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02 agosto 2012

História do hino 60 – Coroai


As quatro estrofes existentes hoje (das oito originais) exortam a todos os arcanjos, escolhidos, perdoados, tribos raças e nações a coroá-lo. Nas outras estrofes originais também as estrelas da manhã, os serafins, os mártires e os herdeiros da linha de Davi foram convocados a entronizá-lo. O que quer dizer entronizar Cristo como Rei? Entronizar Cristo quer dizer “fazer dele o foco de todo pensamento, da ação, e da esperança; a considerar nada completo sem ele. Quer dizer aceitar o fato que Cristo não somente convoca a fé dos homens, mas é fiel a eles. Cristo se colocou às ordens do homem, sofreu e morreu. Até no momento da sua coroação, (…) [foi chamado de Cordeiro]. ‘Aleluia! O reino deste mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e reinará pelos séculos dos séculos’. Qual a verdade humana, qual a realização ou esperança que pode ser completa sem se tomar conhecimento deste fato?”.
  Edward Perronet publicou a primeira estrofe deste magnífico hino na Revista do Evangelho, de Toplady (autor de Rocha Eterna), em 1779, e as oito estrofes na mesma revista em 1780. Muitas vezes revisado e alterado, o hino aparece hoje com três das estofes de Perronet e a última estrofe de John Rippon, adicionada em 1787.
  Uma das histórias mais dramáticas descrevendo a maneira que Deus tem usado este magnífico hino vem da Índia, contado pelo missionário E. P. Scott. Na sua missão na Índia, Scott desejava evangelizar certa tribo no interior. Foi prevenido que não deveria se aproximar desta etnia por ser ela muito feroz. Mesmo assim, na convicção que Deus estava lhe mandando, Scott entrou na região com muita coragem. Quando, por fim, alcançou a região montanhosa, encontrou-se com um grupo destes selvagens. Imediatamente, cercaram-no, apontando as suas lanças para ele com olhares malévolos. Não havia nada nas mãos de Scott além do seu violino. Então, fechando os olhos, começou a tocar e cantar Saudai o Nome de Jesus. Quando terminou, e abriu os seus olhos, esperava ser morto imediatamente. Com suas lanças caídas, [os selvagens] receberam-no primeiro com curiosidade e interesse, e então mais tarde com avidez, enquanto [o missionário] contou-lhes o evangelho, e ganhou as suas almas para Jesus Cristo.
  James Ellor (1819-1899) compôs a melodia DIADEM (Diadema) em 1838 para o aniversário da escola dominical da sua igreja. Neste tempo Ellor, com dezenove anos e chapeleiro por profissão, era diretor da Capela Weswleyana na vila de Drousden, perto de Manchester , na Inglaterra. DIADEM é uma das três melodias mais conhecidas e usadas com a letra de Perronet, e o seu uso se alastrou pelo mundo. A autora deste livro de notas históricas ouviu o testemunho de uma missionária às tribos vietnamitas, de que os crentes de uma das tribos gostavam de cantar o hino com esta melodia a quatro vozes. O amor do mundo cristão ao hino com esta melodia é demonstrado por seu uso contínuo na Aliança Batista Mundial. “Aqueles que assistiram a reunião da ABM no Rio de Janeiro em 1960 lembrarão por muito a alegria da sessão final no estádio do Maracanã onde duzentas mil pessoas se uniram para cantar este hino com esta melodia.” 

Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias/ha_071.htm, que cita Reynolds, William J., Companion to Baptist Hymnal, Nashiville, TN, Broadman Press, 1976

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