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28 fevereiro 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 1, dia 8)

Gênesis 23-26


Cap. 23

 (1) E FOI a vida de Sara cento e vinte e sete anos; estes foram os anos da vida de Sara. (2) E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã; e veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela. (3) Depois se levantou Abraão de diante de sua morta, e falou aos filhos de Hete, dizendo: (4) Estrangeiro e peregrino sou entre vós; dai-me possessão de sepultura convosco, para que eu sepulte a minha morta de diante da minha face. (5) E responderam os filhos de Hete a Abraão, dizendo-lhe: (6) Ouve-nos, meu senhor; príncipe poderoso és no meio de nós; enterra a tua morta na mais escolhida de nossas sepulturas; nenhum de nós te vedará a sua sepultura, para enterrar a tua morta. (7) Então se levantou Abraão, inclinou-se diante do povo da terra, diante dos filhos de Hete, (8) E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte a minha morta de diante de minha face, ouvi-me e falai por mim a Efrom, filho de Zoar, (9) Que ele me dê a cova de Macpela, que ele tem no fim do seu campo; que ma dê pelo devido preço em herança de sepulcro no meio de vós. (10) Ora Efrom habitava no meio dos filhos de Hete; e respondeu Efrom, heteu, a Abraão, aos ouvidos dos filhos de Hete, de todos os que entravam pela porta da sua cidade, dizendo: (11) Não, meu senhor, ouve-me: O campo te dou, também te dou a cova que nele está, diante dos olhos dos filhos do meu povo ta dou; sepulta a tua morta. (12) Então Abraão se inclinou diante da face do povo da terra, (13) E falou a Efrom, aos ouvidos do povo da terra, dizendo: Mas se tu estás por isto, ouve-me, peço-te. O preço do campo o darei; toma-o de mim e sepultarei ali a minha morta. (14) E respondeu Efrom a Abraão, dizendo-lhe: (15) Meu senhor, ouve-me, a terra é de quatrocentos siclos de prata; que é isto entre mim e ti? Sepulta a tua morta. (16) E Abraão deu ouvidos a Efrom, e Abraão pesou a Efrom a prata de que tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, corrente entre mercadores. (17) Assim o campo de Efrom, que estava em Macpela, em frente de Manre, o campo e a cova que nele estava, e todo o arvoredo que no campo havia, que estava em todo o seu contorno ao redor, (18) Se confirmou a Abraão em possessão diante dos olhos dos filhos de Hete, de todos os que entravam pela porta da cidade. (19) E depois sepultou Abraão a Sara sua mulher na cova do campo de Macpela, em frente de Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã. (20) Assim o campo e a cova que nele estava foram confirmados a Abraão, pelos filhos de Hete, em possessão de sepultura.

Cap. 24

 (1) E ERA Abraão já velho e adiantado em idade, e o SENHOR havia abençoado a Abraão em tudo. (2) E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o governo sobre tudo o que possuía: Põe agora a tua mão debaixo da minha coxa, (3) Para que eu te faça jurar pelo SENHOR Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito. (4) Mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para meu filho Isaque. (5) E disse-lhe o servo: Se porventura não quiser seguir-me a mulher a esta terra, farei, pois, tornar o teu filho à terra donde saíste? (6) E Abraão lhe disse: Guarda-te, que não faças lá tornar o meu filho. (7) O SENHOR Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: À tua descendência darei esta terra; ele enviará o seu anjo adiante da tua face, para que tomes mulher de lá para meu filho. (8) Se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás livre deste meu juramento; somente não faças lá tornar a meu filho. (9) Então pôs o servo a sua mão debaixo da coxa de Abraão seu senhor, e jurou-lhe sobre este negócio. (10) E o servo tomou dez camelos, dos camelos do seu senhor, e partiu, pois que todos os bens de seu senhor estavam em sua mão, e levantou-se e partiu para Mesopotâmia, para a cidade de Naor. (11) E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto a um poço de água, pela tarde, ao tempo que as moças saíam a tirar água. (12) E disse: Ó SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, dá-me hoje bom encontro, e faze beneficência ao meu senhor Abraão! (13) Eis que eu estou em pé junto à fonte de água e as filhas dos homens desta cidade saem para tirar água; (14) Seja, pois, que a donzela, a quem eu disser: Abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque, e que eu conheça nisso que usaste de benevolência com meu senhor. (15) E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, que havia nascido a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, saía com o seu cântaro sobre o seu ombro. (16) E a donzela era mui formosa à vista, virgem, a quem homem não havia conhecido; e desceu à fonte, e encheu o seu cântaro e subiu. (17) Então o servo correu-lhe ao encontro, e disse: Peço-te, deixa-me beber um pouco de água do teu cântaro. (18) E ela disse: Bebe, meu senhor. E apressou-se e abaixou o seu cântaro sobre a sua mão e deu-lhe de beber. (19) E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: Tirarei também água para os teus camelos, até que acabem de beber. (20) E apressou-se, e despejou o seu cântaro no bebedouro, e correu outra vez ao poço para tirar água, e tirou para todos os seus camelos. (21) E o homem estava admirado de vê-la, calando-se, para saber se o SENHOR havia prosperado a sua jornada ou não. (22) E aconteceu que, acabando os camelos de beber, tomou o homem um pendente de ouro de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as suas mãos, do peso de dez siclos de ouro; (23) E disse: De quem és filha? Faze-mo saber, peço-te. Há também em casa de teu pai lugar para nós pousarmos? (24) E ela lhe disse: Eu sou a filha de Betuel, filho de Milca, o qual ela deu a Naor. (25) Disse-lhe mais: Também temos palha e muito pasto, e lugar para passar a noite. (26) Então inclinou-se aquele homem e adorou ao SENHOR, (27) E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de meu senhor Abraão, que não retirou a sua benevolência e a sua verdade de meu senhor; quanto a mim, o SENHOR me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu senhor. (28) E a donzela correu, e fez saber estas coisas na casa de sua mãe. (29) E Rebeca tinha um irmão cujo nome era Labão, o qual correu ao encontro daquele homem até a fonte. (30) E aconteceu que, quando ele viu o pendente, e as pulseiras sobre as mãos de sua irmã, e quando ouviu as palavras de sua irmã Rebeca, que dizia: Assim me falou aquele homem; foi ter com o homem, que estava em pé junto aos camelos, à fonte, (31) E disse: Entra, bendito do SENHOR; por que estás fora? pois eu já preparei a casa, e o lugar para os camelos. (32) Então veio aquele homem à casa, e desataram os camelos, e deram palha e pasto aos camelos, e água para lavar os pés dele, e os pés dos homens que estavam com ele. (33) Depois puseram comida diante dele. Ele, porém, disse: Não comerei, até que tenha dito as minhas palavras. E ele disse: Fala. (34) Então disse: Eu sou o servo de Abraão. (35) E o SENHOR abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi engrandecido, e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentos. (36) E Sara, a mulher do meu senhor, deu à luz um filho a meu senhor depois da sua velhice, e ele deu-lhe tudo quanto tem. (37) E meu senhor me fez jurar, dizendo: Não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito; (38) Irás, porém, à casa de meu pai, e à minha família, e tomarás mulher para meu filho. (39) Então disse eu ao meu senhor: Porventura não me seguirá a mulher. (40) E ele me disse: O SENHOR, em cuja presença tenho andado, enviará o seu anjo contigo, e prosperará o teu caminho, para que tomes mulher para meu filho da minha família e da casa de meu pai; (41) Então serás livre do meu juramento, quando fores à minha família; e se não te derem, livre serás do meu juramento. (42) E hoje cheguei à fonte, e disse: Ó SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, se tu agora prosperas o meu caminho, no qual eu ando, (43) Eis que estou junto à fonte de água; seja, pois, que a donzela que sair para tirar água e à qual eu disser: Peço-te, dá-me um pouco de água do teu cântaro; (44) E ela me disser: Bebe tu e também tirarei água para os teus camelos; esta seja a mulher que o SENHOR designou ao filho de meu senhor. (45) E antes que eu acabasse de falar no meu coração, eis que Rebeca saía com o seu cântaro sobre o seu ombro, desceu à fonte e tirou água; e eu lhe disse: Peço-te, dá-me de beber. (46) E ela se apressou, e abaixou o seu cântaro de sobre si, e disse: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; e bebi, e ela deu também de beber aos camelos. (47) Então lhe perguntei, e disse: De quem és filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que lhe deu Milca. Então eu pus o pendente no seu rosto, e as pulseiras sobre as suas mãos; (48) E inclinando-me adorei ao SENHOR, e bendisse ao SENHOR, Deus do meu senhor Abraão, que me havia encaminhado pelo caminho da verdade, para tomar a filha do irmão de meu senhor para seu filho. (49) Agora, pois, se vós haveis de fazer benevolência e verdade a meu senhor, fazei-mo saber; e se não, também mo fazei saber, para que eu vá à direita, ou à esquerda. (50) Então responderam Labão e Betuel, e disseram: Do SENHOR procedeu este negócio; não podemos falar-te mal ou bem. (51) Eis que Rebeca está diante da tua face; toma-a, e vai-te; seja a mulher do filho de teu senhor, como tem dito o SENHOR. (52) E aconteceu que, o servo de Abraão, ouvindo as suas palavras, inclinou-se à terra diante do SENHOR. (53) E tirou o servo jóias de prata e jóias de ouro, e vestidos, e deu-os a Rebeca; também deu coisas preciosas a seu irmão e à sua mãe. (54) Então comeram e beberam, ele e os homens que com ele estavam, e passaram a noite. E levantaram-se pela manhã, e disse: Deixai-me ir a meu senhor. (55) Então disseram seu irmão e sua mãe: Fique a donzela conosco alguns dias, ou pelo menos dez dias, depois irá. (56) Ele, porém, lhes disse: Não me detenhais, pois o SENHOR tem prosperado o meu caminho; deixai-me partir, para que eu volte a meu senhor. (57) E disseram: Chamemos a donzela, e perguntemos-lho. (58) E chamaram a Rebeca, e disseram-lhe: Irás tu com este homem? Ela respondeu: Irei. (59) Então despediram a Rebeca, sua irmã, e sua ama, e o servo de Abraão, e seus homens. (60) E abençoaram a Rebeca, e disseram-lhe: Ó nossa irmã, sê tu a mãe de milhares de milhares, e que a tua descendência possua a porta de seus aborrecedores! (61) E Rebeca se levantou com as suas moças, e subiram sobre os camelos, e seguiram o homem; e tomou aquele servo a Rebeca, e partiu. (62) Ora, Isaque vinha de onde se vem do poço de Beer-Laai-Rói; porque habitava na terra do sul. (63) E Isaque saíra a orar no campo, à tarde; e levantou os seus olhos, e olhou, e eis que os camelos vinham. (64) Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaque, e desceu do camelo. (65) E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu senhor. Então tomou ela o véu e cobriu-se. (66) E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera. (67) E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe.

Cap. 25

 (1) E ABRAÃO tomou outra mulher; e o seu nome era Quetura; (2) E deu-lhe à luz Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá. (3) E Jocsã gerou Seba e Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. (4) E os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes todos foram filhos de Quetura. (5) Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque; (6) Mas aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque, enviando-os ao oriente, para a terra oriental. (7) Estes, pois, são os dias dos anos da vida de Abraão, que viveu cento e setenta e cinco anos. (8) E Abraão expirou, morrendo em boa velhice, velho e farto de dias; e foi congregado ao seu povo; (9) E Isaque e Ismael, seus filhos, sepultaram-no na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, heteu, que estava em frente de Manre, (10) O campo que Abraão comprara aos filhos de Hete. Ali está sepultado Abraão e Sara, sua mulher. (11) E aconteceu depois da morte de Abraão, que Deus abençoou a Isaque seu filho; e habitava Isaque junto ao poço Beer-Laai-Rói. (12) Estas, porém, são as gerações de Ismael filho de Abraão, que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão. (13) E estes são os nomes dos filhos de Ismael, pelos seus nomes, segundo as suas gerações: O primogênito de Ismael era Nebaiote, depois Quedar, Adbeel e Mibsão, (14) Misma, Dumá, Massá, (15) Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedemá. (16) Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus castelos; doze príncipes segundo as suas famílias. (17) E estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos, e ele expirou e, morrendo, foi congregado ao seu povo. (18) E habitaram desde Havilá até Sur, que está em frente do Egito, como quem vai para a Assíria; e fez o seu assento diante da face de todos os seus irmãos. (19) E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque; (20) E era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou por mulher a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu. (21) E Isaque orou insistentemente ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca sua mulher concebeu. (22) E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao SENHOR. (23) E o SENHOR lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor. (24) E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre. (25) E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pêlo; por isso chamaram o seu nome Esaú. (26) E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou. (27) E cresceram os meninos, e Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas. (28) E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó. (29) E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo, e estava ele cansado; (30) E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso se chamou Edom. (31) Então disse Jacó: Vende-me hoje a tua primogenitura. (32) E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura? (33) Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. (34) E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura.

Cap. 26

 (1) E HAVIA fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. (2) E apareceu-lhe o SENHOR, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser; (3) Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai; (4) E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra; (5) Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis. (6) Assim habitou Isaque em Gerar. (7) E perguntando-lhe os homens daquele lugar acerca de sua mulher, disse: É minha irmã; porque temia dizer: É minha mulher; para que porventura (dizia ele) não me matem os homens daquele lugar por amor de Rebeca; porque era formosa à vista. (8) E aconteceu que, como ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca sua mulher. (9) Então chamou Abimeleque a Isaque, e disse: Eis que na verdade é tua mulher; como pois disseste: É minha irmã? E disse-lhe Isaque: Porque eu dizia: Para que eu porventura não morra por causa dela. (10) E disse Abimeleque: Que é isto que nos fizeste? Facilmente se teria deitado alguém deste povo com a tua mulher, e tu terias trazido sobre nós um delito. (11) E mandou Abimeleque a todo o povo, dizendo: Qualquer que tocar neste homem ou em sua mulher, certamente morrerá. (12) E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o SENHOR o abençoava. (13) E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso. (14) E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam. (15) E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra. (16) Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós; porque muito mais poderoso te tens feito do que nós. (17) Então Isaque partiu dali e fez o seu acampamento no vale de Gerar, e habitou lá. (18) E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai. (19) Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poço de águas vivas. (20) E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso chamou aquele poço Eseque, porque contenderam com ele. (21) Então cavaram outro poço, e também porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Sitna. (22) E partiu dali, e cavou outro poço, e não porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Reobote, e disse: Porque agora nos alargou o SENHOR, e crescemos nesta terra. (23) Depois subiu dali a Berseba. (24) E apareceu-lhe o SENHOR naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão meu servo. (25) Então edificou ali um altar, e invocou o nome do SENHOR, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço. (26) E Abimeleque veio a ele de Gerar, com Auzate seu amigo, e Ficol, príncipe do seu exército. (27) E disse-lhes Isaque: Por que viestes a mim, pois que vós me odiais e me repelistes de vós? (28) E eles disseram: Havemos visto, na verdade, que o SENHOR é contigo, por isso dissemos: Haja agora juramento entre nós, entre nós e ti; e façamos aliança contigo. (29) Que não nos faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do SENHOR. (30) Então lhes fez um banquete, e comeram e beberam; (31) E levantaram-se de madrugada e juraram um ao outro; depois os despediu Isaque, e despediram-se dele em paz. (32) E aconteceu, naquele mesmo dia, que vieram os servos de Isaque, e anunciaram-lhe acerca do negócio do poço, que tinham cavado; e disseram-lhe: Temos achado água. (33) E chamou-o Seba; por isso é o nome daquela cidade Berseba até o dia de hoje. (34) Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu. (35) E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.


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