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09 maio 2012

A Guerra pela Verdade



MACARTHUR, John, A Guerra pela Verdade. São Jose dos Campos-SP: Fiel, 2008.

O autor trata de um assunto bem pertinente aos nossos dias: A Guerra Pela Verdade, principalmente quando muitos estão deixando de lutar por princípios que regem nossos modos de vida.  Pessoas que estão abandonando a sã doutrina para aproveitar os seus desejos, e não procuram fazer a vontade de Deus, mas a sua própria vontade.
No livro ele dá o ponto de partida fazendo uma pergunta: a verdade pode sobreviver numa sociedade pós-moderna? Com isso dá uma definição do que seja verdade, para ele a verdade é aquilo que é consistente com a mente, a vontade, o caráter, a glória e o ser de Deus. Sendo mais preciso: a verdade é a auto-expressão de Deus. Depois disto passa a tratar sobre assuntos como a modernidade, pós-modernismo, como questão sobre a incerteza que por sua vez está tomando o lugar da verdade.  Ele também mostra que a guerra pela verdade não é algo novo, que desde o período dos apóstolos que as igrejas vêm lutando pela verdade.
No segundo capitulo o autor passa aborda da guerra espiritual, e que a guerra pela verdade não é uma guerra carnal, não é um conflito por territórios e nações. Também não é uma batalha por terras e cidades, não é uma guerra entre clãs ou um conflito de personalidade entre indivíduos. Não é uma luta por influência entre denominações religiosa, não é um pequeno combate por bens materiais, mas é uma batalha pela verdadeira doutrina. Sendo que não podemos abrir mão dela e nem podemos ceder aos caprichos das pessoas, que no final faz com que as pessoas caiam na apostasia.
No capitulo três MacArthur faz uma descrição dos versos 1 ao 4 de Judas, mostrando que ele era irmão de Tiago e servo de Jesus, como também a sua intenção de escrever uma carta sobre a salvação, mas devido a urgência em ter que batalhar pela fé teve que escrever sobre aqueles que tinham entrado dissimuladamente distorcendo a verdade. Ele diz o seguinte: não devemos seguir o conselho de pessoas que se sentem à vontade para comprometer a verdade. Isto é algo que até nos nossos dias ainda é atual, pessoas que entram em nossas igrejas e introduzem heresias, as estes não podemos medir esforços para combate-los.
O autor menciona neste quarto capítulo a apostasia dissimulada e mostra como os falsos mestres se introduzem furtivamente na igreja, e os classifica-os como sendo os judaizantes e os Gnosticos. A estes os chama de terrorista e sabotadores espirituais dentro da igreja, que representam um ameaça muito mais séria do que as forças manifestamente hostis no lado de fora. Ele ainda acrescenta que desde o início da era da igreja, todos os ataques espiritualmente letais contra o evangelho surgiram de pessoas que fingiam ser cristãos.
No quinto capitulo vem abordando a sutileza da heresia: por que devemos permanecer vigilantes, ele mostra que a verdade nunca muda com o passar do tempo, mas a heresia sempre o faz.  Ou seja, as heresias constantemente vêm mudando, como mostra através dos exemplos de algumas heresias que surgiram durante a história da igreja como: o sabelianismo, o arianismo.  Daí em diante passa a mostrar como o arianismo teve predominância tão facilmente e depois mostras sua decadência.
Já no sexto ele mostra que os falsos mestres estão cometendo o erro de transformar a graça em licenciosidade. O fato é que a religião apóstata ensinam erros que corrompem o evangelho, como se estes fossem a verdade bíblica. Nas escrituras a apostasia é sempre retratada como um perigo mortífero, mas apesar de todas as suas tentativas sabemos que eles não poderão frustra os planos de Deus.
No sétimo mostra que muitos líderes eclesiásticos estão mudando radicalmente a maneira como vêem o evangelho, tratam como uma comodidade a ser vendida no mercado.  O autor vem tratando do abandono da sã doutrina e tirando a primazia de Cristo na igreja, e mostra quem colocou Cristo como sendo o cabeça da igreja.
Por fim, MarcArthu trata sobre como sobreviver numa época de apostasia, mostrando que devemos aprender com as lições da História. Fazendo com que não nos esqueçamos do que Judas falou, como a citação que faz de 2 Pedro. Dando quatro princípios: (1) devemos permanecer fieis; (2) ter uma estabilidade espiritual; (3) guarda-nos no amor de Deus; (4) esperar a volta do nosso Senhor Jesus Cristo.

Pr.  Anderson Roque

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