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26 agosto 2014

1º MANDAMENTO.

Texto: Êxodo 20:1-3.
Tema: 3 verdades sobre o 1º Mandamento.
Objetivo Geral: De consagração.
Objetivo Específico: Mostrar aos ouvintes as 3 verdades sobre o 1º Mandamento.
Proposição: 3 são as verdades contidas no 1º Mandamento: a) O senhorio de Jehovah; b) Jehovah é o Deus que age; c) Jeohovah é o Deus que exige exclusividade de Culto.
Introdução: Uma das razões que explicam o alastramento da grosseira carnalidade em todos os segmentos da Igreja Cristã, tem sido, sem dúvida, o abandono da Lei, i.e, dos princípios morais contidos no Velho Testamento, por parte daqueles que pretendem ser chamados de cristãos.
Um dos motivos para o abandono da lei, de consequências tão desastrosas, é o errôneo conceito de que a Graça Salvadora de Deus, corporificada em Cristo Jesus, e a Lei, corporificada nos cinco livros de Moisés e soberbamente resumida nos Dez Mandamentos, são duas realidades mutuamente excludentes, ou seja, são duas coisas absolutamente irreconciliáveis entre si.
Obviamente isto é falso. O próprio Cristo afirmou taxativamente que não veio para abolir a Lei, mas dar-lhe pleno cumprimento (Mt. 5:17,18). Igualmente Paulo afirma, referindo-se à Lei, que ela é “santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Rm. 7:12). Claro está, é verdade, que a Lei é impotente para conduzir o pecador à Salvação. Entretanto, a salvação, mesmo no Velho Testamento, já era fruto da fé, como o Espírito Santo já afirmava por instrumentalidade do profeta Habacuque “…mas o justo pela sua fé viverá” (Habacuque 2:4).
Qual é, então, o objetivo da Lei? A esta pergunta o apóstolo Paulo responde que o objetivo da Lei é fazer o homem reconhecer que é pecador (Rm. 7:7). Assim sendo, a Lei dá o nome da enfermidade da alma, a saber: pecado; enquanto que o Evangelho, complementando a lei, nos apresenta a cura da enfermidade do pecado: a Cruz do Senhor Jesus (ou seja, seu sacrifício em favor dos pecadores, morrendo pelos pecados deles).
Deve-se, contudo, frisar que, se a salvação não é o prêmio pela guarda dos mandamentos (pois ela só é possível pela fé em Cristo), entretanto o verdadeiro salvo, verdadeiramente transformado pelo Espírito Santo no milagre da conversão, terá o irresistível impulso não só de amar a Lei, mas também de viver em santa obediência à ela. Por isso, João nos afirma que conhecemos o verdadeiro salvo justamente pelo fato dele, pelo poder de Deus, guardar a Lei (I Jo. 2:3).
Nesta mensagem, sobre o Primeiro Mandamento do Decálogo, iremos meditar sobre 3 verdades sobre o 1º Mandamento.
Oração de Transição: Vejamos, nas Escrituras, as 3 verdades sobre o 1º Mandamento.
I ) 1ª Verdade: O senhorio de Jehovah (v. 2).
   1. Expresso pelo uso do vocábulo “lôheykh”, derivado de elôhim; este, plural, significando literalmente “teus deuses”. O plural não afirma a existência de mais de um Deus, mas afirma, como recurso da língua hebraica, a majestade de Jehovah. Jehovah é o Soberano de Israel, por conseguinte, Jehovah é o Soberano da Igreja, isto é, da totalidade dos verdadeiros convertidos. 
   “O direito de Deus de dar leis para a nação hebraica não está fundamentado sobre o fato de ser Ele o único Deus, mas sobre sua ação de ter, através de sua interferência miraculosa e ações de poder estabelecido os fundamentos da nação - nem sobre Seu caráter e reinvidicações como Criador dos Céus e da Terra, mas sobre sua relação peculiar com os israelitas como fundador da nação e protetor.” (Jamiesson, Fausset, Brown).
2. Deus, nestas palavras que tem sido consideradas por muitos estudiosos das Escrituras como o prefácio, a introdução aos Dez Mandamentos, deixa expresso claramente o caráter daquilo que começa a ser dito: não sugestões, nem pedidos, mas mandamentos, i.e. ordens. Ordens para um povo que Lhe pertence, pois Ele o formou, o conduziu, o fez crescer, o libertou da escravidão (Êx. 19:5).
   3.Nós cristãos, também devemos ter a consciência de que pertencemos ao mesmo Deus, pois fomos libertos da escravidão do pecado pelo mesmo Deus, tendo sido adquiridos pelo mesmo Deus por um valiosíssimo preço. Vejamos: a) A Igreja foi formada por Deus como seu povo peculiar (Tt. 2:11-14); b) Cristo afirma que a Igreja pertence a si mesmo (Mt. 16: 18); c) Paulo escrevendo aos coríntios, afirma que nós pertencemos a Deus, tendo sido comprados por precioso preço (I Co. 6:19,20); d) Pedro nos informa o preço mediante o qual fomos comprados da condenação do pecado e das garras de Satanás para pertencermos ao Senhor e termos como destino final o Céu, e este preço foi o sangue de Cristo (I Pe. 1:18,19).
   Aplicação: No nosso dia-a-dia, quando os ímpios olham para o nosso comportamento, o que eles vêem? Escravos do Soberano Jehovah, vivendo vidas de santa obediência à Lei Divina ou pessoas tão ímpias quanto eles? Que diferença tem feito Cristo em minha vida moral e religiosa? Temos sido fiéis escravos de Cristo servindo-o fielmente mediante uma fiel participação no Corpo de Cristo, que é a Igreja, ou temos sido maus servos, negligentes para com a Igreja de Cristo?
II ) 2ª Verdade: Jehovah é o Deus que age (v.2).
   1 . Verdade expressa nas palavras “…que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão…”.
   2. Jehovah não é o deus distante e indiferente do deísmo (filosofia que afirma que Deus criou o universo e as leis para administrá-lo, mas a partir daí, deixou a Criação entregue à própria sorte).
   3. Jehovah é o Deus que age para revelar seus santos propósitos para o homem: a) Chamou Abraão; b) Deu-lhe descendência; c) Vocacionou Moisés; d) Libertou Israel; e) Enviou seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz por nossos pecados (Jo. 3:16).
   4. Jehovah age em favor dos crentes, mediante intercessão de Jesus Cristo (Hb. 7:22-25). Portanto Jehovah é o Deus do qual aqueles que o servem podem se aproximar certos de serem socorridos segundo a sua Santa Vontade (Hb. 10:19- 23).
   Aplicação: Temos nos aproximado de Deus, nos momentos de angústia, confiando aos seus Santos cuidados todas as nossas aflições ou temos nos deixado consumir nos cuidados deste mundo, esquecendo-nos de que Ele é um Deus que age?
III ) 3ª Verdade: Jehovah é o Deus que exige exclusividade de Culto (v.3).
   1. Exclusividade expressa nas palavras “Não terás outros deuses diante de mim.”
   2. Culto exclusivo baseado na verdade de que só Jehovah é Deus (Is. 45:18-22; Jo. 17:1-3).
   3. Exclusividade de culto baseada no fato de que existindo somente um Deus e sendo Ele o Criador, somente Ele é digno de ser cultuado.
   4. Culto que só é verdadeiro na medida em que nossas vidas estão compromissadas com Ele (Is. 1:l-18).
   Aplicação: Temos dedicado nossas vidas ao nosso Deus somente ou temos nos esquecido de nos separarmos das imundices do mundo e temos delas participado, quebrando a recomendação expressa nas Escrituras (II Co. 6:14-18)?
Conclusão: Amados, fujamos da infidelidade ao nosso Senhor e Deus. Apartemo-nos de todas as coisas imundas. Apartemo-nos dos vícios, do desleixo para com as atividades da Igreja, das diversões mundanas, do comportamento inconveniente e escandaloso, das más companhias.
Apartemo-nos dos ídolos carnais que muitas vezes edificamos nos altares do nosso coração e consagremo-nos a Deus, servindo somente a Ele de todo coração.
Pr. Adalberto Granja

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