As mãos das mães pioneiras não seriam aprovadas num concurso de beleza. Eram mãos gastas, cheias de calos e rachaduras de tanto esfregarem e lavarem em água com sabão de soda.
No entanto, aquelas mãos eram, apesar de tudo, bonitas – embelezadas pelo seu ministério de amor sacrificial. A testa febril de uma criança era tocada por aquelas mãos, e a febre parecia ceder. O orgulho ferido de um filho rebelde sentia a amargura e tensão diminuírem quando aquelas mãos acariciavam seus cabelos despenteados. Os joelhos ralados de uma garotinha doíam menos sob os cuidados daquelas mãos, e as lágrimas secam num instante.
Aquelas mãos não eram permissivas. Podiam disciplinar e retornar a criança insolente aos caminhos da obediência e do respeito à autoridade. Graças a Deus, aquelas mães nunca leram os inúmeros livros que temos hoje sobre psicologia infantil; elas conheciam o Livro e viviam de acordo com os princípios cristãos. Como resultado, os filhos se sentiam protegidos depois da disciplina, e dormiam bem tranquilos.
As mãos maternas que se elevam em oração têm velado sobre suas famílias e lares, sobre igrejas e nações. São mãos fortes, pois tocam o trono de Deus. Têm posto a correr os exércitos inimigos. Têm resgatado filhos e filhas das garras da morte e do poder do Destruidor. Têm carinhosamente guiado os pés desgarrados de volta ao caminho estreito – o caminho da vida, da paz, da retidão e da honra.
Ana orou e Deus lhe deu um filho, que se tornou o maior juiz da história de Israel – Samuel.
Isabel orou, e João Batista – o maior entre os nascidos de mulher – convocou uma nação rebelde a se voltar para Deus.
Susannah Wesley orou, e seus filhos foram usados por Deus para libertar a Inglaterra de uma revolução sangrenta e levá-la de volta a Deus.
A desesperadora necessidade de hoje é a mães à moda antiga, mães que saibam orar; mães que se voltaram para Deus, abandonando a vaidade e o egocentrismo, a frivolidade dos bingos e dos bares, e tornaram-se intercessoras junto a Deus. Que Deus abençoe as mães de nosso país. Por onde elas forem, a nação irá. Em saudosa memória, beijo as mãos de minha mãe e agradeço a Deus por seu ministério de amor.
(A. E. Windahl)
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