Na rodoviária, sentei-me ao lado de dois homens que estavam junto ao balcão de uma lanchonete. Não me interessei pela conversa deles até que um mencionou a morte de um amigo.
Que pena, o outro respondeu. Faz parte da vida.
Os dois ficaram em silêncio, olhando suas xícaras de café, durante alguns minutos.
Acho que não havia esperanças pra ele, comentou o primeiro.
Você estava por perto quando ele morreu?
O amigo do morto fez que sim.
Ele queria fumar, então acendi um cigarro e coloquei nos lábios dele. Isso foi tudo o que pude fazer.
O fato me impressionou profundamente. Um cigarro não é grande coisa a se oferecer a um moribundo prestes a enfrentar a eternidade.
O que nós, os cristãos, temos a oferecer aos que morrem em pecado à nossa volta?
Às vezes me pergunto se a mensagem de salvação não é, muitas vezes, substituída pelas amenidades de hoje em dia.
Ao nosso redor, almas rumam velozes para a eternidade. Elas pedem socorro. O que lhes estamos oferecendo?
(Owen C. Salway)
Nenhum comentário:
Postar um comentário