Certo inglês muito rico tinha acrescentado à sua valiosa coleção um violino raro que era cobiçado por Frita Kreisler, o célebre virtuose. Quando o proprietário persistiu na recusa de se separar do instrumento, Kreisler pediu per-missão para tocar mesmo que fosse uma só vez. A oportunidade foi concedida e ele tocou como apenas um gênio pode tocar. Esqueceu-se de se mesmo, derramando sua alma na música. O inglês permaneceu como que encantado até que a música cessou. "Tome o violino", exclamou ele, "é seu"."Eu não tenho o direto de ficar com ele, pois deve pertencer ao homem que pode tocá-lo como você tocou".
Num sentido, um instrumento não deve pertencer ao mestre que dele pode tirar a música mais delicada? E a sua vida e a minha não deveriam pertencer a Cristo, o Mestre que pode extrair delas as mais excelentes harmonias?
Pr. C. Wilson Shaw
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