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17 abril 2013

Um espinho na carne (II Coríntios 12.2-10)

Os marinheiros em alto mar compreendem a importância de se agarrar a algo sólido para enfrentar o temporal. Você também aprende isso. Saulo aprendeu a necessidade de agarrar-se ao que sabia ser verdade sobre si mesmo e o Senhor que o mantinha em suas mãos.
Observo uma tensão interessante neste ponto. Enquanto Satanás procurava minar a decisão do apóstolo, o propósito do Senhor era humilhá-lo, impedir que se promovesse. O orgulho não reside no coração dos quebrantados, dos divididos, dos machucados ou dos angustiados de alma.
Há muitos anos li estas palavras: “A dor coloca a bandeira da realidade na fortaleza de um coração rebelde”. As mães e os pais em vigília na ala de leucemia de um hospital infantil não lutam com questões de orgulho. Eles são humilhados até o desespero.
Não sou qualificado para dar a você os detalhes íntimos de como o espinho de Paulo o afetava. Todavia, ele confessa que em três ocasiões que pediu ao Senhor para removê-lo (v.8). E sabe de uma coisa? Nós teríamos feito o mesmo. Teríamos orado e orado, suplicado por alívio: “Pai, por favor, remova o espinho. Senhor, eu suplico, livre-me desta dor”. Esta foi a reação de Paulo.
Vejo nessas linhas surpreendente transparência. O mundo precisa de mais seguidores de Cristo que abracem o sofrimento e as dificuldades em vez de negá-los. É útil para nós ver tudo isto como parte do plano de Deus para nos manter humildes. Isto não pode ser ensinado em faculdades bíblicas ou seminários. Essas lições são aprendidas na trincheira da vida. Que pessoas de oração nos tornaríamos! Quão frequentemente nos voltaríamos para Ele. Quão plenamente nos apoiaríamos Nele. E quanto discernimento obteríamos!
Foi exatamente isto o que aconteceu com Saulo à medida que ele se voltou mais e mais para o seu senhor. E Deus lhe deu uma resposta inesperada.
Dia a dia com os heróis da fé – Dr. Charles Swindoll

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