Dentro do peixe, Jonas orou ao SENHOR, o seu Deus (Jn 2.1).
O que será que Jonas pensou durante aqueles três dias em que ficou dentro do peixe? Não temos como saber, mas o fato é que por fim ele orou e Deus atendeu a sua oração, fazendo com que o peixe o vomitasse na praia.
O que acontecera? Jonas era um profeta, alguém que Deus encarregava de levar mensagens divinas às pessoas. Ele tinha recebido a tarefa de pregar em Nínive, a capital do império assírio. Mas Jonas não quis cumprir sua incumbência pois isso significava levar a palavra de Deus a gente que não fazia parte do seu povo. Por isso, tentou fugir da presença do Senhor. A partir desse momento, a sua vida despencou ladeira abaixo: primeiro, ele desceu a Jope, uma cidade portuária no litoral oriental do Mediterrâneo. Em seguida, embarcou em um navio e desceu para o porão, onde se deitou e adormeceu. Quando veio a tempestade e Jonas acabou confrontado com o fato de que sua fuga tinha causado as dificuldades para o navio, os marinheiros o jogaram ao mar, onde ele afundou ainda mais. Estava praticamente no fundo do abismo quando um peixe enviado por Deus o engoliu, salvando-o da morte certa e dando-lhe tempo para pensar. Foi quando Jonas orou a Deus.
O fato é que, pelo seu arrependimento e oração a Deus dentro do peixe, Jonas escapou da derradeira descida: a morte. Naquela situação tão crítica, Jonas reconhece a soberania de Deus e se compromete a obedecer-lhe novamente (v.9), ganhando uma nova oportunidade para cumprir sua tarefa (v.10).
É fácil achar que Jonas foi tolo em tentar fugir de Deus, mas não fazemos o mesmo? Enfrentamos muitos tombos e escorregões antes de reconhecer que o caminho de Deus pode ser difícil, mas certamente nos trará menos sofrimento do que nosso próprio jeito de fazer as coisas. Assim, não relute em obedecer à vontade de Deus. Que as nossas quedas do passado nos ajudem a lembrar de olhar para cima, confiando na orientação de Deus. – MM
Mesmo que a orientação de Deus pareça difícil, ainda é melhor obedecer do que afastar-se do Senhor.
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