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23 dezembro 2013

DEUS SE TORNOU HOMEM

Jesus, partilhando da glória de Deus, antes de o mundo existir, amado pelo Pai antes da fundação do mundo, nasceu de uma virgem.
Quando Maria, coberta pelo poder do Supremo, adentrou o campo sagrado da maternidade no estábulo de Belém, ela voltou para casa com o Eterno nos braços, o Filho de Deus!
Cada um dos músculos de Jesus foi uma roldana divinamente movimentada. Cada um de seus nervos foi divinamente manuscrito. Cada osso, divinamente esculpido. Cada palpitar de seu coração, um pulsar divino. Cada respiração, um sussurro santo. Pensamento de Deus, vontade de Deus, propósito de Deus, envolvido em mortalidade. Isso era Jesus.
O nascimento virginal de Cristo, onde se firma a credibilidade da Bíblia e a vida pura e perfeita de Jesus, é o alfa de nossa fé cristã. Aceite isto, e tudo mais se encaixará perfeitamente. Rejeite isto — aceite as conclusões ímpias da descrença moderna segundo a qual Jesus era da terra mesmo, e não veio do Céu — e com esse vergalhão sinistro manchando a hora de seu nascimento, o cristianismo é pura falsidade, a civilização é puro engano, toda a história não passa de charada sem sentido, a vida e obra inteiras de Jesus são postas em dúvida.
Jesus, Filho do Homem! Jesus, Filho de Deus! Os dois em um só!
Como homem, se cansou; como Deus, ele disse: “Vinde a mim todos vós que estais cansados, e eu vos aliviarei”.
Como homem, teve sede; como Deus, ele ofereceu água viva.
Como homem, ficou com fome; como Deus, ele alimentou milhares com o lanche de um garoto.
Como homem, foi tentado em todas as coisas, assim como somos; como Deus, ele jamais pecou, e surpreendeu seus adversários com a pergunta: “Quem de vocês me convencerá de pecado?”
Como homem, sofreu ao se separar dos amigos; como Deus, ele prometeu nunca os deixar sem consolo, e que iria retornar.
Como homem, foi desprezado pelos homens; como Deus, “todos os anjos de Deus o adoraram”.
Como homem, chorou junto ao túmulo de Lázaro; como Deus, ele ressuscitou Lázaro de entre os mortos.
E este Cristo maravilhoso, que “nasceu da semente de Davi, em carne”, colocou-se “debaixo da lei para redimir os que estavam sob a lei”. Ele se colocou debaixo da lei que foi feita para pecadores, e não para os justos.
Sua encarnação o colocou sob condenação que era nossa — ele que nunca fez nada para merecê-la. O motivo da condenação estava em nós que havíamos pecado e “carecíamos da graça de Deus”, em nós que “havíamos seguido cada qual o seu caminho”, em nós que nos desgarramos como ovelhas, em nós que abandonamos a luz a favor das trevas porque nossas obras eram más.
Assim, para nós que merecíamos a morte, Cristo se colocou sob a lei e morreu sob a lei, mas sua morte deu fim “à lei da retidão”. Feito sob a lei, Jesus sofreu o castigo da lei, doloroso como era.
É uma alegria transbordante saber que Jesus lidou completamente por nós com as reivindicações da lei. A obrigação de cumprir a lei foi para sempre tirada de nossas mãos por Jesus Cristo. Ele mesmo lidou, no interesse dos pecadores, com a lei, cumprindo suas reivindicações santas até o fim. Ele fez isso sob as condições humanas que abraçou de livre vontade, para que, pela fé, o relacionamento entre ele e os pecadores fosse real, uma comunidade de devedores de um lado e os méritos de Cristo do outro lado!

(Dr. Robert G. Lee)

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