O NASCIMENTO DE CRISTO
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos
celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na
terra, boa vontade para com os homens!
(Lucas 21:13-14).
Entre os cristãos, a história do nascimento de Cristo relatado no
Evangelho de Lucas certamente é a mais conhecida da Bíblia. É o tema de
inúmeros cânticos religiosos, imagens e representações. Portanto,
corremos o risco de perder de vista o profundo significado dessa
narração e o extraordinário desse acontecimento.
Na pequena cidade de Belém aconteceu o inconcebível para nós: o Filho de
Deus Se tornou homem. Deus Se revelou na pessoa de Seu Filho Jesus
Cristo! A “plenitude dos tempos” havia chegado e “Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4:4). Foi o sinal para
que uma grande quantidade de anjos rompesse em louvor, do qual
ressaltamos a expressão: “Boa vontade para com os homens!”
A multidão de hostes celestiais reconhece que Deus “não socorre anjos,
mas socorre a descendência de Abraão” (Hebreus 2:16). Os homens, que
desonraram a Deus desde o pecado original, menosprezaram Seus
mandamentos e se obstinaram em fazer a própria vontade, no entanto, o
homem perdido era o objeto dos pensamentos divinos.
O Filho de Deus não tomou a forma de um anjo, mas de um verdadeiro ser
humano, para salvar por meio de Seu sacrifício na cruz toda a humanidade
caída e separada de Deus. Deus poderia dar maior prova de “boa vontade
para com os homens”?
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