Salomão Luis Ginsburg, [7, 21, 22, 24, 37, 44, 46, 47, 56, 65, 69, 71, 89, 106, 107, 110, 111, 120, 124, 125, 126, 129, 140, 142, 147, 161, 163, 168, 171, 176, 184, 189, 194, 196, 197, 198, 200, 212, 215, 217, 218, 223, 226, 227, 233, 234, 243, 255, 263, 264, 269, 272, 287, 288, 295, 297, 301, 303, 310, 322, 325, 331, 333, 337, 339, 344, 345, 354, 356, 364, 369, 382, 389, 400, 401, 406, 410, 420, 426, 427, 429, 431, 432, 434, 435, 436, 437, 440, 445, 446, 449, 457, 462, 470, 471, 474, 475, 480, 487, 500, 517, 529, 552] de origem judaica, filho de um rabino, nasceu próximo a Suwalki, Polônia, em 6 de agosto de 1867. Dos 6 aos 14 anos, viveu em Koenigsberg, Alemanha, na casa de um tio materno, onde recebeu educação aprimorada. Quando voltou para casa, não concordou com a orientação paterna, pois este queria que ele se tornasse rabino e se casasse com uma jovem de 12 anos. Resolveu fugir. Foi para Londres e lá se converteu a Cristo. Começou a sofrer perseguições. Expulso da casa de outro tio com quem morava, foi deserdado e considerado morto pela família.
Depois de vagar pelas ruas de Londres, Ginsburg foi convidado para o “Abrigo dos Judeus Convertidos”, permanecendo ali por três anos. Manifestando o desejo de pregar, estudou mais três anos na Escola de Treinamento Missionário Regions Beyond, em Londres. Teve grande alegria em compartilhar a sua fé, mesmo em face de perseguição. Numa ocasião foi terrivelmente espancado e deixado como morto num barril de lixo.
Sentindo-se chamado para obra missionária, Ginsburg foi convidado por Sarah Kalley para vir ao Brasil. No caminho, passou seis meses em Portugal para estudar a língua; passagem encurtada pela sua publicação de panfletos apologéticos que causaram furor em altos círculos eclesiásticos do país. Como Paulo em Damasco, seus irmãos tiveram de mandá-lo fora do lugar antes que algo drástico acontecesse com ele.
Chegando ao Rio de Janeiro em 1890, Salomão Ginsburg filiou-se à Igreja Evangélica Fluminense. Dirigia uma congregação da igreja e se sustentava vendendo Bíblias. Em novembro de 1891, depois de estudar a fundo o que a Bíblia dizia sobre o Batismo, foi batizado por imersão na Primeira Igreja Batista da Bahia, por Dr. Z. C. Taylor. Logo depois foi ordenado como pastor . Em 1892, foi comissionado missionário da Junta de Richmond. Ginsburg pastoreou a Primeira Igreja Batista do Recife, PE, Bahia [e também em] Campos e Niterói, RJ, além de trabalhar em Mato Grosso e Goiás, sempre evangelizando, sempre implantado igrejas. Por amor a Cristo, sofreu perseguições e prisões, mas nunca desfaleceu.
Ginsburg casou-se com Carrie Bishop, que fora instrumento na sua chamada missionária, mas, após 4 meses de casados, ela faleceu na Bahia, vitima de febre amarela. Em segundas núpcias, casou-se com Emma Morton, missionária da Junta de Richmond. Tiveram sete filhos. Salomão Ginsburg fundou o Seminário Teológico Batista do Norte, foi secretário-cerrespondente-tesoureiro da Junta de Missões Nacionais e interessou-se pela evangelização dos índios. Colaborou com vários jornais evangélicos e escreveu em periódicos seculares. Foi também colportor, vendendo Bíblias em várias cidades do Brasil.
Nos trabalhos de evangelização ao ar livre, Ginsburg usava um harmônio e seu grande talento musical. Escreveu muitos hinos belos e espirituais. O primeiro hino que traduziu foi Chuvas de Bênçãos, enquanto esperava para desembarcar pela primeira vez no Brasil. Depois de mudar-se para Recife, PE, publicou, em 1891, um hinário com 16 hinos, que chamou de O Cantor Cristão. Nos anos seguintes, continuou a adicionar hinos seus e de outros hinistas, até que, na 11ª edição constavam 106 hinos de sua autoria. O Pastor Manuel Avelino de Souza o chamou de “o Davi dos batistas brasileiros” cujos hinos são “verdadeiras mensagens e belas experiências cristãs, e (…) estão profundamente arraigados na alma dos crentes”.
http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_113
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