Dai-me ouvidos… Porque estou cheio de palavras (Jó 32:10, 18).
Elifaz, Bildade e Zofar esgotaram seus argumentos. Jó, por sua vez está em silêncio. Agora entra em cena uma nova personagem – Eliú – cujo nome significa “o próprio Deus”. O Espírito de Deus falará por meio dele (1 Pedro 4:11).
A inadequação humana foi amplamente demonstrada. Sua incapacidade de permanecer firme na provação ficou comprovada em Jó; a inutilidade do consolo dos homens ficou patente na atitude de seus amigos. Nesse momento em que a “sabedoria terrena” falhou, a “sabedoria que desce lá do alto” virá através de Eliú (Tiago 3:14-17). Os quatro anciãos ficarão mudos diante desse homem mais jovem que eles.
Eliú teve bom senso. Esperou pacientemente até que os discursos anteriores terminassem. Os jovens precisam aprender a ouvir. Em primeiro lugar, porque isso é sinal de sabedoria (Tiago 1:19). O conhecimento e a experiência dos mais velhos geralmente são maiores que os dos mais novos! Em segundo lugar, porque é sinal de boas maneiras.
Contudo, tais considerações não evitaram que Eliú fosse cheio de ira. Ira justa. A glória de Deus estava sendo colocada em jogo por Jó e seus amigos. E, quando isso acontece, o fiel filho de Deus não pode lidar com a questão de maneira branda. Mas também não pode incorrer em dois perigos muito comuns: nem se vangloriar e nem fazer acepção de pessoas (v. 21).
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