Perdão Senhor, se eu vacilo
Mas como viver traqüilo
Vendo tudo que se vê?
Vendo o riso do incréu
Quando eu falo do teu céu
Quando eu falo a quem não crê?
Mas como viver traqüilo
Vendo tudo que se vê?
Vendo o riso do incréu
Quando eu falo do teu céu
Quando eu falo a quem não crê?
Como viverei tranqüilo
Se o mundo não é aquilo
Que eu sonhei quando criança?
Quando tudo era brinquedo
Da vida não tinha medo,
Em tudo tinha confiança?
Se o mundo não é aquilo
Que eu sonhei quando criança?
Quando tudo era brinquedo
Da vida não tinha medo,
Em tudo tinha confiança?
Como não terei tristeza
Vendo a miséria, a pobreza,
Vendo tanta estupidez?
Vendo o mundo entorpecido
E o plebeu sempre esquecido,
Delirar na embriaguez’
Como olhar indiferente
Vendo a miséria, a pobreza,
Vendo tanta estupidez?
Vendo o mundo entorpecido
E o plebeu sempre esquecido,
Delirar na embriaguez’
Como olhar indiferente
Ao infeliz indigente
Que na rua estende a mão?
Que ao cego titubeante
No seu sofrer incessante
Numa eterna escuridão?
Que na rua estende a mão?
Que ao cego titubeante
No seu sofrer incessante
Numa eterna escuridão?
Tranqüilo, com que direito?
Se me puseste no peito
Um coração a vibrar?
No corpo, a alma soluça
Quando o cérebro debruça
Sobre os olhos para olhar?
Se me puseste no peito
Um coração a vibrar?
No corpo, a alma soluça
Quando o cérebro debruça
Sobre os olhos para olhar?
Mas como viver tranqüilo
Perdão senhor se eu vacilo!
Perdão senhor se eu vacilo!
Rosemeire de Oliveira Sancho
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