Então Jó respondeu ao
Senhor, dizendo: eis que sou vil; que te responderia eu? A minha
mão ponho à boca. Uma vez tenho faiado e não replicarei; ou ainda duas vezes,
porém não prosseguirei (Jó 40:3-5).
É
INJUSTO!
"Não entendo. É
muito injusto. Se Deus existisse não permitiria tais coisas!" Assim falava
Lola, uma adolescente que sofria a perda súbita de seus pais. Diante de tantos
dramas horríveis, essa jovem não é a única a duvidar da justiça e da bondade de
Deus, ou até mesmo de Sua existência.
Ao pensar dessa
maneira, tratamos Deus como se fosse semelhante a nós. Mas Deus é Deus,
soberano, e a criatura não pode exigir que o Criador lhe dê satisfações. Nós é
que temos de prestar contas a esse Deus de amor por termos rejeitado e cravado
Seu Filho na cruz.
Como Deus respondeu a
tal ódio e injustiça? "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em
que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8). "Mas
agora se manifestou sem lei a justiça de Deus... para que ele seja justo e
justificador daquele que tem fé em Jesus" (Romanos 3:21, 26).
Então, quando Deus
envia provas difíceis, as quais não conseguimos compreender, não O acusemos. Ao
invés disso, confiemos nEle, pois Deus sabe o que faz: Seu objetivo não é nos
destruir, mas "mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua
graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus" (Efésios 2:7).
"O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso
Senhor" (Romanos
6:23).
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