- Bem-aventurados aqueles que compreendem meus passos vacilantes e minhas mãos trêmulas.
- Bem-aventurados aqueles que levam em conta que meus ouvidos têm que se esforçar para captar o que dizem.
- Bem-aventurados os que percebem que meus olhos já estão nublados e minhas reações são lentas.
- Bem-aventurados os que desviam o olhar simulando não ver o café por vezes entorno sobre a mesa.
- Bem-aventurados os que, com afáveis sorrisos, contentam-me, concedendo-me alguns momentos, para falar de coisas sem importância.
- Bem-aventurados os que nunca me dizem: Já me contou isso tantas vezes!
- Bem-aventurados os que sabem dirigir a conversa e as recordações para as coisas dos tempos passados.
- Bem-aventurados os que me fazem sentir que sou amado e não estou abandonado.
- Bem-aventurados os que compreendem quanto me custa encontrar forças para carregar a minha cruz.
- Bem-aventurados os que me facilitam a passagem final para a pátria com amabilidade e boas maneiras.
Pr. José Infante Júnior
(Trad. e adapt. do M.C. da Revista espanhola “Serviço a la Iglesia” - Madri)
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