Edward Mote, nascido em Londres,
Inglterra, em 1797, ele relata: “Os meus domingos , passei-os nas ruas.
Tão ignorante eu era, que nem sabia que existia um Deus”. A escola que
ele freqüentava, Mote afirma, não deixava uma Bíblia aparecer, quanto
menos ser ensinada. Mas Deus tinha planos para a vida daquele garoto.
Quando jovem, foi colocado como aprendiz de marceneiro, e mais tarde
tornou-se artesão de muita habilidade.
Aos 16 anos, foi levado por seu mestre
para ouvir o estimado pregador John Hyatt. Aos seus pés Edward
converteu-se a Cristo! Mais tarde, ao se estabelecer em Southwark, um
subúrbio de Londres, com seu próprio negócio, tornou-se marceneiro de
muito sucesso e um crente muito dedicado. Como passatempo escrevia
crônicas que muitas vezes foram publicadas em periódicos de Londres.
Começou a escrever poesias e hinos, também. Foi em 1834 que ele escreveu
este hino de fé e confiança em Cristo. Assim ele contou a história:
Uma manhã, enquanto saía para o meu
trabalho, veio à minha mente que devia escrever um hino sobre a
experiência do cristão da graça do Senhor. Enquanto ia para Holbern,
compus as palavras do estribilho:
A minha fé e o meu amor
Estão firmados no Senhor,
estão firmados no Senhor.
Estão firmados no Senhor,
estão firmados no Senhor.
Durante o dia completei quatro estrofes e as escrevi.
Mote continuou a contar que, no domingo,
ao encontrar-se com um membro da igreja, esse lhe pediu que fosse
visitar sua esposa que estava gravemente enferma. À tarde, Mote se
apressou em fazer isso. O sr. King pediu que cantasse um hino, lessem as
Escrituras e orassem. Procurou o seu hinário, mas não o achou. Edward
Mote continua a contar:
“Eu disse: ‘Tenho uns versos aqui no meu
bolso, se quiser, podemos cantá-los’. Assim fizemos. Sua esposa gostou
tanto do hino que pediu que deixasse uma cópia com ela. Depois do culto
da noite, fui para casa e escrevi mais duas estrofes. Levei-as depois
para aquela irmã. Estes versos foram tão bem ao encontro das
necessidades daquela irmã moribunda, que mandei imprimir 1000 cópias
para distribuição. Enviei uma cópia a Spiritual Magazine (Revista Espiritual), sem assiná-la.”
Mote, que escreveu ao todo mais de 100 hinos, incluiu o hino no seu hinário Hymns of Praise ( Hinos de Louvor), publicado em 1836, com o título: A Base Imutável da Esperança do Pecador. Desta vez incluiu a sua assinatura.
Com a idade de 55 anos, Mote viu um sonho
ser realizado.Há muito tempo queria que houvesse uma congregação
batista no seu bairro. Em grande parte resultado dos seus próprios
esforços, Isto se realizou. Foi ele que construiu o templo. Os outros
membros da congregação queriam que Mote registrasse tudo no seu próprio
nome. Ele recusou, dizendo: “ Não quero uma capela, quero um púlpito, e
no dia que eu deixar de pregar a Cristo, podem me negar o púlpito.”
Por 26 anos Mote serviu fielmente como
pastor da igreja, saindo somente por causa da enfermidade que o levaria à
morte dentro de um ano. Pouco tempo antes do seu falecimento em 1874,
Edward Mote disse: “ As verdades que tenho pregado, eu as estou vivendo.
Servirão muito bem para morrer, também”. Como de costume naquela época,
foi sepultado no terreno da igreja. Perto do púlpito, há uma placa com a
inscrição:
“Em memória de Edward Mote, que dormiu em
Jesus em 13 de novembro de 1874, aos 77 anos de idade. Por 26 anos o
amado pastor desta igreja, pregando ‘Cristo, e este crucificado’.(I Co
2.21) como tudo de que o pecador precisa, e o santo deseja.”
Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_253.htm
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