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27 fevereiro 2014

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 10, dia 27)

Marcos 14-16

Marcos 14

 (1) E DALI a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam. (2) Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo. (3) E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça. (4) E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de ungüento? (5) Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela. (6) Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. (7) Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. (8) Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. (9) Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória. (10) E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar. (11) E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna. (12) E, no primeiro dia dos pães ázimos, quando sacrificavam a páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa? (13) E enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro de água, vos encontrará; segui-o. (14) E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? (15) E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali. (16) E, saindo os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e prepararam a páscoa. (17) E, chegada a tarde, foi com os doze. (18) E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me. (19) E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu? (20) Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que põe comigo a mão no prato. (21) Na verdade o Filho do homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido. (22) E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. (23) E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele. (24) E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado. (25) Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. (26) E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras. (27) E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão. (28) Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia. (29) E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu. (30) E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. (31) Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também. (32) E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. (33) E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se. (34) E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai. (35) E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. (36) E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres. (37) E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora? (38) Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (39) E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras. (40) E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados, e não sabiam o que responder-lhe. (41) E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. (42) Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai. (43) E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus. (44) Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança. (45) E, logo que chegou, aproximou-se dele, e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o. (46) E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam. (47) E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha. (48) E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e varapaus a prender-me, como a um salteador? (49) Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram. (50) Então, deixando-o, todos fugiram. (51) E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. (52) Mas ele, largando o lençol, fugiu nu. (53) E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas. (54) E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume. (55) E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam. (56) Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes. (57) E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra ele, dizendo: (58) Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. (59) E nem assim o seu testemunho era coerente. (60) E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti? (61) Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? (62) E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu. (63) E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? (64) Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte. (65) E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas. (66) E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote; (67) E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno. (68) Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou. (69) E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais. (70) Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu, e tua fala é semelhante. (71) E ele começou a praguejar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais. (72) E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, retirando-se dali, chorou.

Marcos 15

 (1) E, LOGO ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. (2) E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. (3) E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas; porém ele nada respondia. (4) E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti. (5) Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava. (6) Ora, no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem. (7) E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte. (8) E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito. (9) E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus? (10) Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado. (11) Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás. (12) E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus? (13) E eles tornaram a clamar: Crucifica-o. (14) Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o. (15) Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás e, açoitado Jesus, o entregou para ser crucificado. (16) E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a coorte. (17) E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. (18) E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! (19) E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram. (20) E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem. (21) E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz. (22) E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. (23) E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou. (24) E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria. (25) E era a hora terceira, e o crucificaram. (26) E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS. (27) E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda. (28) E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado. (29) E os que passavam blasfemavam dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas, (30) Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz. (31) E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros, e não pode salvar-se a si mesmo. (32) O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o injuriavam. (33) E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. (34) E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (35) E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. (36) E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. (37) E Jesus, dando um grande brado, expirou. (38) E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. (39) E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus. (40) E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé; (41) As quais também o seguiam, e o serviam, quando estava na Galiléia; e muitas outras, que tinham subido com ele a Jerusalém. (42) E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, (43) Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. (44) E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido. (45) E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José; (46) O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro. (47) E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.

Marcos 16

 (1) E, PASSADO o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo. (2) E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol. (3) E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? (4) E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande. (5) E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas. (6) Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. (7) Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. (8) E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam. (9) E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. (10) E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando. (11) E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram. (12) E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo. (13) E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. (14) Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. (15) E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. (16) Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (17) E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; (18) Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. (19) Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. (20) E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.

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