MACARTHUR, John, A Guerra pela Verdade. São Jose dos Campos-SP: Fiel, 2008.
O autor trata de um assunto bem pertinente aos nossos dias:
A Guerra Pela Verdade, principalmente quando muitos estão deixando de lutar por
princípios que regem nossos modos de vida.
Pessoas que estão abandonando a sã doutrina para aproveitar os seus
desejos, e não procuram fazer a vontade de Deus, mas a sua própria vontade.
No livro ele dá o ponto de partida fazendo uma pergunta: a
verdade pode sobreviver numa sociedade pós-moderna? Com isso dá uma definição
do que seja verdade, para ele a verdade é aquilo que é consistente com a mente,
a vontade, o caráter, a glória e o ser de Deus. Sendo mais preciso: a verdade é
a auto-expressão de Deus. Depois disto passa a tratar sobre assuntos como a
modernidade, pós-modernismo, como questão sobre a incerteza que por sua vez
está tomando o lugar da verdade. Ele
também mostra que a guerra pela verdade não é algo novo, que desde o período
dos apóstolos que as igrejas vêm lutando pela verdade.
No segundo capitulo o autor passa aborda da guerra
espiritual, e que a guerra pela verdade não é uma guerra carnal, não é um
conflito por territórios e nações. Também não é uma batalha por terras e
cidades, não é uma guerra entre clãs ou um conflito de personalidade entre
indivíduos. Não é uma luta por influência entre denominações religiosa, não é
um pequeno combate por bens materiais, mas é uma batalha pela verdadeira
doutrina. Sendo que não podemos abrir mão dela e nem podemos ceder aos
caprichos das pessoas, que no final faz com que as pessoas caiam na apostasia.
No capitulo três MacArthur faz uma descrição dos versos 1 ao
4 de Judas, mostrando que ele era irmão de Tiago e servo de Jesus, como também
a sua intenção de escrever uma carta sobre a salvação, mas devido a urgência em
ter que batalhar pela fé teve que escrever sobre aqueles que tinham entrado
dissimuladamente distorcendo a verdade. Ele diz o seguinte: não devemos seguir
o conselho de pessoas que se sentem à vontade para comprometer a verdade. Isto
é algo que até nos nossos dias ainda é atual, pessoas que entram em nossas
igrejas e introduzem heresias, as estes não podemos medir esforços para
combate-los.
O autor menciona neste quarto capítulo a apostasia
dissimulada e mostra como os falsos mestres se introduzem furtivamente na
igreja, e os classifica-os como sendo os judaizantes e os Gnosticos. A estes os
chama de terrorista e sabotadores espirituais dentro da igreja, que representam
um ameaça muito mais séria do que as forças manifestamente hostis no lado de
fora. Ele ainda acrescenta que desde o início da era da igreja, todos os
ataques espiritualmente letais contra o evangelho surgiram de pessoas que
fingiam ser cristãos.
No quinto capitulo vem abordando a sutileza da heresia: por
que devemos permanecer vigilantes, ele mostra que a verdade nunca muda com o
passar do tempo, mas a heresia sempre o faz.
Ou seja, as heresias constantemente vêm mudando, como mostra através dos
exemplos de algumas heresias que surgiram durante a história da igreja como: o
sabelianismo, o arianismo. Daí em diante
passa a mostrar como o arianismo teve predominância tão facilmente e depois
mostras sua decadência.
Já no sexto ele mostra que os falsos mestres estão cometendo
o erro de transformar a graça em licenciosidade. O fato é que a religião
apóstata ensinam erros que corrompem o evangelho, como se estes fossem a
verdade bíblica. Nas escrituras a apostasia é sempre retratada como um perigo
mortífero, mas apesar de todas as suas tentativas sabemos que eles não poderão
frustra os planos de Deus.
No sétimo mostra que muitos líderes eclesiásticos estão
mudando radicalmente a maneira como vêem o evangelho, tratam como uma
comodidade a ser vendida no mercado. O
autor vem tratando do abandono da sã doutrina e tirando a primazia de Cristo na
igreja, e mostra quem colocou Cristo como sendo o cabeça da igreja.
Por fim, MarcArthu trata sobre como sobreviver numa época de
apostasia, mostrando que devemos aprender com as lições da História. Fazendo
com que não nos esqueçamos do que Judas falou, como a citação que faz de 2
Pedro. Dando quatro princípios: (1) devemos permanecer fieis; (2) ter uma
estabilidade espiritual; (3) guarda-nos no amor de Deus; (4) esperar a volta do
nosso Senhor Jesus Cristo.
Pr. Anderson Roque
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