Neste
ultimo sábado (16/06/12), tivemos o culto de ação de graça na casa da irmã Sônia
por mais um ano de vida que o Senhor lhe proporcionou. Na oportunidade foi
falado sobre o caminho humilhante da cruz, mostrando o percurso de humilhação
que Cristo passou para que pudéssemos ser chamados de filhos de Deus.
Para
isso ocorre-se Ele precisou passar pela humilhação de se tornar um Homem (Fp 2:6-9). Assumindo a forma de servo,
passando pelo processo de auto-esvaziamento que certamente
foi indizivelmente doloroso e implicou em muito sofrimento. O esvaziamento
assemelha-se a uma descida de degraus, 1º Ele Renunciou as manifestações
exteriores da Divindade, 2º Ele veio ao mundo na “forma de um servo.”, 3º Assumindo
a “forma de homem.” 4º “Humilhou-se.” Ele não apenas apareceu como um homem,
mas como tal, humilhou-se. 5º Tornou-se
obediente. Como homem Ele passou a sentir e sofrer
como o homem: teve fome (Mt 4.2); Sede (Jo 19.28); sentiu Amor e Compaixão (Mt 9.36); Angustia (Lc 22.39-44); Chorou (Jo 11.35); Foi tentado (Hb
4.15) e sofreu a humilhação de ser rejeitado (Jo 1:11)
Jesus
ainda teve que percorre pela a humilhação de ser Crucificado (Lc 22.63-65) para que pudéssemos ser chamados
de filhos de Deus. Não se sabe ao
certo a origem exata desse método de condenação, mas com certeza ele é um dos
ou o mais cruel método de execução que foi criado pelo homem daquela época. Depois
que os romanos aprenderam essa prática de extermínio, criaram um gosto por ela
que se tornou uma prática freqüente. Acredita-se que a crucificação foi
criada pelos Persas, e foi trazida para o Mediterrâneo nos tempos de Alexandre,
conquistando uma grande importância e um lugar de destaque para o sistema de
condenação romana. Jesus Cristo foi condenado e sentenciado a morrer por este
método de condenação, que era destina a condenação de criminosos da pior
espécie, os quais eram os de alta periculosidade. Tudo
o que Jesus passou, sua humilhação e condenação nos mostra que é mais uma prova de que a Bíblia é
infalível, pois, Cristo já tinha predito que isso iria acontecer, (Lc 22:37) e sendo confirmado em (Mc 15:28) confirmando que
iria ser contado com os malfeitores.
Jesus
teve que passar pelo o sofrimento da Crucificação, iniciado por uma cessão de chicoteada (Mt 27 26), pois o açoitamento era uma preliminar
legal a toda execução romana. O condenado era amarrado e dava-se
início do seu sofrimento, ele era posto em um poste no
próprio local e eram tiradas suas roupas e com muita severidade recebiam
chicoteadas. Nos chicotes os soldados eram conhecidos
como “Flagrum”, neles havia um cabo inflexível ao
qual eram atadas longas tiras de couro de vários comprimentos. Eram colocados
em suas extremidades pedaços de ossos e chumbo agudos e denteados, pregos, eram
trançados entre elas, tudo para que pudesse o sentenciado sofrer ainda mais. O
condenado sofria de tal modo que alguns não chegavam a ser crucificados, pois não
resistiam e morriam pela ocasião da tortura.
Jesus
também foi Escarnecido (Mt 27.27-31), o
governante entregava o prisioneiro às mãos dos soldados para
que fizessem o que quisessem. Os soldados coroado Jesus com uma Coroa de Espinhos (Mt 27.29), depois de Cristo ter passado
por uma seção de interrogatório, e outra de tortura
onde foi sentenciado a morte de cruz, os romanos não se contentaram e acharam
ainda pouco; os soldados romanos colocaram uma coroa feita de espinho na cabeça
de Jesus, depois disseram: viva o Rei dos judeus, estes espinhos era provavelmente de uma planta que tinha
espinhos compridos, uma espécie de planta chamada
‘Espinho de Cristo Sírio’, um arbusto de mais ou menos 30 cm de altura, com
dois espinhos ponte agudos. uma planta típica da região do Gólgota, de fácil
localização por ter em grande quantidade. E por fim os soldados ainda bateram na cabeça de
Cristo com o caniço (Mt 27.29).
Jesus
mesmo depois de todo este sofrimento teve que carregar sua cruz para ser crucificado,
os soldados faziam com que os condenados
carregassem sua cruz até ao local onde ocorreria sua crucificação. Mas como Cristo estava exausto
pelo sofrimento, não consegui carrega-la ate o fim, então eles pegaram Simão o
cireneu para carregar a cruz ate o local de sua condenação (Mt 27.32). Quando os prisioneiros chegavam no
seu lugar de execução, (que no caso do nosso Senhor Jesus Cristo foi no
Gólgota, que em latim era conhecida como Calvário, ou lugar da caveira (Mt
15.22), este local ficava em algum lugar fora do muro da cidade, em um monte
que seu aspecto se assemelhava a uma caveira), Eles era pregados na cruz, os
pregos que eram utilizados pelos soldados, não eram preguinhos que vemos hoje
em dia em nossas casas, tinham 18 cm de comprimento por 1 cm de diâmetro; eles eram
cravados em seus pulsos e não nas palmas da mão como muitos acreditam, se
fossem colocados nas palmas das mãos, com o passar do tempo, o peso do seu
corpo rasgaria a pele e quebraria os ossos dos seus dedos, por
ser uma parte frágil, por isso colocavam em uma abertura entre os ossos que o pulso possui.
Os soldados colocam azeite para facilitar a passagem dos pregos entre os
ossos, também colocavam os pregos nas pernas.
Jesus
precisou ainda de suportar a dor na Cruz. A morte na cruz
não é uma morte qualquer. A morte de cruz é a mais demorada, massacrante,
dolorosa, cruel, sádica e humilhante; Depois que os soldados colocavam os pregos nos pulsos, eles
iam pregar os pés, só que eles deixavam o joelho dos criminosos levemente
encurvados, e com isso possibilitaria que ele se sentasse em um assento que
colocavam na cruz, o qual era conhecido como sedecula; Quando os condenados
demoravam a morrer, os soldados quebravam suas pernas para que não conseguisse
mais se apoiar no assento, abreviando assim sua morte por asfixia, pois, quando ele se inclinava para frente,
o seu pulmão era comprimido impedindo assim sua respiração. Com o cansaço dos
braços, ondas de câimbras correm pelos músculos, apertando-os numa profunda e
implacável dor latejante. Com câimbras vem à
incapacidade de levantar o corpo. Preso pelos braços, os músculos peitorais
ficam paralisados [sic] e os músculos intercostais não podem se mover. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas, não podem ser
espirado. Jesus deve ter lutado para levantar o corpo, tentando respirar um
pouco. Finalmente, o fluxo de dióxido de carbono aumenta nos pulmões e
na corrente sanguínea e as câimbras melhoram parcialmente. Espasmodicamente, Ele é capaz de se levantar
um pouco para exalar e inalar o oxigênio vivificador.
Por
este levantar e descer, eles conseguiam resistir um pouco mais e abreviar sua morte, os soldados
não tinham tanta paciência de esperar a sua morte, eles quebravam a pernas dos
criminosos para que não tivessem as condições de se levantarem e conseguirem
respirar, com
isso sua morte era certa, morrendo por não conseguir mais respirar. Mais
em Cristo não foram quebrados nenhum osso (Jo
19:30; Lc 23: 46), Ele entregou sua vida, não precisou ninguém tirá-la; E
não quebraram
os ossos para se cumprir a profecia pré-dita (Jo
19:36)
CONCLUSÃO
Cristo morreu por nós para pagar o
preço do pecado (Rm 6.23), Ele entrou, como homem e servo, no caminho da
obediência, mesmo quando esta culminaria com a temida e infame morte. Ele se
entregou consciente e voluntariamente, se colocou na condição de um servo de
Deus entre os homens, para fazer a vontade do Pai, sem nunca dela se desviar,
mesmo sabendo tudo que envolvia essa condição. Que possamos sempre nos lembrar
de quem nós somos, e porque somos. Lembrarmos que Deus entregou seu filho para
morre para que tenhamos a vida eterna (Jo 3.16)
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