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Como Chegar?

22 outubro 2012

Pais cristãos! Vão observar toda essa cena passivamente?


O Cenário

Escolas de qualquer sociedade refletem os padrões da própria sociedade que as abrigam e as mantêm. Nesse sentido, sabemos que se a estrutura da família está sendo atacada; se as âncoras de comportamento estão sendo removidas; se o encorajamento à disciplina pessoal tende a desaparecer; se o individualismo egoísta é pregado – as escolas serão meras comunidades nas quais encontraremos a mesma formação e deficiências morais, nos alunos, nos professores e até no próprio ensino. Sociedades disciplinadas e preservadoras de padrões morais abrigam escolas disciplinadas e incentivadoras da moralidade; sociedades permissivas, escolas permissivas. A sempre desejável flexibilidade, idealmente, não deve ser aleatória, mas exercitada dentro de limites transparentes e confiáveis. No meio de nossa sociedade, com bases morais cada vez mais desacreditadas e atacadas, pais que procuram dirigir os seus lares sob padrões diferentes, coerentes com a instituição da família; aqueles que se preocupam na formação de seus filhos em algo mais do que indivíduos egoístas irresponsáveis; principalmente, aqueles que se empenham no direcionamento de suas famílias sob os padrões das prescrições de Deus, encontradas nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento – podem chegar às raias do desespero na procura de escolas que sejam promotoras e não destruidoras de princípios básicos necessários à educação das crianças.
Mas, nessa busca insana, precisamos dar continuidade à nossa pausa para reflexão. Será que as escolas estão apenas devolvendo à sociedade o que dela recebeu? Serão elas tão “neutras” assim, ou têm um papel muito mais relevante do que pensamos, como geradoras de uma compreensão inadequada de vida, aos nossos filhos? Nossas escolas são polos independentes de metodologia e filosofia educacional, ou possuem alguma coerência e direcionamento próprio que estão servindo de estímulo, em vez de freio, à dissolução de nossas famílias e da sociedade?
Pais cristãos! Vão observar toda essa cena passivamente? Vão continuar desinteressados na forma de educação dos seus filhos? Vão deixar de lado suas responsabilidades e achar que “esse negócio de educação é com a professora e diretora da escola”. Não é fácil ter disposição para realizar certos questionamentos. Mais difícil ainda é penetrar nos detalhes de todo esse campo de pensamento que parece restrito a um grupinho de especialistas, a uma classe sacerdotal imune a questionamentos. Mas não dá para “deixar como está”. Mesmo que não compreendam todos os aspectos da educação moderna e do seu respaldo filosófico, os pais devem se aperceber que nas escolas onde estão os seus filhos a questão é muito mais profunda do que “como as coisas estão sendo ensinadas”; na realidade, eles devem demonstrar intenso interesse com o conteúdo ministrado às suas crianças e com o tipo de formação existente na escola. Estão inculcando ideias erradas de “liberdade” às crianças? Estão deixando elas perdidas, sem rumo, quando mais precisam de direcionamento? Estão dando justificativas para a imoralidade dos nossos dias, em vez de reforçarem os padrões de moralidade? Qual o conceito de verdade, que está sendo ensinado? Aquele que nega a possibilidade da existência da verdade objetiva, como nos ensina a Bíblia, ou o que mergulha as crianças em um mar de subjetivismo e as deixa, igualmente, confusas e incertas? Os pais devem inquirir persistentemente – o que estão ensinando aos nossos filhos?
Trecho do livro: O que estão ensinando aos nossos filhos?, de Solano Portela, Lançamento de outubro de 2012, Editora Fiel

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