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26 agosto 2012

O dilúvio nos dias de Noé foi universal?


INTRODUÇÃO
Vários estudiosos e cientistasvários anos vem pesquisando a Terra para saber mais sobre as histórias mencionadas na Bíblia, pois eles não acreditam nos fatos que a mesma apresenta, mediante isso eles tentam procurar evidências novas para distorcê-la.
Neste contexto iremos analisar e nos deter em duas das teorias que eles apresentam em meio a tantas, observando as evidências que eles nos trazem e as evidências que a Bíblia nos traz, para que desse modo possamos confirmar o que sabemos, que a Bíblia não mente.
1 –    Teorias acerca do dilúvio
Muitos estudiosos tentam distorcer a Palavra de Deus, procurando sempre coisas novas para desviar a atenção dos crentes, mas isso, não é novidade para nós, pois, a própria Palavra de Deus nos confirma esse acontecimento: “nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para própria destruição deles” (II Pedro 3:16 b). Dentre tantos assuntos que eles escolheram na Bíblia para distorcerem podemos nos direcionar a um exclusivamente, o dilúvio.
Sabemos que estudiosos e cientistas procuram várias maneiras para explicá-lo, eles ficam se perguntando como teria ocorrido esse evento. Temos um exemplo de um professor, chamado Fessenden, da universidade de Pettsburg, numa obra publicada em 1.923, onde, depois de exaustivos estudos, chegou a seguinte conclusão:
“O Mar Negro, até 200 anos A.C., estava unido ao Ural, e este e o Cáspio estavam unidos num mar. Acredita ainda que as águas destes mares teriam formado um oceano que iria do Cáucaso a Mongólia, numa extensão de mais de mil e oitocentos milhas. Tudo somado, junto com as águas do Golfo Pérsico, poderíamos então concluir que a Mesopotâmia, onde estava a raça humana, se encontrava entre grandes mares, e que Deus os teria feito transbordar ou, como diz o texto sagrado, “romperam se as fontes do grande abismo, e as comportas do céu se abriram (Gên. 7:11).” (MESQUITA, 2001, P. 41
Podemos perceber ao longo do tempo quantas teorias foram criadas para esclarecer certos aspectos desse episódio. Mas há duas que são mais defendidas por esses homens.
1.1–     Local
Essa teoria é defendida por aqueles que acreditam que a inundação foi ocasionada em um único lugar. Essa posição foi proposta por um homem chamado John Pye Smith em 1839, onde ele diz que:
“O Dilúvio não passara de uma inundação local no Vale da Mesopotâmia, possivelmente causada por um grande transbordamento do Eufrates ou de um outro rio qualquer do Oriente Médio” (MESQUITA, 2001,P.47).
Para ele, aceitar uma possível inundação universal seria como pressupor um grandioso milagre, e nisso ele não acreditava.
Mesmo que no tempo de Smith as ciências ainda não eram tão desenvolvidas como em nosso tempo para provarem realmente se o dilúvio foi local, ainda assim, essa teoria conquistou várias pessoas e teve uma grande aceitação.
Através de estudos podemos perceber que essa teoria teve uma repercussão popular no final do século XIX, sendo defendida por alguns estudiosos modernos, através de algumas escavações feitas por volta de 1930 em alguns lugares como Ur e Iraque. Hoje alguns deles observam que a quantidade de água que teria que cobrir o maior monte do planeta, o monte Everest, seria muito maior do que há atualmente na terra. Eles também alegam que passagens da Bíblia como, Gênesis 6:9 e Colossenses 1:6 só era para a parte do mundo que Noé e Paulo estavam, pois, eles não faziam idéia da verdadeira extensão da terra.
1.2–     Universal.
Essa teoria defende uma inundação global, sem deixar qualquer pedacinho do planeta de fora, desde um continente a outro. Os que concordam com essa teoria se baseia em alguns versículos da Palavra de Deus, como em Gênesis 7:11, onde o versículo mostra o rompimento de todas as fontes do grande abismo, em que as janelas dos céus se abriram. Eles declaram que: 1º) Houve muitas modificações na terra depois do dilúvio universal, como por exemplo, a mudança do clima, causando assim a extinção de alguns animais, como os dinossauros, a divisão dos pólos, etc. 2º) Se o dilúvio foi somente localizado, porque Deus instruiu Noé para fazer uma arca ao invés de simplesmente o instruir a sair do lugar onde estava e levar os animais, junto com sua família a um lugar onde não aconteceria a inundação? 3º) Se realmente houve a inundação local, a arca teria que ter ido em direção ao sul (Golfo Pérsico) e não ao norte, pois é provável que as águas nessa região fluem para o sul. E em relação às montanhas, é interessante o que eles observam, pois vêem o que a Bíblia mostra, onde os montes foram cobertos pelas águas, diante disso o Físico George Mulfinger Jr. nos diz : que a água procura sempre o seu próprio nível, teria sido impossível que a inundação se confinasse a um local apenas” (BALSIGER E SELLIER, 1976, P.49).
È interessante observarmos se realmenteexistência de provas que nos mostram, como cristãos, se realmente essa teoria é a que devemos defender também.
2 –    Provas de uma Inundação Universal
Se observarmos atentamente iremos ver que há mais provas em apoio de um dilúvio universal do que em outras teorias que os estudiosos e cientistas querem acreditar. Por isso iremos ver algumas das provas tanto científicas quanto bíblicas a respeito dessa teoria universal:
2.1–  Prova Científica
È de imensa importância avaliarmos algumas provas cientificas a respeito desse dilúvio universal, para conhecermos a base que os cientistas que crêem nessa teoria têm para afirmar nesse acontecimento.
2.1.1– Fósseis
Os geólogos nos trazem várias evidências dessa inundação através dos depósitos sedimentares espalhados por todo o mundo, onde alguns deles afirmam que o mais profundo desses depósitos está na Índia, com 18 metros de profundidade. Eles ainda hoje encontram em diferentes lugares do mundo, resto de variados tipos de animais, plantas e alguns objetos fabricados pelos homens antigos. Eles observando o estado dos animais, mais especificamente, dos peixes encontrados nas rochas, afirmam que eles morreram subitamente, pois os peixes não são tão fáceis de serem soterrados. A respeito desse assunto há um geólogo chamado Immanuel Velikovsky que faz a seguinte afirmação:
Quando um peixe morre, o corpo flutua na superfície ou afunda. È rapidamente devorado, no máximo numa questão de horas, por outros peixes. Contudo, os fósseis de peixes encontrados em rochas sedimentares frequentemente estão muito bem preservados, inclusive com todos os ossos intactos. Cardumes inteiros de peixes, em extensas áreas, atingindo bilhões de espécimes, são encontrados num estado de agonia, mas sem qualquer marca de ataque de animais necrófagos”. (BALSIGER e SELLIER, 1976, P.50
2.1.2– Tesouro nas rochas
Outra descoberta interessante dos geólogos é a de objetos que também foram encontrados em rochas. Um desses foi uma tigela encontrada em Massachusetts, Estados Unidos, em 1851. Essa tigela era de metal, tendo forma de um sino e media 12 centímetros de altura e nas laterais dela estava desenhado um buquê de flores, para os geólogos era um trabalho de um artista (BALSIGER e SELLIER, 1976, P.53). Podemos observar na Bíblia em Gênesis 4 um homem chamado Tubalcaim que ensinava todos os artistas de ferro e bronze, podendo ser incluído também ouro e prata. Mas tudo isso ainda é um mistério que nem a ciência por mais sábia que seja conseguiu desvendar.
Eles mostram outros fósseis encontrados também nos Estados Unidos e em outros lugares, como: um bloco grande de mármore que quando foram cortá-lo em pedaços encontraram alguns caracteres parecendo letras antigas, um fio de ouro encontrado cravado numa pedra na Inglaterra, e uma boneca feminina feita com uma mistura de argila e areia grossa, por M.A. Kurtz em 1889 (BALSIGER e SELLIER, 1976, P.54). Essa boneca encontrada por Kurtz foi um atrativo para o mundo dos cientistas, recebendo o nome de “Imagem de Nampa”. Por essa boneca ter sido encontrada a 90 metros de profundidade abaixo da superfície do mar, os cientistas colocam duas hipóteses, uma é que a pessoa criadora dessa boneca viveu na superfície onde foi achada a mesma, ou, a boneca foi arremessada pelo dilúvio. É interessante observar os esforços e a grande procura que os cientistas fazem para descobrir mais e mais coisas sobre o dilúvio.
2.1.3– Outras provas
Alguns geólogos e arqueólogos andam por toda parte do mundo procurando mais e mais evidências a respeito de um dilúvio universal. E numa dessas viagens foram encontrados restos de outros animais do que vimos como, por exemplo, de mamute e bisão, em áreas que agora são cobertas de gelo. Eles foram encontrados de uma forma que dá a entender que foram pegos de surpresa por uma inesperada catástrofe geológica. A respeito desse assunto, o arqueólogo F.C. Hibben escreveu queevidências de que foi um acontecimento atmosférico perturbador, sendo de uma violência sem igual, onde animais pesando várias toneladas foram torturados, modificados e espalhados por várias partes do mundo como se fossem papéis, fáceis de serem arremessados para qualquer lugar.
Tambémvários relatos de aviadores, indicando a presença de um grande barco na região de Ararate, onde pousou a Arca de Noé (Gn. 8:4). em 1954, o explorador norte-americano John Liibi reportou que, na sua expedição a um dos montes de Ararate, entre a Rússia e a Turquia, ficou a menos de 60 metros da arca. Aliás, em 1917, um piloto russo, ao sobrevoar a região, confirmara a presença de uma descomunal embarcação, exactamente onde John Liibi chegaria algumas décadas depois (ANDRADE, 2007).
2.2 - Prova Bíblica
2.2.1–  Velho Testamento
Alguns descrentes dessa teoria, do dilúvio universal, acreditam que não havia água suficiente para ocorrer uma inundação universal, eles não acreditam que o dilúvio não foi causado pela quantidade de água existente no céu antes do mesmo acontecer, e sim, que houve alguns maremotos e tsunamis que causou a existência da chuva em quarenta dias e quarenta noites. De acordo com esses argumentos e outros que vieram a aparecer os estudiosos e cientistas que acreditam na Bíblia relatam várias evidências bíblicas para colocar abaixar qualquer dúvida acerca do dilúvio universal.
2.2.1.1–         Gênesis 1:7
O início do livro de Gênesis fala sobre a criação, desde o primeiro dia onde foi criada a luz e as trevas, até o sexto dia, onde foram criados os animais terrestres e o homem. Entre esses versículos a um que tem tudo a ver com a possibilidade de ter tido água suficiente no céu para ocorrer uma inundação universal, no versículo sete podemos ver Deus criando uma enorme camada de água acima da terra, dando condições de climas parecidos com o interior de uma estufa, e é por esse motivo que as pessoas demoravam envelhecer. Antes do dessas águas serem usadas por Deus para ocasionar o dilúvio, a terra era regada com orvalho. Os cientistas chamam essa queda de água de período glacial do planeta, onde na verdade, foi uma inundação global acompanhada de um resfriamento da terra. (ANDRADE, 2007)
2.2.1.2–         Jó
A história do dilúvio não se encontra só no livro de Gênesis, pode ser comprovada também no livro de Jó. No capítulo vinte e dois mostra um discurso de Elifaz feito a Jó, onde ele fala da justiça de Deus, e no versículo dezesseis exatamente, ele relata sobre o dilúvio, descrevendo o julgamento de Deus no tempo de Noé e o acontecimento histórico, onde os homens iníquos foram arrastados por uma torrente de água. Aqui pode-se confirmar que o dilúvio universal foi um acontecimento real e destrutivo, pois de geração em geração foi notificado esse fato histórico.
2.2.1.3–         Salmos 29:10
Davi escrevendo o livro de Salmos menciona também a respeito do dilúvio, como sendo o resultado da soberania de Deus. Ele fala que Deus presidiu o dilúvio e como Rei Ele presidirá para sempre.
2.2.1.4–         Isaías 30:30
Isaías nesse capítulo mostra a advertência que Deus faz aos rebeldes. E uma das tragédias que ele descreve nesse livro dentre várias tragédias que aconteceu com os ímpios que de maneira alguma queria saber de Deus, o dilúvio está claramente exposto aqui, em forma de chuvas torrenciais.
2.2.2–  Novo Testamento
Não é só no Velho Testamento que se encontra provas de um dilúvio universal, no Novo Testamento também é encontrado testemunhos de que houve realmente uma inundação global.
2.2.2.1–         Mateus 24: 38 e 39
Nesses versículos que foram expressos em forma de sermão pelo próprio Senhor Jesus, quando estava sentado no monte das Oliveiras falando para os seus discípulos, mostra claramente um dilúvio universal, pois o versículo trinta e nove diz que o dilúvio levou a todos. Jesus estava exortando aos seus discípulos a respeito de Sua vinda, Ele estava explicando que assim como as pessoas do tempo de Noé não queriam ouvi-lo e repentinamente foram pegos pelas águas do dilúvio, assim também acontecera na vinda de Cristo, muitos serão pegos de surpresa, e como o dilúvio, será tarde demais.
2.2.2.2–         II Pedro. 2:5
Nesse versículo Pedro menciona o dilúvio ao falar da grandeza da justiça de Deus. Dando ênfase ao que foi feito a Noé, pois Deus guardou a sua vida e a de seus familiares (esposa, filhos e noras) por ser um homem justo e temente a Deus. Noé ainda tentou alertar as pessoas ímpias daquele tempo, mas elas não o escutaram, preferindo continuar nas práticas do pecado. È interessante ver a semelhança do dilúvio com a vinda de Cristo, hoje as pessoas se recusam à aceita-lo como Salvador de suas vidas, preferindo continuar fazendo o que não agrada a Deus, mas devemos estar em oração para que o Espírito Santo convença essas pessoas que ouviram falar de Cristo.
Conclusão
Diante de tudo o que está exposto no contexto aqui apresentado, podemos ter convicção com base em provas bíblicas e cientificas que existe um Deus Criador e que existiu um dilúvio universal. Podendo percebermos também que as descobertas não param por , pois, as mesmas recentemente estão provando que estamos vivendo nos dias finais que antecedem a Vinda de Cristo, pelas coisas descritas na Bíblia que iria acontecer, sendo que algumas estamos podendo presenciar. Desafiando-nos a andarmos sempre almejando a vinda de Cristo no temor do Senhor.
Referências Bibliográficas
_________,  O dilúvio de Noé foi global ou local?, pg. web. www.gotquestions.org/ Portugues/diluvio-Noe-global.html acessado em 08/11/07
ANDRADE,Claudionor Corrêa de, A historicidade do dilúvio, pg. web. www.portalevangelico.pt/noticia.asp?id=3359 acessado em 08/11/07
BALSIGER, Dave, SELLIER,Charles E., Em busca da Arca de Noé, Rio de Janeiro, Editora Record, 1976.
BAXTER, J. Sidlow, Examinai as escrituras – Gênesis a Josué, São Paulo, Vida Nova, 1992.
CHAMPLIN, Russell Normam, O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vol. I, São Paulo, Hagnos, 2001.
COHEN, Armando C., Notas sobre o Gênesis, Rio de Janeiro, CPAD, 2000.
KIDNER, Derek, Gênesis – introdução e comentário, São Paulo, Mundo Cristão, 1979.
MESQUITA, Antônio Neves, Povos e Nações do Mundo Antigo, São Paulo, Hagnos, 2001.
Rosemeire Maria da Silva Gouveia

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