Provérbios é um livro que coloca a ordem como uma alta prioridade. Nós não podemos lê-lo sem ficar motivados… e convencidos! Pegue, por exemplo, 24.30-34, onde a ineficiência é personificada como alguém ‘preguiçoso’.
Passei pelo campo do preguiçoso, pela vinha do homem sem juízo; havia espinheiros por toda parte, o chão estava coberto de ervas daninhas e o muro de pedra estava em ruínas. Observei aquilo, e fiquei pensando, olhei e aprendi esta lição: “Vou dormir um pouco”, você diz. “Vou cochilar um momento; vou cruzar os braços e descansar mais um pouco”, mas a pobreza lhe virá como um assaltante, e a sua miséria como um homem armado. (Provérbios 24:30-34)
Como isso pode acontecer conosco? A resposta nos é dada alguns capítulos depois.
O preguiçoso diz: “Lá está um leão no caminho, um leão feroz rugindo nas ruas! “Como a porta gira em suas dobradiças, assim o preguiçoso se revira em sua cama. O preguiçoso coloca a mão no prato, mas acha difícil demais levá-la de volta à boca. O preguiçoso considera-se mais sábio do que sete homens que respondem com bom senso. (Provérbios 26:13-16)
A síndrome é dolorosamente clara:
1- Vemos o perigo… mas não nos importamos (o leão);
2- Nos preocupamos… mas somos muito preguiçosos para mudar (a cama);
3- Nos tornamos vítimas do hábito (o prato);
4- Racionalizamos nossos fracassos.
“Decentemente e com ordem”. Esse é o nosso alvo, lembre-se. A maioria de nós usa muito mais a primeira parte, somos mais decentes do que ordeiros. O que nos qualifica como “preguiçosos com uma moral muito alta”.
Crescendo nas estações da vida – Charles Swindoll
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