainha também estava ferido, e, com base em uma mentira deslavada, ela deu início a uma trama assassina.
Um dos sinais de maturidade é se fazer de surdo para os escárnios dos que nos instigam a agir de maneira insensata e potencialmente perigosa. A pessoa que se deixa levar por este tipo de pressão geralmente é considerada tola. Isto é duplamente trágico, pois a reação dada ao escárnio tem como objetivo ganhar o respeito dos amigos! Mas, não são os amigos que colhem a amargura do engano, do roubo, da aventura sexual, dos acidentes automobilísticos ou de outras coisas com as quais nos envolvemos—não por vontade própria, mas para agradar nossos atormentadores.
Deus não se deixa escarnecer. Tudo que o homem semear, inevitavelmente ele vai colher. Não podemos violar as leis da física—como a da gravidade, por exemplo—sem sofrermos as conseqüências. Também não podemos desrespeitar as leis morais em relação à verdade, ao assassinato, à cobiça, à pureza social e outras parecidas sem sermos atingidos.
Deus mandou Elias, o tesbita, com um recado para Acabe. (Ele e Jezabel foram condenados por Deus.)
Por ter roubado e matado, a vida de Acabe terminou de modo ignóbil. O pecado sempre paga altos juros de investimento.
(Paul E. Little - Sword of the Lord)

Plano de Leitura Bíblica em um Ano (Mês 4, dia 4)

II Samuel 13-16

II Samuel 13

 (1) E ACONTECEU depois disto que, tendo Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar, Amnom, filho de Davi, amou-a. (2) E angustiou-se Amnom, até adoecer, por Tamar, sua irmã, porque era virgem; e parecia aos olhos de Amnom dificultoso fazer-lhe coisa alguma. (3) Tinha, porém, Amnom um amigo, cujo nome era Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi; e era Jonadabe homem mui sagaz. (4) O qual lhe disse: Por que tu de dia em dia tanto emagreces, sendo filho do rei? Não mo farás saber a mim? Então lhe disse Amnom: Amo a Tamar, irmã de Absalão, meu irmão. (5) E Jonadabe lhe disse: Deita-te na tua cama, e finge-te doente; e, quando teu pai te vier visitar, dize-lhe: Peço-te que minha irmã Tamar venha, e me dê de comer pão, e prepare a comida diante dos meus olhos, para que eu a veja e coma da sua mão. (6) Deitou-se, pois, Amnom, e fingiu-se doente; e, vindo o rei visitá-lo, disse Amnom, ao rei: Peço-te que minha irmã Tamar venha, e prepare dois bolos diante dos meus olhos, para que eu coma de sua mão. (7) Mandou então Davi à casa, a Tamar, dizendo: Vai à casa de Amnom, teu irmão, e faze-lhe alguma comida. (8) E foi Tamar à casa de Amnom, seu irmão (ele porém estava deitado), e tomou massa, e a amassou, e fez bolos diante dos seus olhos, e cozeu os bolos. (9) E tomou a frigideira, e os tirou diante dele; porém ele recusou comer. E disse Amnom: Fazei retirar a todos da minha presença. E todos se retiraram dele. (10) Então disse Amnom a Tamar: Traze a comida ao quarto, e comerei da tua mão. E tomou Tamar os bolos que fizera, e levou-os a Amnom, seu irmão, no quarto. (11) E chegando-lhos, para que comesse, pegou dela, e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, minha irmã. (12) Porém ela lhe disse: Não, meu irmão, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. (13) Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti. (14) Porém ele não quis dar ouvidos à sua voz; antes, sendo mais forte do que ela, a forçou, e se deitou com ela. (15) Depois Amnom sentiu grande aversão por ela, pois maior era o ódio que sentiu por ela do que o amor com que a amara. E disse-lhe Amnom: Levanta-te, e vai-te. (16) Então ela lhe disse: Não há razão de me despedires assim; maior seria este mal do que o outro que já me tens feito. Porém não lhe quis dar ouvidos. (17) E chamou a seu moço que o servia, e disse: Ponha fora a esta, e fecha a porta após ela. (18) E trazia ela uma roupa de muitas cores (porque assim se vestiam as filhas virgens dos reis); e seu servo a pôs para fora, e fechou a porta após ela. (19) Então Tamar tomou cinza sobre a sua cabeça, e a roupa de muitas cores que trazia rasgou; e pôs as mãos sobre a cabeça, e foi andando e clamando. (20) E Absalão, seu irmão, lhe disse: Esteve Amnom, teu irmão, contigo? Ora, pois, minha irmã, cala-te; é teu irmão. Não se angustie o teu coração por isto. Assim ficou Tamar, e esteve solitária em casa de Absalão seu irmão. (21) E, ouvindo o rei Davi todas estas coisas, muito se lhe acendeu a ira. (22) Porém Absalão não falou com Amnom, nem mal nem bem; porque Absalão odiava a Amnom, por ter forçado a Tamar sua irmã. (23) E aconteceu que, passados dois anos inteiros, Absalão tinha tosquiadores em Baal-Hazor, que está junto a Efraim; e convidou Absalão a todos os filhos do rei. (24) E foi Absalão ao rei, e disse: Eis que teu servo tem tosquiadores; peço que o rei e os seus servos venham com o teu servo. (25) O rei, porém, disse a Absalão: Não, filho meu, não vamos todos juntos, para não te sermos pesados. E instou com ele; porém não quis ir, mas o abençoou. (26) Então disse Absalão: Quando não, deixa ir conosco Amnom, meu irmão. Porém o rei disse: Para que iria contigo? (27) E, instando Absalão com ele, deixou ir com ele a Amnom, e a todos os filhos do rei. (28) E Absalão deu ordem aos seus servos, dizendo: Tomai sentido; quando o coração de Amnom estiver alegre do vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom, então o matareis; não temais: porque porventura não sou eu quem vo-lo ordenei? Esforçai-vos, e sede valentes. (29) E os servos de Absalão fizeram a Amnom como Absalão lho havia ordenado. Então todos os filhos do rei se levantaram, e montaram cada um no seu mulo, e fugiram. (30) E aconteceu que, estando eles ainda no caminho, chegou a nova a Davi, dizendo-se: Absalão feriu a todos os filhos do rei, e nenhum deles ficou. (31) Então o rei se levantou, e rasgou as suas vestes, e se lançou por terra; da mesma maneira todos os seus servos estavam com vestes rotas. (32) Mas Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi, respondeu, e disse: Não diga o meu senhor que mataram a todos os moços filhos do rei, porque só morreu Amnom; porque assim tinha resolvido fazer Absalão, desde o dia em que forçou a Tamar sua irmã. (33) Não se lhe ponha, pois, agora no coração do rei meu senhor tal coisa, dizendo: Morreram todos os filhos do rei; porque só morreu Amnom. (34) E Absalão fugiu; e o moço que estava de guarda, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que muito povo vinha pelo caminho por detrás dele, pelo lado do monte. (35) Então disse Jonadabe ao rei: Eis aqui vêm os filhos do rei; conforme à palavra de teu servo, assim sucedeu. (36) E aconteceu que, como acabou de falar, os filhos do rei vieram, e levantaram a sua voz, e choraram; e também o rei e todos os seus servos choraram amargamente. (37) Assim Absalão fugiu, e foi a Talmai, filho de Amiur, rei de Gesur. E Davi pranteava por seu filho todos aqueles dias. (38) Assim Absalão fugiu, e foi para Gesur; esteve ali três anos. (39) Então tinha o rei Davi saudades de Absalão; porque já se tinha consolado acerca da morte de Amnom.

II Samuel 14

 (1) CONHECENDO, pois, Joabe, filho de Zeruia, que o coração do rei estava inclinado para Absalão, (2) Enviou Joabe a Tecoa, e tomou de lá uma mulher e disse-lhe: Ora, finge que estás de luto; veste roupas de luto, e não te unjas com óleo, e sê como uma mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto. (3) E vai ao rei, e fala-lhe conforme a esta palavra. E Joabe lhe pôs as palavras na boca. (4) E a mulher tecoíta falou ao rei, e, deitando-se com o rosto em terra, se prostrou e disse: Salva-me, ó rei. (5) E disse-lhe o rei: Que tens? E disse ela: Na verdade sou mulher viúva; morreu meu marido. (6) Tinha, pois, a tua serva dois filhos, e estes brigaram entre si no campo, e não houve quem os apartasse; assim um feriu ao outro, e o matou. (7) E eis que toda a linhagem se levantou contra a tua serva, e disseram: Dá-nos aquele que feriu a seu irmão, para que o matemos, por causa da vida de seu irmão, a quem matou, e para que destruamos também ao herdeiro. Assim apagarão a brasa que me ficou, de sorte que não deixam a meu marido nome, nem remanescente sobre a terra. (8) E disse o rei à mulher: Vai para tua casa; e eu mandarei ordem acerca de ti. (9) E disse a mulher tecoíta ao rei: A injustiça, rei meu senhor, venha sobre mim e sobre a casa de meu pai; e o rei e o seu trono fique inculpável. (10) E disse o rei: Quem falar contra ti, traze-mo a mim; e nunca mais te tocará. (11) E disse ela: Ora, lembre-se o rei do SENHOR seu Deus, para que os vingadores do sangue não prossigam na destruição, e não exterminem a meu filho. Então disse ele: Vive o SENHOR, que não há de cair no chão nem um dos cabelos de teu filho. (12) Então disse a mulher: Peço-te que a tua serva fale uma palavra ao rei meu senhor. E disse ele: Fala. (13) E disse a mulher: Por que, pois, pensaste tu uma tal coisa contra o povo de Deus? Porque, falando o rei tal palavra, fica como culpado; visto que o rei não torna a trazer o seu desterrado. (14) Porque certamente morreremos, e seremos como águas derramadas na terra que não se ajuntam mais; Deus, pois, lhe não tirará a vida, mas cogita meios, para que não fique banido dele o seu desterrado. (15) E se eu agora vim falar esta palavra ao rei, meu senhor, é porque o povo me atemorizou; dizia, pois, a tua serva: Falarei, pois, ao rei; porventura fará o rei segundo a palavra da sua serva. (16) Porque o rei ouvirá, para livrar a sua serva da mão do homem que intenta destruir juntamente a mim e a meu filho da herança de Deus. (17) Dizia mais a tua serva: Seja agora a palavra do rei meu senhor para descanso; porque como um anjo de Deus, assim é o rei, meu senhor, para ouvir o bem e o mal; e o SENHOR teu Deus será contigo. (18) Então respondeu o rei, e disse à mulher: Peço-te que não me encubras o que eu te perguntar. E disse a mulher: Ora fale o rei, meu senhor. (19) E disse o rei: Não é verdade que a mão de Joabe anda contigo em tudo isto? E respondeu a mulher, e disse: Vive a tua alma, ó rei meu senhor, que ninguém se poderá desviar, nem para a direita nem para a esquerda, de tudo quanto o rei, meu senhor, tem falado: Porque Joabe, teu servo, é quem me deu ordem, e foi ele que pôs na boca da tua serva todas estas palavras: (20) Para mudar o aspecto deste caso foi que o teu servo Joabe fez isto; porém sábio é meu senhor, conforme à sabedoria de um anjo de Deus, para entender tudo o que há na terra. (21) Então o rei disse a Joabe: Eis que fiz isto; vai, pois, e torna a trazer o jovem Absalão. (22) Então Joabe se prostrou sobre o seu rosto em terra, e se inclinou, e agradeceu ao rei; e disse Joabe: Hoje conhece o teu servo que achei graça aos teus olhos, ó rei meu senhor, porque o rei fez segundo a palavra do teu servo. (23) Levantou-se, pois, Joabe, e foi a Gesur, e trouxe Absalão a Jerusalém. (24) E disse o rei: Torne para a sua casa, e não veja a minha face. Tornou, pois, Absalão para sua casa, e não viu a face do rei. (25) Não havia, porém, em todo o Israel homem tão belo e tão aprazível como Absalão; desde a planta do pé até à cabeça não havia nele defeito algum. (26) E, quando tosquiava a sua cabeça (e sucedia que no fim de cada ano a tosquiava, porquanto muito lhe pesava, e por isso a tosquiava), pesava o cabelo da sua cabeça duzentos siclos, segundo o peso real. (27) Também nasceram a Absalão três filhos e uma filha, cujo nome era Tamar; e esta era mulher formosa à vista. (28) Assim ficou Absalão dois anos inteiros em Jerusalém, e não viu a face do rei. (29) Mandou, pois, Absalão chamar a Joabe, para o enviar ao rei; porém não quis vir a ele; e enviou ainda segunda vez e, contudo, não quis vir. (30) Então disse aos seus servos: Vedes ali o pedaço de campo de Joabe pegado ao meu, e tem cevada nele; ide, e ponde-lhe fogo. E os servos de Absalão puseram fogo ao pedaço de campo. (31) Então Joabe se levantou, e veio a Absalão, em casa, e disse-lhe: Por que puseram os teus servos fogo ao pedaço de campo que é meu? (32) E disse Absalão a Joabe: Eis que enviei a ti, dizendo: Vem cá, para que te envie ao rei, a dizer-lhe: Para que vim de Gesur? Melhor me fora estar ainda lá. Agora, pois, veja eu a face do rei; e, se há ainda em mim alguma culpa, que me mate. (33) Então foi Joabe ao rei, e assim lho disse. Então chamou a Absalão, e ele se apresentou ao rei, e se inclinou sobre o seu rosto em terra diante do rei; e o rei beijou a Absalão.

II Samuel 15

 (1) E ACONTECEU depois disto que Absalão fez aparelhar carros e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele. (2) Também Absalão se levantou pela manhã, e parava a um lado do caminho da porta. E sucedia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? E, dizendo ele: De uma das tribos de Israel é teu servo; (3) Então Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei. (4) Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça! (5) Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava. (6) E desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim furtava Absalão o coração dos homens de Israel. (7) Aconteceu, pois, ao cabo de quarenta anos, que Absalão disse ao rei: Deixa-me ir pagar em Hebrom o meu voto que fiz ao SENHOR. (8) Porque, morando eu em Gesur, na Síria, fez o teu servo um voto, dizendo: Se o SENHOR outra vez me fizer tornar a Jerusalém, servirei ao SENHOR. (9) Então lhe disse o rei: Vai em paz. Levantou-se, pois, e foi para Hebrom. (10) E enviou Absalão espias por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão reina em Hebrom. (11) E de Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio. (12) Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, à sua cidade de Giló, estando ele oferecendo os seus sacrifícios; e a conjuração se fortificava, e vinha o povo, e ia crescendo com Absalão. (13) Então veio um mensageiro a Davi, dizendo: O coração de cada um em Israel segue a Absalão. (14) Disse, pois, Davi a todos os seus servos que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos, e fujamos, porque não poderíamos escapar diante de Absalão. Dai-vos pressa a caminhar, para que porventura não se apresse ele, e nos alcance, e lance sobre nós algum mal, e fira a cidade a fio de espada. (15) Então os servos do rei disseram ao rei: Eis aqui os teus servos, para tudo quanto determinar o rei, nosso senhor. (16) E saiu o rei, com toda a sua casa, a pé; deixou, porém, o rei dez mulheres concubinas, para guardarem a casa. (17) Tendo, pois, saído o rei com todo o povo a pé, pararam num lugar distante. (18) E todos os seus servos iam a seu lado, como também todos os quereteus e todos os peleteus; e todos os giteus, seiscentos homens que vieram de Gate a pé, caminhavam diante do rei. (19) Disse, pois, o rei a Itai, o giteu: Por que irias tu também conosco? Volta-te, e fica-te com o rei, porque és estrangeiro, e também desterrado de teu lugar. (20) Ontem vieste, e te levaria eu hoje conosco a caminhar? Pois eu vou para onde puder ir; volta, pois, e torna a levar teus irmãos contigo, com beneficência e fidelidade. (21) Respondeu, porém, Itai ao rei, e disse: Vive o SENHOR, e vive o rei meu senhor, que no lugar em que estiver o rei meu senhor, seja para morte seja para vida, aí certamente estará também o teu servidor. (22) Então Davi disse a Itai: Vem, pois, e passa adiante. Assim passou Itai, o giteu, e todos os seus homens, e todas as crianças que havia com ele. (23) E toda a terra chorava a grandes vozes, passando todo o povo; também o rei passou o ribeiro de Cedrom, e passou todo o povo na direção do caminho do deserto. (24) Eis que também Zadoque ali estava, e com ele todos os levitas que levavam a arca da aliança de Deus; e puseram ali a arca de Deus, e subiu Abiatar, até que todo o povo acabou de passar da cidade. (25) Então disse o rei a Zadoque: Torna a levar a arca de Deus à cidade; que, se achar graça nos olhos do SENHOR, ele me tornará a trazer para lá e me deixará ver a ela e a sua habitação. (26) Se, porém, disser assim: Não tenho prazer em ti; eis-me aqui, faça de mim como parecer bem aos seus olhos. (27) Disse mais o rei a Zadoque, o sacerdote: Não és tu porventura vidente? Torna, pois, em paz para a cidade, e convosco também vossos dois filhos, Aimaás, teu filho, e Jônatas, filho de Abiatar. (28) Olhai que me demorarei nas campinas do deserto até que tenha notícias vossas. (29) Zadoque, pois, e Abiatar, tornaram a levar para Jerusalém a arca de Deus; e ficaram ali. (30) E seguiu Davi pela encosta do monte das Oliveiras, subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços; e todo o povo que ia com ele cobria cada um a sua cabeça, e subiam chorando sem cessar. (31) Então fizeram saber a Davi, dizendo: Também Aitofel está entre os que se conjuraram com Absalão. Pelo que disse Davi: Ó SENHOR, peço-te que torne em loucura o conselho de Aitofel. (32) E aconteceu que, chegando Davi ao cume, para adorar ali a Deus, eis que Husai, o arquita, veio encontrar-se com ele com a roupa rasgada e terra sobre a cabeça. (33) E disse-lhe Davi: Se passares comigo, ser-me-ás pesado. (34) Porém se voltares para a cidade, e disseres a Absalão: Eu serei, ó rei, teu servo; bem fui antes servo de teu pai, mas agora serei teu servo; dissipar-me-ás então o conselho de Aitofel. (35) E não estão ali contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes? E será que todas as coisas que ouvires da casa do rei, farás saber a Zadoque, e a Abiatar, sacerdotes. (36) Eis que estão também ali com eles seus dois filhos, Aimaás filho de Zadoque, e Jônatas filho de Abiatar; pela mão deles aviso me mandareis, de todas as coisas que ouvirdes. (37) Husai, pois, amigo de Davi, veio para a cidade; e Absalão entrou em Jerusalém.

II Samuel 16

 (1) E PASSANDO Davi um pouco mais adiante do cume, eis que Ziba, o servo de Mefibosete, veio encontrar-se com ele, com um par de jumentos albardados, e sobre eles duzentos pães, com cem cachos de passas, e cem de frutas de verão e um odre de vinho. (2) E disse o rei a Ziba: Que pretendes com isto? E disse Ziba: Os jumentos são para a casa do rei, para se montarem neles; e o pão e as frutas de verão para comerem os moços; e o vinho para beberem os cansados no deserto. (3) Então disse o rei: Ora, onde está o filho de teu senhor? E disse Ziba ao rei: Eis que ficou em Jerusalém; porque disse: Hoje me restituirá a casa de Israel o reino de meu pai. (4) Então disse o rei a Ziba: Eis que teu é tudo quanto tem Mefibosete. E disse Ziba: Eu me inclino, que eu ache graça em teus olhos, ó rei meu senhor. (5) E, chegando o rei Davi a Baurim, eis que dali saiu um homem da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera, e, saindo, ia amaldiçoando. (6) E atirava pedras contra Davi, e contra todos os servos do rei Davi; ainda que todo o povo e todos os valentes iam à sua direita e à sua esquerda. (7) E, amaldiçoando-o Simei, assim dizia: Sai, sai, homem de sangue, e homem de Belial. (8) O SENHOR te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul, em cujo lugar tens reinado; já deu o SENHOR o reino na mão de Absalão teu filho; e eis-te agora na tua desgraça, porque és um homem de sangue. (9) Então disse Abisai, filho de Zeruia, ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei meu senhor? Deixa-me passar, e lhe tirarei a cabeça. (10) Disse, porém, o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora deixai-o amaldiçoar; pois o SENHOR lhe disse: Amaldiçoa a Davi; quem pois diria: Por que assim fizeste? (11) Disse mais Davi a Abisai, e a todos os seus servos: Eis que meu filho, que saiu das minhas entranhas, procura a minha morte; quanto mais ainda este benjamita? Deixai-o, que amaldiçoe; porque o SENHOR lho disse. (12) Porventura o SENHOR olhará para a minha miséria; e o SENHOR me pagará com bem a sua maldição deste dia. (13) Prosseguiram, pois, o seu caminho, Davi e os seus homens; e também Simei ia ao longo do monte, defronte dele, caminhando e amaldiçoando, e atirava pedras contra ele, e levantava poeira. (14) E o rei e todo o povo que ia com ele chegaram cansados, e refrescaram-se ali. (15) Absalão, pois, e todo o povo, os homens de Israel, vieram a Jerusalém; e Aitofel com ele. (16) E sucedeu que, chegando Husai, o arquita, amigo de Davi, a Absalão, disse Husai a Absalão: Viva o rei, viva o rei! (17) Porém Absalão disse a Husai: É esta a tua beneficência para com o teu amigo? Por que não foste com o teu amigo? (18) E disse Husai a Absalão: Não, porém daquele que eleger o SENHOR, e todo este povo, e todos os homens de Israel, dele serei e com ele ficarei. (19) E, demais disto, a quem serviria eu? Porventura não seria diante de seu filho? Como servi diante de teu pai, assim serei diante de ti. (20) Então disse Absalão a Aitofel: Dai conselho entre vós sobre o que devemos fazer. (21) E disse Aitofel a Absalão: Possui as concubinas de teu pai, que deixou para guardarem a casa; e assim todo o Israel ouvirá que te fizeste aborrecível para com teu pai; e se fortalecerão as mãos de todos os que estão contigo. (22) Estenderam, pois, para Absalão uma tenda no terraço; e Absalão possuiu as concubinas de seu pai, perante os olhos de todo o Israel. (23) E era o conselho de Aitofel, que aconselhava naqueles dias, como se a palavra de Deus se consultara; tal era todo o conselho de Aitofel, assim para com Davi como para com Absalão.