Alguns tempos atrás, um pastor postou os seguintes parágrafos no seu blog (http://romulomonteiro.blogspot.com.br/2009/03/estetica-divina-ou-opiniao-propria.html):
Muitas das discussões quanto à estética são tão ou mais acaloradas do que as discussões envolvendo ética e moral. Talvez uma das razões esteja no fato de que a grande maioria das pessoas não entende as relações entre essas duas áreas e, principalmente, suas distinções. Muitos discutem estética como se fosse ética ou moral. Ou seja, discutem questões subjetivas com se fossem objetivas.
A igualdade pressuposta (e confusa) entre a moral e estética pode ser exemplificada colocando adjetivos morais e éticos em temas estéticos. Observe: “Esse quadro renascentista está ERRADO!” ou, “Essa arquitetura é PECAMINOSA”, “A gravata do pastor é INIQUA”, “O modelo do carro do irmão João é IMPURO; ou, sendo mais positivo, “ESSA cor é SANTA”; “Esse instrumento é “de Deus”, “a estampa da roupa da irmã é VIRTUOSA”.
Para o cristão, a discussão torna-se mais acalorada, porque ele fala “em nome de Deus”. Não são poucas as vezes que, com a mesma força que se combate a fornicação (questão ética, proposicional, clara nas Escrituras), declara-se que uma determinada música (questão estética) não é santa, não é “de Deus”. A questão aqui é “Deus tem um gosto”?, ou, “Qual a estética divina?”, “Deus gosta mais de azul ou branco?”, ou “Qual o estilo musical de Deus?”, “Aonde Deus revelou Seu gosto?”; “Deus tem UM gosto musical?”, “Dois? Três….?; “Existe objetividade no gosto?”
Eu tenho duas perguntas. Primeiro, assista o vídeo:
e depois responda: esta música é bonita ou feia? E a minha opinião reflete apenas o meu gosto, ou será que a música é objetivamente feia?
Segundo, devemos apresentar coisas feias a Deus?
Mark A. Swedberg
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