Com as reformas que estavam acontecendo com Lutero e
Zwínglio, muitos crentes queriam levar mais adiante essas reformas, por
divergirem de alguns pontos abordados por eles. Essas reformas surgiram no séc.
XVI em diversas partes, sem que houvesse conexão direta entre seus focos, mas
foi em Zurich (Suíça), que vemos isso acontecendo pela primeira vez. Os
anabatistas defendiam a separação da igreja com a sociedade, rejeitavam o
batismo infantil, os cristãos não deveriam pegar em armas para defenderem a si
mesmos, nem a pátria e também eram igualitários. Eles surgiram em 21 de Janeiro
de 1525, quando o Conrado Grebel batizou Jorge Blaurock na fonte da Praça de
Zurich. Esse nome foi dado por considerarem que o primeiro batismo não era
válido, por não ser por imersão, passando assim, a rebatizarem as pessoas que
já haviam sido batizadas. Em alguns lugares foi decretada a pena de morte para
os Anabatistas, muitos morreram afogados, queimados e esquartejados. Neste
contexto surgem os Anabatistas Revolucionários, onde Menno Simons abandonou o
sacerdócio católico e se converteu ao movimento Anabatista em 1536 na Holanda e
depois se tornou tão influente que os que o seguiram foram chamados de
Menonitas, porém, com as perseguições muitos foram para a Rússia, depois para a
América do Norte, e nos séc. XIX e XX para a América do Sul.
Vimos também que alguns fatores que contribuíram para
o crescimento dos Anabatistas na Suíça, foram o Ambiente de Liberdade do país e
a presença de um número razoável de líderes religiosos capazes e radicais.
Tendo como personagens principais Conrado Grebel e Jorge Blaurock. Os
Anabatistas cresceram bastante em Zurich e conseguiram organizar 70
congregações, sendo que muitas sucumbiram com a perseguição.
Observamos os Anabatistas na Alemanha, onde o nome foi
aplicado a todos os radicais, sem exceção. Vimos que um líder que se destacou
na Alemanha foi Baltazar
Hubmater que tinha alguns príncipios importantes, como
a Supremacia das Escrituras, a Liberdade Religiosa e o Batismo dos Regenerados.
Os Anabatistas nesse país foram perseguidos tanto pelos católicos como pelos
luteranos.
E para finalizar vimos que
na Inglaterra por volta de 1573 havia, possivelmente, uns 50.000 anabatistas.
Rosemeire Maria da Silva Gouveia
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