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06 outubro 2012

Augusto Montague Toplady


Augustus Montagne Toplady (1740-1778)  [371] nasceu em Farnham, no condado de Surrey. Seu pai, Major no exército da Grã-Bretanha, foi morto no cerco de Cartagena (Espanha), pouco depois do seu nascimento. Estudou na renomada Escola Westminster, em Londres, e mudando-se a família para a Irlanda, fez seu mestrado em artes na Faculdade Trinity, em Dublin, capital. Foi neste país que este culto jovem inglês teve a experiência que mudou sua vida. Decidiu ir a um culto dos metodistas Wesleyanos, um braço calvinista da denominação. Foi a um celeiro, onde ouviu um evangelista leigo, James Morris, pregar sobre o texto de Efésios 6:13. Ali Toplady nasceu de novo! Nas suas próprias palavras: Estranho, que eu, que tanto tempo estava exposto aos meios da graça, pudesse ser levado direto a Deus numa parte obscura da Irlanda, com um punhado de gente reunindo-se num celeiro, e pelo ministério de um que mal podia soletrar seu próprio nome. Certamente foi o Senhor que fez isto, e é maravilhoso. A excelência do poder tem que ser de Deus e não do homem.
  Julian nos afirma que o pregador Morris realmente não era tão mal instruído. Embora humilde, possuía um cérebro privilegiado e era um orador nato. Não foi a primeira nem será a última vez que um homem das grandes cidades julga mal a capacidade e a cultura do homem simples do interior. Voltando a Inglaterra, Toplady foi consagrado ao ministério anglicano em 1762. Serviu em três Igrejas e, de 1775, em diante, pregou numa igreja Calvinista francesa em Londres. Ardente calvinista, escreveu o livro Prova Histórica da Doutrina do Calvinismo da Igreja Anglicana. Levou, em boa tradição inglesa, um debate longo e acirrado com João Wesley sobre diferenças doutrinárias. Escreveu muitos hinos. Publicou um livro de poesia sacra, Psalms and Hymns for Public Worship (Salmos e Hinos para o Culto Público). Suas obras completas foram publicadas postumamente em seis volumes, em 1825.
  Toplady, respeitado como líder evangélico espiritual, faleceu muito jovem, aos 38 anos, de sobrecarga de trabalho e tuberculose. Pouco antes de morrer, disse: Meu coração bate cada dia mais e mais forte para a Glória. Enfermidade não é aflição, dor nenhuma causa, morte nenhuma dissolução (…). As minhas orações agora estão convertidas em louvor  Julian disse dele que, mesmo que fosse às vezes um homem de palavras impetuosas: uma chama de devoção genuína queimava na frágil candeia do seu corpo sobrecarregado e gasto. (…) Sua é a grandeza da bondade.

Fonte: http://harpacrista-fragmentos.blogspot.com/2008/03/hc047-rocha-eterna.html

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