Há muitas pessoas que não
adoram nenhum deus (do mundo) e mesmo assim se tornam idólatras. A Bíblia diz
que nos últimos dias os homens seriam “amantes de si mesmos” (2Tm 3.2). Num
certo sentido, devemos amar a nós mesmos, pois devemos amar o próximo como a
nós mesmos, no entanto, muita gente se transforma em seu próprio deus.
O nosso Senhor Jesus
Cristo afirmou que se quisermos segui-lo, temos de negar a nós mesmos. Os
macedônios deram a si mesmos primeiro (2Co 8.5). É possível renunciarmos a
todos os outros falsos deuses, e continuarmos a adorar no altar do “eu”. Este é
o deus mais difícil de ser renunciado.
Muitas atividades
religiosas de hoje em dia nada mais são do que o velho Adão operando com o
apoio da igreja. Normalmente, a ambição ministerial, o orgulho denominacional e
a força da carne tentam realizar a obra do Espírito.
O egocêntrico se exibe e
chama isto de testemunho. A língua fofoqueira está mais afiada do que nunca, só
que agora não é fofoca, e sim “minha opinião honesta”.
Enfeite-a com a linguagem
do Evangelho, perfume-a com a boa retórica e adicione algumas lágrimas para dar
um toque de emoção, mas quando deixada às claras, a idolatria proclama:
Eu me amo, eu me amo, Morro
de amor por mim.
(Vance
Havner - Hearts Afire)
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