20º DISTINTIVO –
PRÁTICA ECLESIÁSTICA
O CULTO CRISTÃO
Conceito Teológico
O propósito principal do culto da igreja é a adoração coletiva
do Deus verdadeiro e o ensino dos santos. Deus, por ser santo e unicamente
divino (Is 6:1-8), não deve ser adorado de forma profana ou leviana (Ex 30:9;
Lc 10:1-3; Mt 15:7-9; I Co 11:26-30), mas com o devido respeito, santidade e
submissão (Sl 29:1-2; Is 1:10-17; JO 4:19-24; Hb 13:15; Ap 4-5). Por isso, não
se deve introduzir práticas ou estilos musicais mundanos tais como expressões
corporais irreverentes e o uso indevido de instrumentos musicais no culto
cristão e deve-se tomar muito cuidado para usar apenas hinos e cânticos cuja
letra ensine a sã doutrina (Ef 5:18-20; Fp 4:8; Cl 3:16). A pregação da Palavra
de Deus deve ser proeminente no culto, pois somente ela é capaz de transformar
vidas e equipar o crente para a vida cristã (Ef 5:25-27; I Tm 4:13; II Tm
3:14-17; 4:1-2). Não se deve permitir que nada a substitua, minimize ou
suplante. O culto cristão não existe para satisfazer os desejos dos
participantes, mas do Senhor da igreja: Jesus Cristo (Ap 1:9-3:22).
História
Quando a Reforma Protestante começou, em 1517, a eucaristia
(Ceia do Senhor) era o foco do culto cristão e o altar ocupava o lugar central
na arquitetura eclesiástica. Toda a liturgia, inclusive a música, era em latim
e, por isso, incompreensível ao povo. Com a Reforma Protestante e Radical, a
pregação da Palavra de Deus e o púlpito foram elevados ao lugar de proeminência
no culto e na arquitetura da igreja, respectivamente. Começando com Martinho
Lutero, a música passou a ser composta na linguagem do povo e cantada pela
congregação no culto. O auge da história protestante foi atingido nos hinos de
Isaac Watts e John Newton. Em tempos recentes têm surgido algumas tendências
alarmantes no culto evangélico. O culto e a música começaram a ser vistos como
meios, não de adorar a Deus e edificar os santos, mas de atrair e evangelizar
os descrentes. Estilos musicais mundanos com letras cristãs foram introduzidos
no culto. Os hinos perderam a vez para corinhos, que no início eram refrões de
hinos. Até a pregação da Palavra de Deus tem perdido espaço para outras
atividades como consertos musicais e peças de teatro. Uma nova atitude de consumismo
tem sido dominante: pessoas freqüentam os cultos para satisfazer seus desejos
em vez de agradar e servir a Deus. A AIBREB sempre foi conservadora e tem
rejeitado estas inovações, mais recentemente, em 1989, na reunião de Belém-PA.
Divergências Denominacionais e/ou Herética
·
O movimento denominado Church Growth
(Crescimento da Igreja) tem promovido cultos do tipo seek sensitive (sensitivo
aos buscadores). Este movimento visa agradar homens, especialmente descrentes,
e resulta na diluição da adoração e da pregação.
·
Muito da música contemporânea cristã se utiliza
de formas musicais e letras impróprias à adoração de Deus por serem mundanas,
triviais, irreverentes ou profanas.
·
Muitas vezes, a execução de música na igreja ou
em concertos provoca admiração ao artista em vez de adoração a Deus.
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