CARROL, Joseph S.. Como adorar o Senhor Jesus Cristo. São
José dos Campos/SP: FIEL, 2003.
Carrol acredita que através da oração é que vamos ter uma
vida de adoração autêntica, busca sua confirmação em alguns testemunhos de
servos de Deus e no que eles falaram sobre o assunto, como C. S. Lewis “ao
dizer que é durante o processo da adoração que Deus comunica a sua presença aos
homens” e outros.
O autor começa o seu livro mostrando algumas coisas, nos
dando algumas lições sobre a Adoração, nos mostrando que devemos ao orarmos
começarmos a recitar alguns versículos, não como algo mecânico, mas,
expressando a grandeza de Deus, e seu amor por nós, e com isso descreve que temos
uma experiência da qual nunca esqueceremos. Passa então a falar de alguns
personagens bíblicos, Davi onde o descreve, sendo um grande rei, guerreiro e
principalmente um servo de Deus em que sua maior paixão era de buscar em oração
e adoração estar sempre perto da presença de Deus. O autor do livro fala também
de Paulo e sua paixão, onde seu desejo era de sempre procurar conhecer mais e
melhor o nosso Senhor. Ao falar da escolha de Maria ele nos mostra a
importância que muitas vezes é deixada de dar aos ensinamentos de Jesus; por causa
da vida agitada que muitos possuem, acabam deixando a palavra de Deus no
esquecimento, e esquecemos que o principal é a palavra de Deus e as demais
coisas Deus vai nos proporcionar (Mateus 6.33).
Depois no seu segundo capítulo, Carrol passa a mostrar a
adoração verdadeira, mostrando as verdades contidas através da adoração,
expondo alguns testemunhos de acontecimentos de alguns irmãos que mudaram sua
vida depois que realmente descobriram o que é a verdadeira adoração. Daí ele
questiona o que seria então adoração verdadeira? Primeiro ele mostra de onde vem a palavra
adoração, que é do latim “adorare”, daí começa expor a capítulo 4 de
Apocalipse, mas ainda existem algumas dificuldades na adoração, principalmente
o desenvolvimento dos sentidos espirituais, está firmado na vontade de Deus e
nos mantendo em prioridades, onde essas prioridades devem ser o serviço e
adoração a Deus.
Ele então começa a falar do coração sincero, mostrando que
devemos acreditar que Deus está sempre presente naqueles que o buscam e que todos
devem fazê-lo de coração. Daí Carroll, descreve o que é o coração, na Palavra
de Deus, não é apenas um órgão que bombeia o sangue, mas, é também o centro de
nossas razões e nossas emoções. Em
seguida passa a descrever as ações de Abraão, de como ele não questionou e nem murmurou
contra Deus quando Ele pediu o seu filho que tivera na velhice, mas, pelo
contrário, ele acreditou de coração que mesmo Deus pedindo a vida de seu filho,
Ele poderia ressuscitá-lo dentro os mortos.
E também fala de alguns servos de Deus que não estão escritos na Bíblia,
servos estes que são nossos contemporâneos como D. L. Moody, Dr. Graham
Scroggie, F. B. Meyer e Archibald Brown, tudo para mostrar que um coração
sincero é um coração quebrantado, morto para o ego, e entregue a Deus, e que é
possível e que cabe a cada um de nós fazer o mesmo.
No capítulo cinco, o autor passa a fazer uma exposição do
capítulo quatro e cinco do livro de Apocalipse. Onde no capítulo quatro ele
descreve a visão de Deus, depois a visão do trono e passa a falar da adoração a
Deus. No capítulo cinco ele começa a descrever de quem é aquele que é digno de
abrir os selos, e faz uma descrição dEle, passando a falar dos três grande
coros que são descrito no versículo sete a quatorze.
Por fim no último capítulo Carrol mostra o “como” da
adoração, onde ele mostra que a adoração é um sentimento de necessidades, é uma
expressão de desejo, um espírito de humildade, privilégio da comunhão, espírito
de questionamento, elo de união e uma atitude de consagração que cada um deve
possuir, pois quando fomos adorar, devemos está em um lugar reservado, devemos
ter confessado os nossos pecados, está na dependência do Espírito Santo, não
nos distrairmos com outra coisa, por isso a importância de estar em um local
reservado. O autor nos mostra alguns
exemplos que podemos ter na nossa prática de adoração, através das Escrituras,
através de hinos de louvor e adoração a Deus, e através de livros. Por fim ele
passa a mostrar alguns obstáculos à adoração como: um coração insubmisso,
pecado não confessado, atitude errada, oposição do inimigo, cansaço físico,
incredulidade e absorção em adoração.
Sendo que por meio da nossa fé, confessando nossos pecados e sabendo
administrar o nosso cansaço, não tem nenhum obstáculo que possam nos deter em
adorar ao nosso Senhor Jesus Cristo.
(Pr. Anderson Roque)
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