INTRODUÇÃO
Neste contexto iremos analisar e nos deter em duas das teorias que eles apresentam em
meio a tantas, observando as evidências que eles nos trazem
e as evidências que
a Bíblia nos
traz, para que
desse modo possamos confirmar
o que já
sabemos, que a Bíblia
não mente .
1 – Teorias acerca
do dilúvio
Muitos estudiosos
tentam distorcer a Palavra de Deus, procurando sempre coisas novas para desviar
a atenção dos crentes, mas isso, não é novidade para nós, pois, a própria
Palavra de Deus nos confirma esse acontecimento: “nas quais
há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam,
como também deturpam as demais Escrituras, para própria destruição deles” (II Pedro 3:16 b). Dentre tantos assuntos que
eles escolheram na Bíblia para distorcerem podemos nos direcionar a um
exclusivamente, o dilúvio.
Sabemos que estudiosos e
cientistas procuram várias maneiras para explicá-lo, eles ficam se perguntando
como teria ocorrido esse evento. Temos um exemplo de um professor, chamado
Fessenden, da universidade de Pettsburg, numa obra publicada em 1.923, onde, depois
de exaustivos estudos, chegou a seguinte conclusão:
“O Mar
Negro , até
200 anos A.C., estava unido ao Ural, e este e o Cáspio estavam unidos num só mar .
Acredita ainda que
as águas destes mares
teriam formado um oceano
que iria do Cáucaso a Mongólia, numa extensão de mais
de mil e oitocentos milhas .
Tudo somado, junto
com as águas
do Golfo Pérsico, poderíamos então
concluir que
a Mesopotâmia, onde estava a raça humana , se
encontrava entre grandes
mares , e que
Deus os teria feito
transbordar ou ,
como diz o texto
sagrado , “romperam se as fontes do grande
abismo , e as comportas
do céu se abriram (Gên. 7:11).” (MESQUITA , 2001, P. 41
Podemos perceber ao longo do tempo quantas teorias foram criadas para
esclarecer certos aspectos desse episódio. Mas há duas que são mais defendidas por
esses homens.
1.1– Local
Essa
teoria é defendida por aqueles que acreditam que a inundação foi ocasionada em
um único lugar. Essa posição foi proposta por um homem chamado John Pye Smith
em 1839, onde ele diz que:
“O Dilúvio
não passara de uma inundação
local no Vale
da Mesopotâmia, possivelmente causada por
um grande
transbordamento do Eufrates ou de um outro rio qualquer do Oriente
Médio ” (MESQUITA ,
2001,P.47).
Para ele, aceitar uma possível inundação universal seria como pressupor
um grandioso milagre, e nisso ele não acreditava.
Através de estudos podemos perceber que essa
teoria teve uma repercussão popular no final do século XIX, sendo defendida por
alguns estudiosos modernos, através de algumas escavações feitas por volta de
1930 em alguns lugares como Ur e Iraque. Hoje alguns deles observam que a
quantidade de água que teria que cobrir o maior monte do planeta, o monte
Everest, seria muito maior do que há atualmente na terra. Eles também alegam
que passagens da Bíblia como, Gênesis 6:9 e Colossenses 1:6 só era para a parte
do mundo que Noé e Paulo estavam, pois, eles não faziam idéia da verdadeira
extensão da terra.
1.2– Universal.
Essa teoria defende uma inundação
global , sem
deixar qualquer
pedacinho do planeta de fora , desde um continente a
outro . Os que
concordam com essa teoria
se baseia em alguns
versículos da Palavra
de Deus , como
em Gênesis 7:11, onde
o versículo mostra
o rompimento de todas as fontes do grande
abismo , em
que as janelas
dos céus se abriram. Eles declaram que :
1º) Houve muitas modificações na terra depois do dilúvio
universal , como
por exemplo ,
a mudança do clima ,
causando assim a extinção
de alguns animais ,
como os dinossauros ,
a divisão dos pólos ,
etc. 2º) Se o dilúvio foi somente
localizado, porque Deus
instruiu Noé para fazer
uma arca ao invés
de simplesmente o instruir
a sair do lugar
onde estava e levar
os animais , junto
com sua
família a um
lugar onde
não aconteceria a inundação ?
3º) Se realmente houve a inundação
local , a arca
teria que ter
ido em
direção ao sul (Golfo Pérsico) e não
ao norte , pois é provável que as
águas nessa região
fluem para o sul . E em relação às montanhas , é interessante o que
eles observam, pois
vêem o que a Bíblia
mostra , onde
os montes foram cobertos
pelas águas , diante
disso o Físico George Mulfinger Jr. nos diz : “Já que a água procura sempre
o seu próprio
nível , teria sido impossível
que a inundação
se confinasse a um local
apenas ” (BALSIGER E SELLIER, 1976, P.49).
È
interessante observarmos se realmente há
existência de provas
que nos
mostram, como cristãos ,
se realmente essa teoria
é a que devemos defender
também .
2 – Provas
de uma Inundação Universal
Se observarmos
atentamente iremos ver que há mais provas em apoio de um dilúvio universal do
que em outras teorias que os estudiosos e cientistas querem acreditar. Por isso
iremos ver algumas das provas tanto científicas quanto bíblicas a respeito
dessa teoria universal:
2.1– Prova Científica
È de
imensa importância avaliarmos algumas provas cientificas a respeito desse
dilúvio universal, para conhecermos a base que os cientistas que crêem nessa
teoria têm para afirmar nesse acontecimento.
2.1.1– Fósseis
Os
geólogos nos trazem várias evidências dessa inundação através dos depósitos
sedimentares espalhados por todo o mundo, onde alguns deles afirmam que o mais
profundo desses depósitos está na Índia, com 18 metros de
profundidade. Eles ainda hoje encontram em diferentes lugares do mundo, resto
de variados tipos de animais, plantas e alguns objetos fabricados pelos homens
antigos. Eles observando o estado dos animais, mais especificamente, dos peixes
encontrados nas rochas, afirmam que eles morreram subitamente, pois os peixes
não são tão fáceis de serem soterrados. A respeito desse assunto há um geólogo
chamado Immanuel Velikovsky que faz a seguinte afirmação:
“Quando um peixe morre,
o corpo flutua na superfície
ou afunda. È rapidamente devorado, no máximo numa questão de horas , por outros peixes . Contudo , os fósseis de peixes
encontrados em rochas
sedimentares frequentemente estão muito bem preservados, inclusive com todos os ossos intactos . Cardumes
inteiros de peixes ,
em extensas áreas ,
atingindo bilhões de espécimes , são
encontrados num estado de agonia , mas sem qualquer marca de ataque de animais necrófagos ”.
(BALSIGER
e SELLIER, 1976, P.50
2.1.2– Tesouro
nas rochas
2.1.3– Outras provas
2.2 - Prova
Bíblica
2.2.1– Velho Testamento
2.2.1.1– Gênesis 1:7
O início do livro
de Gênesis fala sobre
a criação , desde
o primeiro dia
onde foi criada
a luz e as trevas ,
até o sexto
dia , onde
foram criados os animais
terrestres e o homem .
Entre esses
versículos a um
que tem tudo
a ver com a
possibilidade de ter tido água
suficiente no céu
para ocorrer uma inundação universal , no versículo sete
podemos ver Deus
criando uma enorme camada
de água acima
da terra , dando condições
de climas parecidos com
o interior de uma estufa ,
e é por esse
motivo que
as pessoas demoravam envelhecer .
Antes do dessas águas
serem usadas por Deus
para ocasionar o dilúvio , a terra era regada com orvalho . Os cientistas
chamam essa queda de água
de período glacial
do planeta , onde
na verdade , foi uma inundação
global acompanhada de um resfriamento da terra . (ANDRADE,
2007)
2.2.1.2– Jó
A
história do dilúvio não se encontra só no livro de Gênesis, pode ser comprovada
também no livro de Jó. No capítulo vinte e dois mostra um discurso de Elifaz
feito a Jó, onde ele fala da justiça de Deus, e no versículo dezesseis
exatamente, ele relata sobre o dilúvio, descrevendo o julgamento de Deus no
tempo de Noé e o acontecimento histórico, onde os homens iníquos foram
arrastados por uma torrente de água. Aqui pode-se confirmar que o dilúvio
universal foi um acontecimento real e destrutivo, pois de geração em geração
foi notificado esse fato histórico.
2.2.1.3– Salmos 29:10
Davi
escrevendo o livro de Salmos menciona também a respeito do dilúvio, como sendo
o resultado da soberania de Deus. Ele fala que Deus presidiu o dilúvio e como
Rei Ele presidirá para sempre.
2.2.1.4– Isaías 30:30
Isaías
nesse capítulo mostra a advertência que Deus faz aos rebeldes. E uma das
tragédias que ele descreve nesse livro dentre várias tragédias que aconteceu
com os ímpios que de maneira alguma queria saber de Deus, o dilúvio está
claramente exposto aqui, em forma de chuvas torrenciais.
2.2.2– Novo Testamento
Não é
só no Velho Testamento que se encontra provas de um dilúvio universal, no Novo
Testamento também é encontrado testemunhos de que houve realmente uma inundação
global.
2.2.2.1– Mateus 24: 38 e 39
Nesses
versículos que foram expressos em forma de sermão pelo próprio Senhor Jesus,
quando estava sentado no monte das Oliveiras falando para os seus discípulos,
mostra claramente um dilúvio universal, pois o versículo trinta e nove diz que
o dilúvio levou a todos. Jesus estava exortando aos seus discípulos a respeito
de Sua vinda, Ele estava explicando que assim como as pessoas do tempo de Noé
não queriam ouvi-lo e repentinamente foram pegos pelas águas do dilúvio, assim
também acontecera na vinda de Cristo, muitos serão pegos de surpresa, e como o
dilúvio, será tarde demais.
2.2.2.2– II Pedro. 2:5
Nesse versículo Pedro menciona o dilúvio
ao falar da grandeza
da justiça de Deus .
Dando ênfase ao que
foi feito a Noé, pois
Deus guardou a sua
vida e a de seus
familiares (esposa ,
filhos e noras )
por ser um homem justo e temente
a Deus . Noé ainda
tentou alertar as pessoas
ímpias daquele tempo , mas elas não o escutaram, preferindo continuar
nas práticas do pecado .
È interessante ver a semelhança
do dilúvio com
a vinda de Cristo ,
hoje as pessoas
se recusam à aceita-lo como Salvador de suas vidas , preferindo continuar
fazendo o que não
agrada a Deus ,
mas devemos estar
em oração
para que o Espírito Santo
convença essas pessoas que já ouviram falar de Cristo .
Conclusão
Referências
Bibliográficas
_________, O dilúvio
de Noé foi global ou
local ?, pg. web.
www.gotquestions.org/ Portugues/diluvio-Noe-global.html acessado em 08/11/07
ANDRADE,Claudionor Corrêa de, A historicidade do dilúvio ,
pg. web. www.portalevangelico.pt/noticia.asp?id =3359
acessado em 08/11/07
BALSIGER, Dave, SELLIER,Charles
E., Em
busca da Arca
de Noé, Rio de Janeiro ,
Editora Record, 1976.
BAXTER, J. Sidlow, Examinai
as escrituras – Gênesis a Josué, São Paulo, Vida
Nova , 1992.
CHAMPLIN, Russell Normam, O
Antigo Testamento
Interpretado Versículo por Versículo
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COHEN, Armando C., Notas sobre
o Gênesis, Rio de Janeiro ,
CPAD, 2000.
KIDNER, Derek, Gênesis
– introdução e comentário ,
São Paulo, Mundo
Cristão , 1979.
Rosemeire Maria da Silva Gouveia
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