Irmãos, o evangelho que já vos
tenho anunciado, o qual também recebestes... que Cristo morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras. Levando ele mesmo em seu corpo os nossos
pecados sobre o madeiro (1 Coríntios 15:1-4; 1 Pedro 2:24).
O cordeiro pascal tinha de ser
comido assado no fogo e com ervas amargas (Êxodo 12:8). Este ato solene é uma
figura dos sofrimentos expiatórios de Cristo, que viria a se tornar o
verdadeiro Cordeiro de Deus (João 1:36; 1 Pedro 1:19).
O Senhor Jesus teve de sofrer a
ira de Deus contra o pecado, e os crentes dolorosamente sentem a sua
responsabilidade por tudo o que o Senhor teve de suportar. Eles são humilhados
pelo pensamento de que seus próprios pecados e seu estado perdido foram a causa
da morte do Senhor na cruz por eles. Dessa forma, eles comem as ervas amargas.
Talvez alguém diga: "Mas
profunda alegria enche os nossos corações porque nós fomos salvos pela obra de
Cristo na cruz. Os nossos pecados foram perdoados; então nada além de louvor e
ação de graças vêm de nossos lábios". Sem dúvida, isso nos dá motivos de
alegria e de ação de graças inesgotáveis.
Mas como podemos esquecer que
Cristo teve que sofrer tanto por nossos pecados e abaixar a cabeça sob a carga
das nossas transgressões? A reverência que sentimos observando os sofrimentos a
que Cristo Se submeteu por nós e a alegria da salvação não se anulam; ao
contrário, se complementam. Os dois aspectos nos permitem compreender o
significado da cruz de forma muito mais profunda.
Devocional Boa Semente
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