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07 agosto 2018

FUNDAMENTALISMO OU FANATISMO?

Ao definir que é fundamentalismo, a mídia se mostra sempre toda confusa. Ao usar o termo fundamentalista, a mídia invariavelmente a classifica como: pessoas que seguram cobras, falam em outras línguas, curandeiros divinos, ativistas sociais, seguidores de uma seita, fanáticos religiosos, grupos terroristas, religiosos orientais, racistas inveterados.
E com o acréscimo de religião falsa, emocionalismo desvairado, conturbação política, violência e ódio, a mídia busca incluir os fundamentalistas bíblicos nessa lista. Deixo registrado que eu afirmei que os únicos e verdadeiros fundamentalista hoje são os fundamentalistas bíblicos. Vou explicar com uma ilustração bem simples.
Existe apenas um raça-pura na vida animal. As pessoas falam em cachorro, gato, ovelha ou porco raça-puro. Isso não existe. Esses animais podem ser de sangue puro, contudo o único raça-pura do mundo é o cavalo de corrida.
Um cavalo da raça Clydesdale — cavalos especializados em tração — pode ter força e determinação que ofusca um cavalo de corrida, mas ele não pode ser registrado como puro-sangue. Um cão de caça pode ser tenaz e longevo como um puro-sangue, mas nunca será classificado como tal. Uma vaca pode ser campeã na produção de nata e leite, mas nunca será uma puro-sangue.
Nenhum animal pode ser classificado como sangue-puro simplesmente porque é forte, bonito ou determinado. O cavalo de corrida é um puro-sangue só porque sua genealogia pode ser estabelecida em termos absolutos.
Ninguém é fundamentalista só porque é zeloso, destemido, dedicado, corajoso ou abnegado. A pessoa é fundamentalista porque abraça dogmaticamente a verdade bíblica. Jesus diz em João 17.7: “Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade”. Jesus torna a verdade bíblica o padrão para a fé, doutrina, atitude e serviço.
O fundamentalista obedece ao governo e às leis da terra e submete-se às autoridades, a não ser que elas queiram usurpar a autoridade de Deus.
O fundamentalista não explode aeroportos, não sequestra aviões nem faz reféns.
O fundamentalista não destrói a vida humana. Ele não pega serpentes nas mãos, não bebe veneno nem coloca a mão em chapa ardente só para provar que tem fé. Ele não pratica fanatismo religioso.
O fundamentalista não constrói uma comunidade religiosa onde se pratica orgias sexuais. Ele se opõe ao aborto, homossexualismo, promiscuidade, pornografia, drogas, bebida alcoólica, imoralidade, tirania, e comunismo. Ele é adepto da família e promove a vida familiar forte e santa.
O fundamentalista não é intolerante. Para ele todas as pessoas têm a liberdade de escolher no que deseja crer e praticar, desde que não ameace o bem-estar do próximo. Contudo, o fundamentalista insiste em afirmar que Deus tem apenas um caminho para o Céu: o sangue de Jesus Cristo.
O fundamentalista ama a Deus e ao seu povo; ele ama a igreja. Ele deseja e busca a salvação dos perdidos. Ele ama seu país e sua bandeira, e está pronto a defende-lo contra qualquer inimigo que tente destruir essa liberdade. Ele está pronto a se opor ao erro e defender a verdade.
O que a mídia geralmente chama de “fundamentalismo” o que não passa de fanatismo; existe vasta diferença entre os dois. O fundamentalista abraça a verdade e tenazmente se agarra a ela, praticando a Palavra de Deus.
O fundamentalista é zeloso, mas seu zelo é disciplinado e temperado pela verdade. 
O fanático, de acordo com os dicionários, é possuído de opiniões desenfreadas e desordenada. Tem zelo excessivo influenciado por religiões, revoluções, ambição política, ativismo social, preconceito racial, e outras coisas. Em geral, ele é impulsionado e levado pelo racismo e preconceito e é dado a sonhos esquisitos e ao emocionalismo em vez de ser disciplinado pelo julgamento saudável baseado na verdade.
Acho que é hora de darmos aos fundamentalistas bíblicos um tratamento justo.
(Al Dickerson)

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