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04 outubro 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 7, dia 02)

Cantares 1-4

Cantares 1

 (1) CÂNTICO dos cânticos, que é de Salomão. (2) Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho. (3) Suave é o aroma dos teus ungüentos; como o ungüento derramado é o teu nome; por isso as virgens te amam. (4) Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras; em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam. (5) Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão. (6) Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei. (7) Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes descansar ao meio-dia; pois por que razão seria eu como a que anda errante junto aos rebanhos de teus companheiros? (8) Se tu não o sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas do rebanho, e apascenta as tuas cabras junto às moradas dos pastores. (9) Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó meu amor. (10) Formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares. (11) Enfeites de ouro te faremos, com incrustações de prata. (12) Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume. (13) O meu amado é para mim como um ramalhete de mirra, posto entre os meus seios. (14) Como um ramalhete de hena nas vinhas de En-Gedi é para mim o meu amado. (15) Eis que és formosa, ó meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas. (16) Eis que és formoso, ó amado meu, e também amável; o nosso leito é verde. (17) As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas de cipreste.

Cantares 2

 (1) EU sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. (2) Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas. (3) Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. (4) Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor. (5) Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor. (6) A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. (7) Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira. (8) Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros. (9) O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades. (10) O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. (11) Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; (12) Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. (13) A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. (14) Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa. (15) Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. (16) O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. (17) Até que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.

Cantares 3

 (1) DE noite, em minha cama, busquei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, e não o achei. (2) Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, e não o achei. (3) Acharam-me os guardas, que rondavam pela cidade; eu lhes perguntei: Vistes aquele a quem ama a minha alma? (4) Apartando-me eu um pouco deles, logo achei aquele a quem ama a minha alma; agarrei-me a ele, e não o larguei, até que o introduzi em casa de minha mãe, na câmara daquela que me gerou. (5) Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o meu amor, até que queira. (6) Quem é esta que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumada de mirra, de incenso, e de todos os pós dos mercadores? (7) Eis que é a liteira de Salomão; sessenta valentes estão ao redor dela, dos valentes de Israel; (8) Todos armados de espadas, destros na guerra; cada um com a sua espada à cinta por causa dos temores noturnos. (9) O rei Salomão fez para si uma carruagem de madeira do Líbano. (10) Fez-lhe as colunas de prata, o estrado de ouro, o assento de púrpura, o interior revestido com amor, pelas filhas de Jerusalém. (11) Saí, ó filhas de Sião, e contemplai ao rei Salomão com a coroa com que o coroou sua mãe no dia do seu desposório e no dia do júbilo do seu coração.

Cantares 4

 (1) EIS que és formosa, meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças; o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade. (2) Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma há estéril entre elas. (3) Os teus lábios são como um fio de escarlate, e o teu falar é agradável; a tua fronte é qual um pedaço de romã entre os teus cabelos. (4) O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para pendurar armas; mil escudos pendem dela, todos broquéis de poderosos. (5) Os teus dois seios são como dois filhos gêmeos da gazela, que se apascentam entre os lírios. (6) Até que refresque o dia, e fujam as sombras, irei ao monte da mirra, e ao outeiro do incenso. (7) Tu és toda formosa, meu amor, e em ti não há mancha. (8) Vem comigo do Líbano, ó minha esposa, vem comigo do Líbano; olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom, desde os covis dos leões, desde os montes dos leopardos. (9) Enlevaste-me o coração, minha irmã, minha esposa; enlevaste-me o coração com um dos teus olhares, com um colar do teu pescoço. (10) Que belos são os teus amores, minha irmã, esposa minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho! E o aroma dos teus ungüentos do que o de todas as especiarias! (11) Favos de mel manam dos teus lábios, minha esposa! Mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o cheiro do Líbano. (12) Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada. (13) Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes, o cipreste com o nardo. (14) O nardo, e o açafrão, o cálamo, e a canela, com toda a sorte de árvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais especiarias. (15) És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano! (16) Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que destilem os seus aromas. Ah! entre o meu amado no seu jardim, e coma os seus frutos excelentes!

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