3º DISTINTIVO – CRISTOLOGIA
A PESSOA E OBRA DE JESUS CRISTO
Conceito Teológico
Jesus Cristo, segunda pessoa da Trindade Divina, é o eterno
Filho de Deus (Jo 1:1-4; 3:16; 8:58), que recebeu corpo e natureza humanos (Jo
1:14) e veio ao mundo para morrer na cruz pelos pecados do mundo (Jo 3:14-16; I
Co 15:3-4). Ele nasceu da virgem Maria por obra e graça do Espírito Santo (Mt
1:18-25) e passou a ter duas naturezas distinta: divina e humana (Rm 1:3-4). Na
Sua pessoa, Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Cl 1:19; 2:9). Sua missão
neste mundo foi de revelar o Pai (Jo 1:18; 14:8-9) e consumar a redenção dos
seres humanos, através do Seu sacrifício santo e substitutivo (II Co 5:21; I Pe
2:21-25; 3:18). Após Sua morte, Ele ressuscitou, subiu aos céus (At 1:3,9)e foi
exaltado à direita de Deus (Sl 110:1; Hb 12:2). Ele é o único Mediador entre
Deus e o homem (I Tm 2:5-6), e somente através dEle o ser humano pode ter
acesso a Deus (Jo 14:6; At 4:11-12). Hoje Ele intercede pelos santos (Hb
4:14-16) e é o Cabeça da Igreja (Ef 1:22-23; 4:15-16). Em Seu lugar, Ele enviou
o Espírito Santo como Consolador e Guia (Jo 14:16-17).
História
Durante os primeiros cinco séculos da Era Cristã, a natureza
da pessoa de Jesus Cristo foi o tema de debates intensos e grandes
controvérsias. Surgiram muitas heresias. O docetismo, gnosticismo,
apolinarismo, e eutiquianismo negavam a plena humanidade de Jesus, enquanto o
ebionismo, arianimso e eutiquianismo negavam a plena divindade dEle. O
nestorianismo afirmava que Jesus era, na verdade, duas pessoas. A posição
ortodoxa foi desenvolvida e afirmada nos concílios de Nicéia (325) e Calcedônia
(451). Durante a Era Medieval (590 a 1517) e o tempo da Reforma Protestante
(1517 a 1650) houve muitas discussões sobre a natureza da morte de Jesus. Os
reformadores protestantes afirmaram que Jesus morrera como substituto pelos
pecadores, satisfazendo assim a justiça e a ira de Deus. O liberalismo
teológico, que surgiu no final do século XIX, nega a divindade de Jesus e
qualquer aspecto sobrenatural da Sua vida, como, por exemplo, Seu nascimento
virginal. Ele considera que o Jesus que realmente viveu não era o mesmo que os
evangelistas relataram.
Divergências Denominacionais e/ou Herética
·
Os Testemunhas de Jeová, Espíritas e teólogos
liberais negam a divindade de Jesus.
·
Para os Mórmons, Jesus é o nosso irmão mais
velho (e irmão de Lúcifer), filho de Elohim, que progrediu até se tornar um
deus.
·
A Igreja Católica Romana afirma as doutrinas
ortodoxas sobre a pessoa de Jesus, mas ensina que Jesus não é o único mediador
entre Deus e os seres humanos, existindo também os santos e, especialmente,
Maria. Embora a igreja ensine que Jesus ressuscitou, na prática Jesus é um
“senhor morto”, vítima de uma grande tragédia.
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