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07 maio 2015

O QUE ACONTECEU COM A DISCIPLINA?


Eu estava mastigando um sanduíche e dando uma olhada no jornal quando uma senhora e duas crianças entraram no restaurante e sentaram a uma certa distância de mim. Pouco depois, a mãe precisou ir ao banheiro. Assim que saiu, os filhos—um casal entre seis e oito anos—entraram em ação.
Parece que a discussão começou por causa das batatas fritas. O menino teve um ataque de fúria e começou a jogar tudo para o alto. O hambúrguer acertou em cheio o rosto da irmã; os esguichos de mostarda e catchup vacilaram perigosamente no ar antes de mergulharem no chão, atingindo mesas e cadeiras na descida.
A garota, não se deixando vencer, reuniu todas as forças e atirou a bandeja, com as preciosas batatas, em cima do irmão. E para coroar de glória seu feito, despejou o copão de refrigerante nas calças dele. Depois do espetáculo, olhou vitoriosa para os lados esperando os aplausos.
O restaurante inteiro parou. Os clientes, de boca cheia e aberta, seguravam seus garfos no ar, esperando o segundo assalto do que mais parecia uma luta pelo título de peso pena.
No entanto, o verdadeiro drama começou quando a mãe chegou à cena do crime. O restaurante continuava em silêncio; todos os olhos e ouvidos estavam atentos.
“Mais comida, por favor.”
Surpreendentemente nada aconteceu.
—O senhor poderia trazer mais dois hambúrgueres aqui, por favor”—pediu a mãe calmamente, enquanto limpava o rosto de seus gladiadores da comida. Refrigerante e condimentos escorriam pelas cabeças e roupas das crianças. Havia comida e manchas em todas as direções, cobrindo uma distância de pelo menos três metros a partir da zona de impacto.
O gerente apareceu de cara feia. “Não quero lhe ensinar como criar seus filhos, mas a senhora não acha que um pouco de disciplina iria fazer bem a eles?”
—Se o senhor está se referindo a dar-lhes umas palmadas, digo-lhe que não acredito nesse método de disciplina. Meus filhos só estão um pouco mal humorados hoje.”
Pode ser que meus ouvidos tenham-me pregado uma peça, contudo acho que ouvi uma respiração coletiva de horror vinda dos clientes. Umas boas palmadas teriam provocado uma salva de palmas, com o auditório todo em pé. 
O que os pais modernos pensam? As crianças não são mais nenhum pouco responsáveis pelo que fazem? Disciplinar os filhos está fora de moda? Mesmo que seja por péssimo comportamento?

Ordem Bíblica
Do jeito que entendo a Bíblia, ela não só aprova o castigo corporal—como umas chineladas, por exemplo—como, na verdade, exige esse tipo de disciplina. Provérbio 23.13: “Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá” (Provérbios 23:13).
É claro que ninguém está sugerindo que os pais maltratem seus filhos ou espanque-os brutalmente. No entanto, uma chineladas bem dadas no traseiro são, e continuarão sendo, um meio bastante eficaz de disciplina. Foi um erro muito grande banir esse método das escolas. A falta de disciplina é um dos grandes problemas nas salas de aulas hoje em dia, e tem contribuído para a falta de respeito às autoridades e para o caos em nosso país. As estatísticas parecem confirmar que o aumento da criminalidade deve-se, em grande parte, à falta de homens e mulheres que sejam exemplos de pais amorosos e íntegros, e também porque falta disciplina eficaz nos lares.
E por que falta disciplina nos lares e nas escolas? Em grande parte por causa da divulgação extensiva da filosofia humanística e incrédula que nega a essência dos valores absolutos e da moralidade. Mais ainda, a triste verdade é que a violência que pais desajustados cometem contra seus filhos tem provocado uma reação excessivamente negativa na sociedade em relação à disciplina. Além disso, os pais temem ser processados por maus tratos.
A disciplina é capaz de resolver todos os problemas envolvidos na criação de filhos? Claro que não! As crianças precisam receber amor e carinho, e devem ter bons exemplos a ser imitados. Mas não se enganem: deixar de disciplinar os filhos não é prova de amor. Ao contrário, é sinal de que amamos mais a nós mesmos, de que protegemos nossos sentimentos (porque temos medo de ser rejeitados por nossos filhos) e de que não nos preocupamos com o futuro deles. Se amamos nossos filhos, aceitaremos a tarefa árdua de discipliná-los. Como diz a Bíblia: “O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga” (Provérbios 13:24).

(Dale A. Robbins em Pulpit Helps)

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