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12 abril 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 2, dia 20)

Números 11-14


Números 11

 (1) E ACONTECEU que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial. (2) Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. (3) Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles. (4) E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? (5) Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. (6) Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos. (7) E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio. (8) Espalhava-se o povo e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco. (9) E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, o maná descia sobre ele. (10) Então Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do SENHOR grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés. (11) E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste sobre mim o cargo de todo este povo? (12) Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz? para que me dissesses: leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que juraste a seus pais? (13) De onde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer; (14) Eu só não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim. (15) E se assim fazes comigo, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixes ver o meu mal. (16) E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali estejam contigo. (17) Então eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu não a leves sozinho. (18) E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer? Pois íamos bem no Egito; por isso o SENHOR vos dará carne, e comereis; (19) Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias; (20) Mas um mês inteiro, até vos sair pelas narinas, até que vos enfastieis dela; porquanto rejeitastes ao SENHOR, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito? (21) E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro. (22) Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem? (23) Porém, o SENHOR disse a Moisés: Teria sido encurtada a mão do SENHOR? Agora verás se a minha palavra se há de cumprir ou não. (24) E saiu Moisés, e falou as palavras do SENHOR ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs ao redor da tenda. (25) Então o SENHOR desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois nunca mais. (26) Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e do outro Medade; e repousou sobre eles o espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. (27) Então correu um moço e anunciou a Moisés e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. (28) E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proíbe-lho. (29) Porém, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR pusesse o seu espírito sobre ele! (30) Depois Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel. (31) Então soprou um vento do SENHOR e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia, de um lado e de outro lado, ao redor do arraial; quase dois côvados sobre a terra. (32) Então o povo se levantou todo aquele dia e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial. (33) Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e feriu o SENHOR o povo com uma praga mui grande. (34) Por isso o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Ataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo. (35) De Quibrote-Ataavá caminhou o povo para Hazerote, e pararam em Hazerote.

Números 12

 (1) E FALARAM Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. (2) E disseram: Porventura falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu. (3) E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. (4) E logo o SENHOR disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três. (5) Então o SENHOR desceu na coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou a Arão e a Miriã e ambos saíram. (6) E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele. (7) Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa. (8) Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do SENHOR; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés? (9) Assim a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. (10) E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa. (11) Por isso Arão disse a Moisés: Ai, senhor meu, não ponhas sobre nós este pecado, pois agimos loucamente, e temos pecado. (12) Ora, não seja ela como um morto, que saindo do ventre de sua mãe, a metade da sua carne já esteja consumida. (13) Clamou, pois, Moisés ao SENHOR, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures. (14) E disse o SENHOR a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial, e depois a recolham. (15) Assim Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram a Miriã. (16) Porém, depois o povo partiu de Hazerote; e acampou-se no deserto de Parã.

Números 13

 (1) E FALOU o SENHOR a Moisés, dizendo: (2) Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre eles. (3) E enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel. (4) E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur; (5) Da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori; (6) Da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné; (7) Da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José; (8) Da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num; (9) Da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu; (10) Da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi; (11) Da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi filho de Susi; (12) Da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali; (13) Da tribo de Aser, Setur, filho de Micael; (14) Da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi; (15) Da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui. (16) Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué. (17) Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã; e disse-lhes: Subi por aqui para o lado do sul, e subi à montanha: (18) E vede que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito. (19) E como é a terra em que habita, se boa ou má; e quais são as cidades em que eles habitam; se em arraiais, ou em fortalezas. (20) Também como é a terra, se fértil ou estéril; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias das uvas. (21) Assim subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate. (22) E subiram para o lado do sul, e vieram até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito). (23) Depois foram até ao vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens, sobre uma vara; como também das romãs e dos figos. (24) Chamaram àquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel. (25) E eles voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias. (26) E caminharam, e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles, e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. (27) E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto. (28) O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque. (29) Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão. (30) Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela. (31) Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. (32) E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. (33) Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos.

Números 14

 (1) ENTÃO toda a congregação levantou a sua voz; e o povo chorou naquela noite. (2) E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito! ou, mesmo neste deserto! (3) E por que o SENHOR nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? (4) E diziam uns aos outros: Constituamos um líder, e voltemos ao Egito. (5) Então Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos perante toda a congregação dos filhos de Israel. (6) E Josué, filho de Num, e Calebe filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes. (7) E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pela qual passamos a espiar é terra muito boa. (8) Se o SENHOR se agradar de nós, então nos porá nesta terra, e no-la dará; terra que mana leite e mel. (9) Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR, e não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais. (10) Mas toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do SENHOR apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel. (11) E disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo? e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele? (12) Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e te farei a ti povo maior e mais forte do que este. (13) E disse Moisés ao SENHOR: Assim os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles. (14) E dirão aos moradores desta terra, os quais ouviram que tu, ó SENHOR, estás no meio deste povo, que face a face, ó SENHOR, lhes apareces, que tua nuvem está sobre ele e que vais adiante dele numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite. (15) E se matares este povo como a um só homem, então as nações, que antes ouviram a tua fama, falarão, dizendo: (16) Porquanto o SENHOR não podia pôr este povo na terra que lhe tinha jurado; por isso os matou no deserto. (17) Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça; como tens falado, dizendo: (18) O SENHOR é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração. (19) Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia; e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui. (20) E disse o SENHOR: Conforme à tua palavra lhe perdoei. (21) Porém, tão certamente como eu vivo, e como a glória do SENHOR encherá toda a terra, (22) E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, (23) Não verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que me provocaram a verá. (24) Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança. (25) Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos amanhã e caminhai para o deserto pelo caminho do Mar Vermelho. (26) Depois falou o SENHOR a Moisés e a Arão dizendo: (27) Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra mim. (28) Dize-lhes: Vivo eu, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros. (29) Neste deserto cairão os vossos cadáveres, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; (30) Não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. (31) Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, porei nela; e eles conhecerão a terra que vós desprezastes. (32) Porém, quanto a vós, os vossos cadáveres cairão neste deserto. (33) E vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos, e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste deserto. (34) Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento. (35) Eu, o SENHOR, falei; assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto se consumirão, e aí falecerão. (36) E os homens que Moisés mandara a espiar a terra, e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra, (37) Aqueles mesmos homens que infamaram a terra, morreram de praga perante o SENHOR. (38) Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram com vida. (39) E falou Moisés estas palavras a todos os filhos de Israel; então o povo se contristou muito. (40) E levantaram-se pela manhã de madrugada, e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui, e subiremos ao lugar que o SENHOR tem falado; porquanto havemos pecado. (41) Mas Moisés disse: Por que transgredis o mandado do SENHOR? Pois isso não prosperará. (42) Não subais, pois o SENHOR não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos. (43) Porque os amalequitas e os cananeus estão ali diante da vossa face, e caireis à espada; pois, porquanto vos desviastes do SENHOR, o SENHOR não estará convosco. (44) Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cume do monte; mas a arca da aliança do SENHOR e Moisés não se apartaram do meio do arraial. (45) Então desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os até Hormá.

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