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25 junho 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 4, dia 10)

2 Samuel 22-24


2 Samuel 22

 (1) E FALOU Davi ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia em que o SENHOR o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul. (2) Disse pois: O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador. (3) Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. Ó meu Salvador, da violência me salvas. (4) O SENHOR, digno de louvor, invocarei, e de meus inimigos ficarei livre, (5) Porque me cercaram as ondas de morte; as torrentes dos homens ímpios me assombraram. (6) Cordas do inferno me cingiram; encontraram-me laços de morte. (7) Estando em angústia, invoquei ao SENHOR, e a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos. (8) Então se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus se moveram e abalaram, porque ele se irou. (9) Subiu fumaça de suas narinas, e da sua boca um fogo devorador; carvões se incenderam dele. (10) E abaixou os céus, e desceu; e uma escuridão havia debaixo de seus pés. (11) E subiu sobre um querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento. (12) E por tendas pôs as trevas ao redor de si; ajuntamento de águas, nuvens dos céus. (13) Pelo resplendor da sua presença brasas de fogo se acenderam. (14) Trovejou desde os céus o SENHOR; e o Altíssimo fez soar a sua voz. (15) E disparou flechas, e os dissipou; raios, e os perturbou. (16) E apareceram as profundezas do mar, e os fundamentos do mundo se descobriram; pela repreensão do SENHOR, pelo sopro do vento das suas narinas. (17) Desde o alto enviou, e me tomou; tirou-me das muitas águas. (18) Livrou-me do meu poderoso inimigo, e daqueles que me tinham ódio, porque eram mais fortes do que eu. (19) Encontraram-me no dia da minha calamidade; porém o SENHOR se fez o meu amparo. (20) E tirou-me para um lugar espaçoso, e livrou-me, porque tinha prazer em mim. (21) Recompensou-me o SENHOR conforme a minha justiça; conforme a pureza de minhas mãos me retribuiu. (22) Porque guardei os caminhos do SENHOR; e não me apartei impiamente do meu Deus. (23) Porque todos os seus juízos estavam diante de mim; e de seus estatutos não me desviei. (24) Porém fui sincero perante ele; e guardei-me da minha iniqüidade. (25) E me retribuiu o SENHOR conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos. (26) Com o benigno te mostras benigno; com o homem íntegro te mostras perfeito. (27) Com o puro te mostras puro; mas com o perverso te mostras rígido. (28) E o povo aflito livras; mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abaterás. (29) Porque tu, SENHOR, és a minha lâmpada; e o SENHOR ilumina as minhas trevas. (30) Porque contigo passo pelo meio de um esquadrão; pelo meu Deus salto um muro. (31) O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do SENHOR refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam. (32) Por que, quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus? (33) Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho. (34) Faz ele os meus pés como os das cervas, e me põe sobre as minhas alturas. (35) Instrui as minhas mãos para a peleja, de maneira que um arco de cobre se quebra pelos meus braços. (36) Também me deste o escudo da tua salvação, e pela tua brandura me vieste a engrandecer. (37) Alargaste os meus passos debaixo de mim, e não vacilaram os meus artelhos. (38) Persegui os meus inimigos, e os derrotei, e nunca me tornei até que os consumisse. (39) E os consumi, e os atravessei, de modo que nunca mais se levantaram, mas caíram debaixo dos meus pés. (40) Porque me cingiste de força para a peleja; fizeste abater-se debaixo de mim os que se levantaram contra mim, (41) E deste-me o pescoço de meus inimigos, daqueles que me tinham ódio, e os destruí. (42) Olharam, porém não houve libertador; sim, para o SENHOR, porém não lhes respondeu. (43) Então os moí como o pó da terra; como a lama das ruas os trilhei e dissipei. (44) Também me livraste das contendas do meu povo; guardaste-me para cabeça das nações; o povo que não conhecia me servirá. (45) Os filhos de estranhos se me sujeitaram; ouvindo a minha voz, me obedeceram. (46) Os filhos de estranhos desfaleceram; e, cingindo-se, saíram dos seus esconderijos. (47) Vive o SENHOR, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação, (48) O Deus que me dá inteira vingança, e sujeita os povos debaixo de mim. (49) E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam; do homem violento me livras. (50) Por isso, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios, e entoarei louvores ao teu nome. (51) Ele é a torre das salvações do seu rei, e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua descendência para sempre.

2 Samuel 23

 (1) E ESTAS são as últimas palavras de Davi: Diz Davi, filho de Jessé, e diz o homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de Israel. (2) O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca. (3) Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus. (4) E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando pelo seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra. (5) Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo uma aliança eterna, que em tudo será bem ordenado e guardado, pois toda a minha salvação e todo o meu prazer está nele, apesar de que ainda não o faz brotar. (6) Porém os filhos de Belial todos serão como os espinhos que se lançam fora, porque não podem ser tocados com a mão. (7) Mas qualquer que os tocar se armará de ferro e da haste de uma lança; e a fogo serão totalmente queimados no mesmo lugar. (8) Estes são os nomes dos poderosos que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos, e os feriu de uma vez. (9) E depois dele Eleazar, filho de Dodó, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja, e quando se retiraram os homens de Israel. (10) Este se levantou, e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar a mão pegada à espada; e naquele dia o SENHOR efetuou um grande livramento; e o povo voltou junto dele, somente a tomar o despojo. (11) E depois dele Samá, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus. (12) Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o SENHOR efetuou um grande livramento. (13) Também três dos trinta chefes desceram, e no tempo da sega foram a Davi, à caverna de Adulão; e a multidão dos filisteus acampara no vale de Refaim. (14) Davi estava então num lugar forte, e a guarnição dos filisteus em Belém. (15) E teve Davi desejo, e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém, que está junto à porta! (16) Então aqueles três poderosos romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém, que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o SENHOR. (17) E disse: Guarda-me, ó SENHOR, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram com risco da sua vida? De maneira que não a quis beber; isto fizeram aqueles três poderosos. (18) Também Abisai, irmão de Joabe, filho de Zeruia, era chefe de três; e este alçou a sua lança contra trezentos e os feriu; e tinha nome entre os três. (19) Porventura este não era o mais nobre dentre estes três? Pois era o primeiro deles; porém aos primeiros três não chegou. (20) Também Benaia, filho de Joiada, filho de um homem valoroso de Cabzeel, grande em obras, este feriu dois fortes heróis de Moabe; e desceu ele, e feriu um leão no meio duma cova, no tempo da neve. (21) Também este feriu um egípcio, homem de respeito; e na mão do egípcio havia uma lança, porém ele desceu a ele com um cajado, e arrancou a lança da mão do egípcio, e com ela o matou. (22) Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve nome entre três poderosos. (23) Dentre os trinta ele era o mais nobre, porém aos três primeiros não chegou; e Davi o pôs sobre os seus guardas. (24) Asael, irmão de Joabe, estava entre os trinta; El-Hanã, filho de Dodó, de Belém; (25) Samá, harodita; Elica, harodita; (26) Helez, paltita; Ira, filho de Iques, tecoíta; (27) Abiezer, anatotita; Mebunai, husatita; (28) Zalmom, aoíta; Maarai, netofatita; (29) Elebe, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá dos filhos de Benjamim; (30) Benaia, piratonita; Hidai, do ribeiro de Gaás; (31) Abi-Albom, arbatita; Azmavete, barumita; (32) Eliaba, saalbonita; os filhos de Jásen e Jônatas; (33) Samá, hararita, Aião, filho de Sarar, ararita; (34) Elifelete, filho de Aasbai, filho de um maacatita; Eliã, filho de Aitofel, gilonita; (35) Hesrai, carmelita; Paarai, arbita; (36) Igal, filho de Natã, de Zobá; Bani, gadita; (37) Zeleque, amonita; Naarai, beerotita, o que trazia as armas de Joabe, filho de Zeruia; (38) Ira, itrita; Garebe, itrita; (39) Urias, heteu; trinta e sete ao todo.

2 Samuel 24

 (1) E A IRA do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá. (2) Disse, pois, o rei a Joabe, capitão do exército, o qual tinha consigo: Agora percorre todas as tribos de Israel, desde Dã até Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o número do povo. (3) Então disse Joabe ao rei: Ora, multiplique o SENHOR teu Deus a este povo cem vezes tanto quanto agora é, e os olhos do rei meu senhor o vejam; mas, por que deseja o rei meu senhor este negócio? (4) Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe, e contra os capitães do exército; Joabe, pois, saiu com os capitães do exército da presença do rei, para numerar o povo de Israel. (5) E passaram o Jordão; e acamparam-se em Aroer, à direita da cidade que está no meio do ribeiro de Gade, junto a Jazer. (6) E foram a Gileade, e à terra baixa de Hodsi; também foram até Dã-Jaã, e ao redor de Sidom. (7) E foram à fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos heveus e dos cananeus; e saíram para o lado do sul de Judá, a Berseba. (8) Assim percorreram toda a terra; e ao cabo de nove meses e vinte dias voltaram a Jerusalém. (9) E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado; e havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que arrancavam da espada; e os homens de Judá eram quinhentos mil homens. (10) E pesou o coração de Davi, depois de haver numerado o povo; e disse Davi ao SENHOR: Muito pequei no que fiz; porém agora ó SENHOR, peço-te que perdoes a iniqüidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente. (11) Levantando-se, pois, Davi pela manhã, veio a palavra do SENHOR ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo: (12) Vai, e dize a Davi: Assim diz o SENHOR: Três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça. (13) Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou. (14) Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do SENHOR, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu. (15) Então enviou o SENHOR a peste a Israel, desde a manhã até ao tempo determinado; e desde Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo. (16) Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre Jerusalém, para a destruir, o SENHOR se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do SENHOR estava junto à eira de Araúna, o jebuseu. (17) E, vendo Davi ao anjo que feria o povo, falou ao SENHOR, dizendo: Eis que eu sou o que pequei, e eu que iniquamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai. (18) E Gade veio naquele mesmo dia a Davi, e disse-lhe: Sobe, levanta ao SENHOR um altar na eira de Araúna, o jebuseu. (19) Davi subiu conforme à palavra de Gade, como o SENHOR lhe tinha ordenado. (20) E olhou Araúna, e viu que vinham para ele o rei e os seus servos; saiu, pois, Araúna e inclinou-se diante do rei com o rosto em terra. (21) E disse Araúna: Por que vem o rei meu senhor ao seu servo? E disse Davi: Para comprar de ti esta eira, a fim de edificar nela um altar ao SENHOR, para que este castigo cesse de sobre o povo. (22) Então disse Araúna a Davi: Tome, e ofereça o rei meu senhor o que bem parecer aos seus olhos; eis aí bois para o holocausto, e os trilhos, e o aparelho dos bois para a lenha. (23) Tudo isto deu Araúna ao rei; disse mais Araúna ao rei: O SENHOR teu Deus tome prazer em ti. (24) Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata. (25) E edificou ali Davi ao SENHOR um altar, e ofereceu holocaustos, e ofertas pacíficas. Assim o SENHOR se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel.

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