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06 agosto 2013

PAIXÃO EVANGELÍSTICA


Uma análise do púlpito evangélico revela que os pastores extremamente bem-sucedidos na conquista de almas são aqueles que têm uma paixão quase voraz pelos perdidos.
Jesus afirmou a seu próprio respeito: “O zelo pela tua casa me consumirá”.
O apóstolo Paulo almejava tanto a salvação de seus compatriotas que chegou a dizer: “Porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne”.
Um amigo de Samuel Rutheford [teólogo e escritor escocês] disse a seu respeito: “Muitas vezes, achei que ele iria voar do púlpito quando falava sobre Jesus Cristo”.
Joseph Alleine [clérigo e autor inglês] era possuído de um desejo tão infinito e insaciável pela conversão
Negaram a John Wesley o privilégio de pregar do púlpito da igreja, mas, com verdadeiro fervor evangelístico, ele usou o túmulo do pai como palco e anunciou as verdades eternas da salvação plena em Jesus.
Whitefield [pastor anglicano itinerante] gostava de pregar ao ar livre. Ao voltar cansado de uma campanha evangelística, acendeu uma vela e foi para o quarto. Mas o povo se reuniu em frente da casa, lotando a rua.
Da escada, e com a vela acesa na mão, ele pregou sua última mensagem, foi se deitar e partiu, pois Deus o levou para si.
John Knox [famoso reformador escocês] clamou a Deus com todo fervor: “Dáme a Escócia, ou eu morro!”, e carregou esse zelo até o final de seu ministério. Geralmente Knox precisava de ajuda para chegar ao púlpito, mas quando se levantava para pregar, a paixão divina lhe enchia a alma de tal modo que um de seus amigos comentou: “Ele era tão vigoroso em sua aspiração que, às vezes, eu achava que ele iria despedaçar o púlpito”.
A falta de ardor é uma falha nas pregações de hoje. A razão disso é a falsa psicologia que despreza a natureza emocional e glorifica a razão.
Essa psicologia esdrúxula afirma que qualquer mostra de emoção é sinal de fraqueza. Além disso, é um elemento deteriorante da personalidade, antagonista da intelectualidade verdadeira.
É esse elemento esdrúxulo que tem corroído as igrejas.
A falsa filosofia é mais responsável pelo enfraquecimento da verdade cristã do que parece aos olhos do observador descuidado. Alguém disse que, como resultado, muitos sermões de hoje têm as mesmas características de um lindo dia de inverno — curto, claro e frio. E a pessoa explicou: “Brevidade é bom; clareza é melhor; frieza é fatal. Quando a pregação é um ‘bico’, não haverá colheita”.
(Selecionado)

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