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02 novembro 2012

NÃO TRABALHAR PARA O VENTO

Um senhor idoso e fatigado escreveu uma carta irônica para um jornal contando o que ele e a esposa fizeram para “poupar dinheiro e comprar todas as coisas que acumulamos na vida; agora, acabamos descobrindo que não precisamos delas”.
Salomão afirma que a ambição em angariar muitas coisas é igual a trabalhar para o vento (Ec 5.16).
Jesus disse: “A vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15).
Se o idoso que escreveu a carta tivesse levado a Bíblia a sério durante o tempo de acumulação, teria percebido que “a vida é mais do que o alimento, e o corpo mais do que as vestes”.
Um rei do Oriente descobriu esta verdade quando o tédio aumentou juntamente com as riquezas. Seus conselheiros lhe garantiram que ficaria livre do tédio se trocasse de camisa com alguém que fosse perfeitamente feliz. Mas quando este alguém foi encontrado, ele não tinha camisa!
Na sociedade abastada em que vivemos, nós também, muitas vezes, entendemos o ganho material como um sinal absoluto da bênção de Deus, porém a Bíblia não apoia esta ideia. O ganho a que a Bíblia se refere como “magnífico” é o da “santidade com contentamento”. Não há nada material sobre isto.
Vale mais o pouco que tem o justo, dos que as riquezas de muitos ímpios” (Sl 37.16). Isto não significa que riqueza e iniquidade andam de mãos dadas e nem que a pobreza é sinal de piedade. São moedas de diferentes valores. Alguns pobres são iníquos e alguns ricos são justos.
Mais importante que o tamanho da conta bancária, ou falta de conta, é a atitude de quem assina o cheque — ou gostaria de poder assiná-los.
Jesus ilustrou isto ao lidar tanto com os ricos quanto com os pobres. Ele não mandou que o rico José de Arimateia vendesse suas propriedades, mas exigiu isto do jovem rico. Um entendia que era mordomo das riquezas que ele controlava; o outro era controlado por suas riquezas.
É possível que o jovem rico não soubesse que o dinheiro era seu mestre até Jesus fazer o teste com ele. Foi   só então que a tristeza se abateu, pois ele “possuía muitas coisas”, e decidiu que as coisas controlariam sua vida.
O dinheiro não é a raiz de todos os males, mas o amor a ele é que é. 
Jesus também avisou que as riquezas trazem decepções e futilidade se não forem usadas da maneira correta. Ele falou sobre o perigo de armazenar riqueza para nós mesmos — sobre o perigo da ferrugem e corrupção e roubo — “porque onde estiver seu tesouro, ali também estará o seu coração”.
O idoso que escreveu a carta acima mencionada, terminou-a com um comentário amargurado: “Minha esposa anda cansada demais para polir aquela prataria toda”. Há três mil anos, Salomão anotou um conselho mais ou menos assim: “Aquele que ama a prata não se satisfará com a prata”.
Você ficará satisfeito com o fruto de sua vida de trabalho? Os esforços que você faz agora o deixarão satisfeito quando o tempo for se acabando e a eternidade estiver bem à frente?
Se Cristo for verdadeiramente o Senhor de nossas vidas, ele nos libertará da tirania das coisas materiais. Não trabalharemos para o vento, mas para os tesouros ajuntados em um lugar onde “nem a traça nem a ferrugem corroem, e onde os ladrões não entram e nem roubam”.
(Sword of the Lord)

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