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26 agosto 2014

AS PERGUNTAS DAS CRIANÇAS

Todos sabem como as crianças são curiosas: “Quem fez isso?” “Para que aquilo?” “Por que aquilo?” São tantas perguntas que os adultos ficam irritados ou confusos. De fato, é perguntando que as crianças aprendem.
A Bíblia reconhece o valor das perguntas infantis e aconselha os pais responderem suas indagações, transformando-as em oportunidades para o ensino: “Pergunta a teu pai e ele te informará”, ordena o Senhor aos filhos (Dt. 32:7). Feliz o filho que mantém diálogo com seus pais e sente-se à vontade para fazer-lhes perguntas. Quando a Páscoa foi instituída com todo o seu cerimonial, a morte do cordeiro, a aspersão do sangue na porta da casa, o horário e o dia da festa, etc, Deus antecipou que as crianças fariam perguntas. Disse o Senhor: “Quando vossos filhos vos perguntarem: que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa do Senhor.” (Ex.12:26-27).
Uma vez que a Páscoa equivale à salvação (libertação da escravidão pelo sangue do cordeiro), a aplicação fica fácil: As crianças sempre estarão curiosas sobre a salvação, cabendo aos pais mostrar o caminho do céu. Os filhos de todas as épocas precisam conhecer o único meio de salvação: o sangue do cordeiro.
Depois da Páscoa, o judeu foi mandado observar, de ano em ano, os pães asmos. A festa consistia em retirar da casa todo o fermento e por sete dias comer pães asmos. O rito, de igual modo, causaria interrogação: “Naquele mesmo dia contarás a teu filho, dizendo: É isto pelo que o Senhor me fez quando saí do Egito.” (Ex.13:8) A explicação seria dada em resposta do filho que estava curioso: “Quando teu filho amanhã te perguntar: Que é isso? Resonder-lhe-ás: O Senhor com mão forte nos tirou da casa da servidão.” (Ex. 13:14)
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo fala da festa afirmando que os asmos são a sinceridade e a verdade devidas a Cristo. (I Co. 5:7-8). Ainda segundo Paulo, o fermento ilustra a maldade e a malícia.
À luz da revelação paulina, a lição fica evidente. Os pães asmos mostram a importância de se lançar fora o pecado da vida do crente. E as perguntas sempre têm perguntas sobre o pecado. Questões como: “É certo dançar festa junina?” “Posso fazer isso ou aquilo?” “Por que o crente não bebe?” “Aquilo é certo ou errado?”, etc. Nem uma pergunta sobre moral ou comportamento deve ficar sem resposta clara, convincente e aceitável.
Ao entrar na terra prometida, o povo de Deus deveria separar para o Senhor todo o primogênito que abria a madre, tanto dos homens como dos animais. (Ex.13:1) “Quando teu filho amanhã te perguntar: que é isso? Responder-lhe-ás: O Senhor com mão nos tirou da terra da servidão”. (Ex.13:14)
O rito mostra o valor da verdadeira consagração a Deus (Rm.12:1-2). Haveria influência maior para a criança que a consagração ao Senhor? E a doutrina da consagração deve ser ensinada às crianças desde cedo.
As crianças também fariam perguntas sobre a Lei de Deus. Naqueles dias a Lei deveria estar no coração dos pais que, por conseguinte, incutiriam nos filhos. Toda hora é hora para ensino da Palavra de Deus: andando pelo caminho, ao deitar, ao levantar, etc. (Dt.6:1-8). “Quando teu filho no futuro te perguntar, dizendo o que significam significam os testemunhos, os estatutos e juízos que o Senhor nosso Deus vos ordenou?” (Dt.6:20). Os pais deveriam responder que aquela era a Lei de Deus e que de sua obediência dependeria a bênção e a felicidade do povo. Esta continua sendo a fórmula do sucesso espiritual. Passe para a terra de Canaã. Ao cruzarem o Jordão, Deus ordenou que cada representante das tribos de Israel levasse uma pedra do leito do rio. Seria um memorial. “E quando vossos filhos, no futuro, perguntarem dizendo: Que significam estas pedras?” (Js.4:6). Os hebreus eram obrigados a contar a maravilhosa história do poder e do livramento do Senhor.
Estes episódios bíblicos deixam claro que as crianças têm dúvidas sobre a salvação, a santificação, a consagração, a Lei e o Poder de Deus, dentre outros assuntos. Através das perguntas, os pais medirão a compreensão dos filhos e o “perguntas das crianças” (da página 1) quanto estão pensando nas coisas de Deus. Sando assim, não perca mais tempo, nem ignore as perguntas de seus filhos. Afinal, a infância é o melhor tempo para se crer em Jeus e aprender a sua Palavra. E é perguntando que se aprende.
Pr. Antônio Paulo de Oliveira

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