8º DISTINTIVO – SOTERIOLOGIA
O SACERDÓCIO DOS SANTOS
Conceito Teológico
O Novo Testamento ensina que todo crente tem direto e livre
acesso a Deus, sem necessitar de um mediador ou sacerdote humano (Hb 4:14-16;
10:19-22). Jesus Cristo é o nosso único mediador (I Tm 2:5) e também nosso
advogado (I Jo 2:1-2). Quando Jesus morreu, o véu do templo rasgou-se de cima a
baixo, numa indicação clara de que o caminho para Deus estava aberto, sem
intermediários. Por causa da morte de Jesus, nós somos um reino de sacerdotes
(I Pe 2:4-10; Ap 1:5b-6), todos com acesso direto a Deus. Este distintivo fala da igualdade de
todos os membros dentro da Igreja e da competência de cada crente em julgar por
si só questões morais e espirituais à luz da Palavra de Deus (At 17:11; I Co
6:1-7; II Pe 1:3).
História
As primeiras igrejas cristãs reconheciam o sumo-sacerdócio
de Cristo e entendiam que o crente tinha acesso direto a Deus. Com o passar do
tempo, a autoridade dos pastores começou a aumentar. Ao mesmo tempo, a igreja
passou a encarar a ceia do Senhor como sacrifício e não memorial. O sacrifício
exige um sacerdote dotado com poderes especiais. Conseqüentemente, o sistema
mosaico do Velho Testamento foi ressuscitado. O resultado foi uma igreja
dividida entre leigos e clérigos, onde os leigos dependiam dos clérigos para
ter acesso a Deus. Este sistema foi rejeitado pelos anabatistas, por João
Calvino e, finalmente, pelos batistas.
Divergências Denominacionais e/ou Herética
·
A Igreja Católica, Luterana e Anglicana ainda
praticam o sacerdotalismo.
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