17º DISTINTIVO – PRÁTICA
ECLESIÁSTICA
A SEPARAÇÃO ECLESIÁSTICA
Conceito Teológico
E Bíblia ensina que tanto o crente quanto a igreja local
precisam ter comunhão com os outros crentes e igrejas locais, respectivamente
(At 15:1-21; Hb 10:24-25; I Jo 1:5-7), mas esta comunhão só pode existir quando
todas as partes aderem à verdade (Ef 4:1-6; I Jo 1:5-7). A Bíblia nos exorta a
lutar pela fé cristã e a zelar pela pureza doutrinária (Rm 16:17-18; Jd 3).
Portanto, não devemos ter nenhum vínculo orgânico, cooperação evangelística ou
comunhão cristã com qualquer denominação, igreja ou entidade religiosa que,
dizendo-se cristã, negue alguma doutrina essencial ao cristianismo (II Cr 19:2;
I Co 5:9-13; II Co 6:14-18; II Jo 7-11). Devemos nos separar também daqueles
grupos que toleram tal apostasia (II Ts 3;6, 14-15; Tt 3:10-11). Por final,
embora possamos ter comunhão pessoal com crentes verdadeiros de outras
denominações, é difícil, em nível de igreja local e associação, manter comunhão
ou cooperar com tais denominações sem limitar a nossa mensagem (Mt 28:19-20; At
20:16-21; II Tm 4:1-2).
História
No final do século XIX, começou na Alemanha um movimento
denominado modernismo, que negava todos os elementos sobrenaturais do
cristianismo. Este movimento foi exportado para os Estados Unidos através dos
seminários e começou a infiltrar as principais denominações protestantes,
inclusive a Convenção Batista do Norte. Fundamentalistas como O. W. Van Osdel,
Robert T. Ketcham e H. O. Van Guilder, tentaram durante algum tempo, purificar
a Convenção da apostasia. Quando ficou evidente que não iriam conseguir, saíram
da Convenção e formaram a General Association of Regular Baptist Churches
(Associação Geral de Igrejas Batistas Regulares), em 1932. Na década de 1950,
surgiram evangelistas e outros líderes evangélicos que rejeitavam o
fundamentalismo por ser separatista. Enfatizaram o amor e ensinavam tanto o
dever de dialogar com os apóstatas para tentar ganhá-los, quanto a
possibilidade de se manter comunhão cristã com eles. Estes receberam a
denominação de neo-evangélicos. Os batistas regulares rejeitaram a posição neo-evangélica
e, com o passar do tempo, muitos neo-evangélicos apostataram da fé. O primeiro
missionário Batista Regular chegou ao Brasil em 1935. a Associação das Igrejas
Batistas Regulares do Brasil (AIBREB) foi fundada em 1953, em Juazeiro do
Norte-CE. Embora não tenha vínculo orgânico com a Associação americana, ela
compartilha a posição separatista original desta.
Divergências Denominacionais e/ou Herética
·
A teologia liberal (antigo modernismo), a teologia
neo-ortodoxa e a teologia da libertação negam doutrinas fundamentais ao
cristianismo.
·
Existem tentativas de trazer doutrinas antibíblicas,
como a Nova Era, e o materialismo, para dentro da igreja. Um exemplo disto
seria a teologia da prosperidade.
·
O movimento ecumênico, encontrado tanto na Igreja Católica
quanto em organizações do tipo Conselho Mundial de Igrejas, tenta unir todos os
cristãos independentemente das suas crenças.
·
Existe, em grande parte do movimento evangélico, um
espírito interdenominacional, que rejeita distinções denominacionais. Os que
promovem este espírito ensinam que o amor e a união são mais importantes do que
a doutrina.
·
Também nos separamos de igrejas e entidades religiosas
que permitem a prática dos dons carismáticos.
·
Igrejas Bíblicas muitas vezes aderem a crenças e
práticas parecidas com as nossas, mas rejeitam o rótulo Batista.
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