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13 novembro 2012

História do hino 390 – Nada falta


Ira David Sankey, conhecido hinista americano, diz em seu livro My Life and the Story of the Gospel Hymns (Minha Vida e a História dos Hinos Evangélicos): 
  “Escreve o sr. Grape: Nossa igreja estava passando por uma reforma e o órgão foi confiado ao meu cuidado. Tive tanto prazer como nunca antes; deliciei-me tocando os cânticos da nossa Escola Dominical. Resolvi dar forma tangível a um tema que tinha em mente há algum tempo: escrever, se possível, uma resposta à bela peça do sr. Bradbury: ‘Jesus Tudo Pagou’. Fiz disto uma questão de estudo e oração e dei a público a música agora conhecida como a melodia do cântico ‘Nada falta’. Foi considerada muito pobre por meu coro e amigos, mas, minha querida esposa declarou persistentemente que era uma boa peça musical e que viveria. O tempo provou que o seu julgamento era correto.
  Pouco mais tarde o Rev. Sr. Schrick pediu-me que providenciasse qualquer coisa nova em música, e eu tinha o que lhe oferecer. Ao ouvir a peça ele expressou seu apreço por ela, e disse que a srª Elvina M. Hall havia escrito algumas palavras, as quais ele cria que iriam se adaptar bem à música. Dei-lhe uma cópia dela, e em breve foi cantada em várias igrejas e bem conhecida. Devido à sugestão de amigos, mandei uma cópia ao prof. Theodore Perkins, e esta foi publicada em ‘Sabbath Chords’. Sob a providência de Deus ela tem sobrevivido. Creio que não tem falhado em trazer algo de bom para os homens, e para a glória de Deus.”. 

História relacionada:

   Há uma história super interessante relacionada a este hino, segue: Na noite de ano novo de 1886, alguns missionários estavam realizando reuniões ao ar livre a fim de interessar os que por ali passavam para irem à missão que ficava próxima, onde seriam realizadas conferências mais tarde. Nada falta [o hino] foi cantado, e depois de um cavalheiro fazer um pequeno sermão, dirigiu-se apressadamente para a missão. Ouviu logo ruídos de passos atrás de si, uma jovem o alcançou e disse:
- “Eu o ouvi falando na reunião ao ar livre há pouco; o senhor crê que Jesus poderia salvar uma pecadora como eu?”. O cavalheiro respondeu que não havia dúvidas a respeito disto, se ela tivesse desejo de ser salva. Ela lhe disse que era uma criada e que havia abandonado o emprego naquela manhã depois de uma discussão com sua patroa. Ao estar vagueando pelas ruas no escuro, imaginando onde passaria a noite, a doce melodia do cântico a havia atraído, e ela aproximara e ouvira atentamente. Ao serem cantadas as diferentes estrofes sentiu que as palavras tinham algo a ver com ela. Através do serviço todo sentiu que ouvia exatamente aquilo que sua alma oprimida necessitava. O Espírito de Deus lhe havia mostrado quão pobre e miserável criatura era, e a levou a perguntar o que deveria fazer.
  Ao ouvir sua experiência, o cavalheiro a levou para a missão e a entregou às senhoras encarregadas. A jovem e desgarrada ovelha foi trazida a Cristo naquela noite. Foi providenciado lugar para ela na família de um ministro. Lá, ficou doente e teve que ser levada a um hospital. Rapidamente piorou e tornou-se evidente que não viveria mais por muito tempo. Certo dia, o cavalheiro que ela havia encontrado na noite de Ano Novo foi visitá-la no hospital. Após ler alguns versos escolhidos da Bíblia ele repetiu o seu cântico preferido: “Nada falta”. Ao chegar à quarta estrofe (Não encontrada no Cantor Cristão):
Quando do meu leito de morte
Minha alma liberta se levantar,
Então, havendo ‘Jesus tudo pago’,
Romperá as arcadas dos céus.
  Ela parecia desfalecer ante o pensamento da glória vindoura, repetia o coro, para ela tão precioso:
Meu pecado, sim,
Já na cruz pagou,
E por graça sem igual,
salvou-me meu Jesus.
  Duas horas depois, falecia.

Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_541.htm, que cita Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista.

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