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10 julho 2012

O QUE SIGNIFICA SER MEMBRO DA IGREJA

Texto: I Coríntios 12:12-27
Vs. Chave:      Rm 12.5
INTRODUÇÃO
1 -        Que contribuição para o bem, em qualquer lugar, deve ser a igreja local Neo-testamentária que prega o evangelho! Uma igreja assim, construída sobre a Palavra de Deus, e baseada nela, será uma força as serviço de Deus e do bem, se cada membro estiver cumprindo seu dever de membro.
2 -        Uma igreja local Neo-testamentária pode ser definida como um grupo de crentes batizados, que se organizam e se reúnem para prestar culto a Deus, vivendo em comunhão, ensinado a Sua Palavra e difundindo o Evangelho por todo o mundo. Eles cumprem as ordenações do Batismo e da Ceia do Senhor, cuidando dos membros da Igreja e disciplinando-os para o seu próprio bem e para a glória de Deus. Seus oficiais, de acordo com as Escrituras, são o Pastor e os diáconos.
3 -        Uma igreja local divinamente instituída e autorizada, deveria ser tão “formidável como um exército com bandeiras” ao marchar combativamente para a frente sob a bandeira da cruz, manchada de sangue. Entretanto, muitas igrejas fundamentalistas são tristemente fracas e a vizinhança mal sabe de sua existência. A organização que Deus ordenou não está errada. O poder do Espírito Santo não diminuiu. Não podemos culpar satanás (Mateus 16.18)
4 -        A falta acha-se, de modo geral, nos próprios membros. Quando os membros não compreendem o verdadeiro significado e responsabilidade de ser membro da igreja, ou quando se recusam a aceitar os compromissos, o certo é que a igreja local está fraca. Isto é uma tragédia grave e desnecessária. A fraqueza não é inevitável.
5 -        O motivo dessa fraqueza nas igrejas é simplesmente o egoísmo. A maioria de nós deseja seguir os próprios caminhos e não o de Deus. Toda igreja é forte ou fraca, de acordo com os seus membros seriamente sua filiação à igreja. Ela, na realidade, não ocupa em sua vida o lugar que Deus ordenou que tivesse.
PERGUNTA: Por que alguns crentes se recusam a ser membros da igreja; ou, sendo membros, recusam-se a viver segundo suas exigências?
I -        Ser Membro da Igreja é mais do que Simples Comunhão
A -       A comunhão Exige Pouco
1 -        A comunhão é uma parte importante das suas relações na igreja, mas ser membro é muito importante.
2 -        A comunhão é uma bênção, mas pode ser uma comunhão fraca, pouco exigindo.
a -        Por exemplo: dois jovens podem desfrutar da comunhão ou da amizade um do outro; entretanto, até essa amizade não se transforma em casamento, não envolve muitas responsabilidade (1 Co 7.3-4).
3 -        Ser membro da igreja é estar preso a um laço que, realmente, acarreta muitas responsabilidades importantes.
4 -        Dois crentes podem desfrutar da comunhão cristã, mas isso acarreta poucas limitações ou exigências. Todavia, se eles se unirem à mesma igreja local, o quadro muda de aspecto. Eles se tornam, em um sentido prático, “membros um do outro” (Rm 12.5).
B -       Autonomia Perdida ao se Tornar Membro
1 -        Autonomia significa governo próprio. O homem natural deseja isso. Embora uma parte da autonomia individual seja perdida, quando somos membros da igreja, não perdemos nossa liberdade de consciência.
2 -        A maioria dos crentes deseja seguir seu próprio caminho, provocando anarquia espiritual (Jz 21.25). A igreja local é uma teocracia – governo de Deus entre os homens. Ela faz exigências, com razão, e limita o interesse particular de seus membros. Todos os crentes deveriam fazer parte de uma igreja local Neo-testamentária e aceitar as responsabilidades decorrente disso. O Senhor espera que sejamos uma parte da igreja local bem como da Igreja que é o Seu Corpo. A primeira é a representação terrestre da segunda.
3 -        Por outro lado, suponhamos que todas as pessoas no mundo se recusassem a casar e aceitar as responsabilidades da vida familiar, que propaga a espécie, em conseqüência, esta desapareceria. A família da igreja é a unidade instituída por Deus para levar avante Sua obra no mundo, incluindo a propagação da fé. Se todos os crentes se recusassem a unirem-se a uma igreja local, o Cristianismo certamente desapareceria.
4 -        A perda de autonomia que experimentamos, quando nos unimos a uma igreja, pode ser ilustrada por comparações. Cada igreja batista local é autônoma. Em razão desta autonomia não pode fazer parte de outra entidade. Ela pode manter comunhão com outras igrejas da mesma fé, por meio de uma associação. Entretanto, se ela tomasse parte de qualquer organização, esta interferiria nos seus assuntos. Em contraste, o crente legítimo e livremente torna-se membro de uma igreja local e quando faz isso, ele abandona algumas de suas idéias próprias e aceita determinadas limitações. Por esse motivo, há organizações mundiais a que o crente não se deve unir (2 Co 6.14-18)
PERGUNTA: Que aconteceria se cada pessoa levada a Cristo por uma igreja, durante um ano, obedecesse a Cristo no batismo e viesse fazer parte dela?
II -       Autonomia Limitada
A -       Pelo Interesse da Igreja como um Todo
1 -        Como membros da igreja, somos imediatamente limitados nos nossos interesses em prol do bem-estar do corpo que é a igreja. Devemos cuidar de sua paz, pureza e prosperidade e não podemos ser partidários de ideologia ou organização que se oponha a isso. Assim, mui freqüentemente negamos o nosso eu para o bem do todo.
2 -        A igreja local, como um corpo vivo, deve ter todos os seus membros enquadrados no lugar designado por Deus. Nenhuma outra organização do mundo pode pretender tal caráter. Devemos ser guiados pelo Espírito Santo para nos unirmos a uma igreja, e encontrar nela o lugar que Deus escolheu para nós. Vê-se facilmente, que ser membro de uma igreja local, uma vez que isso envolve a participação de um ente sobrenatural, deveria ter prioridade sobre nossa filiação a qualquer outra organização. De fato, se nos entregarmos, b em como nossos bens e esforços, como seria o ideal, não sobraria nada para outros interesses. Pertencer a uma igreja Neo-testamentária não é como pertencer a qualquer organização. A igreja é um lugar para serviço dedicado, para culto e crescimento espiritual.
B -       Pelo Interesse dos Membros em Particular
1 -        Além de termos um interesse santo pela igreja, como um corpo, devemos TR também um profundo interesse pelos membros em particular, porque somos membros uns dos outros; e, se um sofre, todos nós sofremos. Isso evita que pensemos primeiramente em nós mesmos. Temos que colocar em primeiro lugar nosso interesse pelos outros membros. O fato de sermos membros da igreja exige que abandonemos a conduta egoísta que poderia prejudicar ou ofender outro membro ou qualquer conduta que impeça sua edificação. Cristo em primeiro lugar, os outros em segundo, e nós próprios em último, deve ser o nosso lema.
PERGUNTA: Como pode o nosso interesse pelo bem-estar espiritual dos irmãos influenciar a nossa conduta?
III -     Nossa Submissão à Disciplina
A -       O Princípio do Cuidado Pastoral
1 -        Deus coloca os Seus pastores de ovelhas nas igrejas e dá-lhe a supervisão do rebanho. Quando nos tornamos membros da igreja, submetemo-nos a esse princípio e devemos respeitar o ofício pastoral. A afinidade entre o pastor e o povo é muito valiosa e não deveria ser violada por um membro obstinado que se oponha a esse plano de Deus.
2 -        Esse exemplo de cuidado pastoral é encontrado claramente nas Epístolas do Novo Testamento dirigidas às igrejas. O pastor é aquele que cuida das ovelhas (I Pe 2.25; 5.4; Hb 13.20). Ele é a dádiva de Deus para igreja (Ef. 4.11; Jr. 3.15). Ele não é um ditador, mas, tem a supervisão do rebanho para alimentá-lo e dar-lhe exemplo (At 20.28; 1 Tm 5.17). Seu povo deve conhecê-lo e estimá-lo (I Ts. 5.12-13). Ele pode ser obrigado a repreender abertamente (I Tm 5.1, 20; Tt. 1.13; 2.15). Não devemos dar ouvidos a falatórios a respeito dele (I Tm. 5.19; Sl 105; 14, 15). O pastor precisa do amor, lealdade, orações e encorajamento de cada membro.
B -       Disciplina da Congregação
1 -        A igreja local deve disciplinar seus membros que incorrem em pecado grave. Isso é claramente estabelecido em Mt. 18.15-20 e 1 Co 5.1-13. A primeira citação trata de questões entre membros e a segunda, de um pecado grande que prejudica todo o rebanho.
2 -        Muitas pessoas não querem estar sob o cuidado pastoral ou submeter-se à disciplina da igreja e, por isso, não se filiam a uma igreja. Há membros que se recusam a submeter-se humildemente a esses ordenamentos e sua atitude muitas vezes prejudica a igreja. Deus estabeleceu essa normas para o bem da igreja e de seus membros.
PERGUNTA: É bíblico aceitarmos as limitações e disciplinas decorrentes da condição de sermos membros da igreja?
IV -     Resultados Santificadores de Sermos Membros da Igreja
Deus não nos fez apenas dependente dEle, mas também dependentes uns dos outros. Necessitamos do auxílio mútuo na vida da igreja e somos por ele beneficiados.
A -       Fortalece a Espiritualidade
1 -        As pessoas descrente geralmente não se preocupam em estar reunidas com pessoas espirituais. Quando somos salvos, é diferente. Temos uma nova opinião a respeito do povo de Deus. Está escrito: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmão...” (1 Jo 3.14). É normal que um crente que acaba de nascer de novo deseje ser batizado e fazer parte da igreja local.
2 -        Fortalecemo-nos e santificamo-nos mutuamente quando adoramos e servimos juntos. Em 1 Ts. 4.18, aprendemos que devemos consolar (literalmente “ficar ao lado”) um ao outro com palavras a respeito da vida de Cristo. A palavra “consolo” vem da mesma raiz que a palavra usada para o Espírito, como nosso Consolador, em Jo. 14.16-17, e para Cristo, nosso Advogado à mão direita do Pai (1 Jo 2.1)
3 -        As Escrituras descrevem a igreja local como um lugar de nutrição para os jovens na fé, alimentando e instruindo os novos convertidos em Cristo, e também como um lugar para fortalecer os fracos. Nela animamos um ao outro e compreendemos ao amor de Cristo “com todos os santos ...” (Ef. 3.18-19)
4 -        Ordena-se à igreja que batize seus convertido e os ensine durante toda a vida (Mt 28.18-20). Nós aprendemos com nossos irmãos que já são membros da igreja. Aprendemos a paciência ao vivermos e trabalharmos juntos; aprendemos a ser semelhantes a Cristo quando somos benignos, misericordiosos e perdoamos aos outros membros do rebanho (Ef. 4.31-32). Levando as cargas uns dos outros, não somente cumprimos a lei de Cristo, mas aprendemos a ter a Sua mente (Gl 6.2; Fp 2.5-8)
B -       Estimula o Crescimento
1 -        H quanto pontos na vida da igreja nos quais, unidos, encontramos benefício mútuo. Elas estimulam o crescimento.
a -        Primeiro, nossa unidade doutrinária baseada na Palavra de Deus. Pensamos do mesmo modo a respeito de nossa santa fé cristã e suas doutrinas fundamentais (Am 3.3; Jd 3)
b -        Segundo, temos o privilégio de presta culto unidos. Unimos nossos corações e vozes em louvor (Ef 4.3, 13; Hb 13.15)
c -        Terceiro, Unimo-nos com o povo de Deus ao adorá-lO com nosso bens (Pv 3.9; Lc 8.3). O trabalho de Deus torna-se “nosso” quando juntos o realizamos para Ele
d -       Finalmente, nós, unidos nos reunimos à Mesa do Senhor e juntos participamos dos Elementos que nos trazem à lembrança a morte de nosso Senhor e Sua segunda vinda. Então perdoamos uns aos outros e confessamos nossos pecados.
2 -        Que comunhão abençoada quando crescemos juntos nesse pontos!
PERGUNTA: é possível um crente crescer espiritualmente se não unir-se a uma igreja local?
CONCLUSÃO
1 -        Através de todo o Novo Testamento encontramos a idéia de que somos membros uns dos outros. Precisamos do estímulo e fortalecimento da vida da igreja. Fazemos a vontade de Deus quando nos ajustamos perfeitamente a ela, conforme foi estabelecido no pacto da igreja. Finalmente, a igreja precisa de nós! E que privilégio saber que uma entidade divina precisa realmente de nós!
(Nosso Pacto)

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