Ira David Sankey, conhecido hinista americano, diz em seu livro My Life and the Story of the Gospel Hymns (Minha Vida e a História dos Hinos Evangélicos):
“Um cavalheiro, viajando na China, encontrou em Macau um grupo de jogadores, numa sala no fundo do andar superior de um hotel. À mesa mais próxima à sua, estava um americano de cerca de vinte anos jogando com um homem de idade.
Enquanto o homem de cabelos grisalhos embaralhava as cartas, o jovem, de maneira descuidada cantou uma estrofe de “Tão Grato Me é Lembrar”, com uma melodia muito patética. Vários jogadores olharam surpresos ao ouvir o canto. O velho, que estava embaralhando as cartas, encarou firmemente o companheiro de jogo e atirou o maço de cartas debaixo da mesa.
‘Onde aprendeu esta música?’ perguntou. O jovem fez de conta que não sabia que havia cantado.
-’Bem, não faz mal,’ disse o velho, ‘eu acabo de jogar meu último jogo, e isto é o fim. As cartas podem ficar aí até o Dia do Julgamento, e eu nunca vou ajuntá-las.’
Havia ganho cem dólares no jogo; tirou o dinheiro do bolso, e, dando-o ao jovem, disse:
-’Harry, aqui está o seu dinheiro; leve-o e faça o bem com ele; eu o farei com o meu.’
O viajante seguiu-o escada abaixo, e à porta, ainda ouviu o idoso senhor falando a respeito do cântico, que o jovem cantara. Muito mais tarde, um senhor em Boston recebeu uma carta do homem de Macau, na qual ele declarava haver-se tornado um ‘cristão trabalhador’, e que seu jovem amigo também havia renunciado ao jogo e vícios semelhantes.”
Este cântico foi composto em um pequeno quarto no terceiro andar, em uma manhã de domingo, em 1852, após a autora haver regressado da igreja. A srtª Carey tinha então vinte e oito anos de idade. Ela morreu em Newpot, Rhode Island, dezenove anos mais tarde.
Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_442.htm, que cita Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista
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